Chapter 17

2364 Palavras
Harry decidiu que valia a pena acordar cedo no primeiro dia de aula, nem que fosse apenas para ver a expressão no rosto de Snape quando Tom se sentou ao lado dele e conseguiu arrastar o espião para uma conversa tranquila. A julgar pela expressão no rosto de Snape quando ele saiu do Salão rapidamente, Tom provavelmente o ameaçou, não que Harry se importasse muito; o homem merecia o que tinha conseguido. Um flash de um garotinho se escondendo de seu pai gritando que Harry tinha escolhido da mente de Snape dois anos antes abrandou o adolescente e ele terminou o café da manhã com um olhar triste. Tom observou seu antigo inimigo sair do Salão com uma carranca. O que há de errado? Tom? Ei, nada. Só pensando. Sobre o que? Harry fez uma pausa e Tom percebeu que o garoto estava considerando sua resposta. O que você disse para Snape? Eu disse a ele para não interferir na próxima vez que eu quiser falar com um ou dois de meus alunos a sós. Você o ameaçou. Bem, sim. Não. Por que não? Apenas, não, foi tudo o que Harry disse antes de voltar sua atenção para outra coisa. Tom se recostou na cadeira com o cenho franzido. Agora , o que Harry estava escondendo sobre Snape? -~*~- Tom entrou na classe do sétimo ano quando o sinal tocou. Todos o observavam com curiosidade enquanto ele colocava os livros que havia coletado em seu quarto durante o período de passagem em sua mesa. Tom lembrou que essa turma havia passado por seis professores de Defesa Contra as Artes das Trevas em tantos anos; eles queriam saber quanto tempo ele duraria. Tom se virou para encarar os curiosos rapazes e moças, captando o olhar de todos por um breve momento antes de falar. "Sou o professor Brutùs. Para responder à pergunta, sei que todos estão morrendo de vontade de perguntar, só estou aqui este ano. Sorte sua. "Agora, eu sei que você teve alguns professores muito ruins nos últimos anos, correto?" Ele não ficou surpreso ao ver uma mão acenando ao lado de Harry. "Senhorita Granger?" Hermione parou por um breve momento, aparentemente surpresa que seu novo professor soubesse o nome dela sem olhar para o rolo dele ou qualquer coisa, antes de soltar a língua. "Bem, senhor, o professor Lupin foi muito bom, assim como Moody." "E o DA!" Seamus Finnigan ligou de repente. Doze pares de olhos se voltaram para encará-lo, e Dean, que estava sentado ao lado do irlandês, deu-lhe um soco. Tom sorriu, recostando-se contra a mesa e cruzando os braços sobre o peito. "Oh, eu já ouvi sobre a infame Armada de Dumbledore," ele assegurou. "Um bom trabalho, Sr. Potter. E eu acredito que foi a Srta. Granger que teve a ideia?" Hermione corou enquanto Harry revirava os olhos. "Claro, professor. É por isso que dois dos membros morreram no ano passado." O silêncio encheu a sala quando Harry olhou de volta para sua mesa. Apenas... parecia certo ficar em silêncio por aquele breve momento, e nem mesmo Tom ou os sonserinos o interromperam. "Desculpe," Seamus murmurou de repente. A vida voltou ao quarto novamente quando Harry se virou para sorrir para seu companheiro de casa. "Sem problemas. Apenas, faça-nos um favor e não venha para a aula bêbado novamente." Risos encheram a sala enquanto o irlandês corava intensamente. "Embora eu tenha medo de soar como o Professor Snape, acalme-se," Tom gritou. A sala se aquietou com sorrisos satisfeitos. "Bom. Agora, em seu sétimo ano, você deveria estar aprendendo sobre algumas das Artes das Trevas que ainda são legais, e, deixe-me assegurar-lhe, há muito poucas delas. Eu também posso mergulhar em algumas das as Artes não tão legais, já que não sou de regras, e duvido que muitos de vocês aqui também sejam." Risos se seguiram a isso. "Bom. Com isso, eu quero acrescentar que eu nunca vou submeter um aluno a algo que eu não acho que eles sejam capazes de lidar, e eu espero o mesmo de você. Especialmente-" Tom levantou uma sobrancelha para onde os sonserinos se reuniram em um canto, cercados por Ravenclaws e o mais longe possível de qualquer grifinório, "-nossos sonserinos. Mantenha-o limpo aqui. Você realmente não quer que eu mande você para o diretor, eu mesmo não quero ir ao diretor." Mais risadas. "Agora, do nosso especialista em Defesa Contra as Artes das Trevas, Sr. Potter?" Tom olhou para onde Harry estava levantando a mão pacientemente. "Professor Brutùs, eu sei que a promotoria está envolvida neste assunto, mas você não deveria passar por todos os alunos e descobrir o que todos nós sabemos?" "Muito boa pergunta. E, sim, eu vou. Estarei postando avisos nos quadros de avisos sobre as vezes em que quero que alunos diferentes venham me ver para uma breve verificação. Vou ligar para todos, já que, ao contrário Sr. Potter, eu não sei nada sobre nenhum de seus talentos." Tom acenou para a mão levantada. "Sr. Nott?" "Senhor, por pura curiosidade, qual é a sua posição sobre os assuntos mundiais atuais?" Theodore Nott perguntou. "O que é isso, uma aula do governo trouxa?" Tom franziu a testa, irritado. "É uma pergunta válida," Draco Malfoy apontou. "Uma pergunta válida pode ser ignorada, Sr. Malfoy. A menos, é claro, que todos nós gostaríamos de anunciar nossas opiniões sobre a atual situação política?" "Ei, eu orgulhosamente apoio o Lorde das Trevas," Draco retrucou. "E todo mundo sabe disso." "Sim, só porque seu pai foi jogado em Azkaban novamente," Ron gritou. "Ron..." Harry gemeu. "Você quer vir aqui e dizer isso, Weasel?" "Draco!" Harry gritou. Draco poupou um breve olhar para Harry antes de se sentar e esculpir coisas em sua mesa novamente. Rony riu. "Você também, Rony," Harry disse bruscamente. Um olhar para os furiosos olhos esmeralda abrandou Ron imediatamente. "Bem, Sr. Potter. Você gostaria de dar a aula, então?" Tom perguntou, divertido e realmente muito impressionado. Ele não esperava que Draco desistisse tão rápido, nem Ron controlasse seu temperamento depois de olhar para Harry. "Ah, não. Eu só vou lidar com explosões improvisadas," Harry retrucou sarcasticamente. Um professor normal teria levado pontos por seu tom. Tom bufou. "Muito bem. Cinco pontos para a Grifinória por controlar seus colegas de classe." Ele olhou ao redor da sala de aula. "Artes das Trevas," ele disse de repente, voltando ao assunto em questão, "não é algo para se mexer. Alguém pode me dar um exemplo? Sr. Potter." Harry sorriu. "Bem, eu acredito que Voldie-" "Voldie?" Tom perguntou bruscamente com uma contração, interrompendo Harry. "Ora, sim, senhor. A maioria das pessoas realmente não gosta quando eu digo Voldemort." Como se para provar o ponto de vista de Harry, quase toda a classe pulou. Tom fez uma careta. "Nesta aula, Sr. Potter, você pode se referir a ele como Voldemort." Todos pularam novamente. "Na verdade, eu vou até permitir que você o chame de psicopata insano. Qualquer coisa menos-" Tom estremeceu levemente, " -Voldie ." Harry suspirou. "Claro senhor." Tom assentiu para ele continuar. "Como eu estava dizendo, Voldie-" "Potter!" gritou Tom. Os sonserinos escondiam sorrisos enquanto todos os outros tentavam não rir muito. Harry apenas parecia confuso. "Senhor?" "Detenção. Esta noite. Agora, fique de boca fechada pelo resto da aula." "Sim senhor." Harry assentiu. Mas, quando Tom voltou a obter os efeitos do uso das Artes das Trevas de outros alunos, Harry encantou o giz para escrever " VOLDIE " em grandes letras verdes brilhantes no quadro. Tom viu cerca de dois minutos depois. " Expelliarmus ," ele sussurrou, pegando a varinha de Harry antes de limpar o quadro e voltar para a aula. Novamente. Harry passou o resto da aula fazendo beicinho. -~*~- "Harry, você é brilhante!" Harry sorriu para Draco e o resto da turma enquanto o cercavam a caminho do almoço. "Obrigado, Dray." "Como você se safou tão bem? Eu poderia jurar que ele te enfeitiçou," Blaise disse do outro lado de Draco. Os grifinórios olhavam nervosos para os sonserinos, mas Harry os ignorou. "Marcus e eu somos amigos. Nos encontramos no verão novamente e os gêmeos Weasley o enviaram para o Professor Dumbledore para um trabalho." "Marcus?" Hermione franziu a testa para sua amiga. "Realmente, Harry, chamando um professor pelo primeiro nome." Harry revirou os olhos. "Ah, definitivamente. Assim como Ginny e eu passamos duas horas com ele na noite passada." "Você fez?" Ron perguntou de repente. "Bem, sim." "Oh. Eu queria saber onde você tinha ido..." Esta declaração veio de Dean Thomas. Hermione ofegou de repente. "Harry, você já conseguiu sua varinha de volta?" Harry suspirou. "Oi. Não. Vou pegá-lo quando chegarmos ao Salão Principal. Ele colocou no bolso, se bem me lembro." "Realmente, desarmar um aluno assim." Hermione resmungou novamente. Todos reviraram os olhos. As cabeças se viraram quando o grupo de sétimos anos entrou no Salão Principal, conversando; era uma visão estranha. Harry imediatamente apontou para Tom e acenou para seus colegas. "Eu vou pegar minha varinha de volta agora." Um coro de "Boa sorte, Harry" o seguiu enquanto Harry se aproximava da Mesa Principal. Snape o encarou, mas o olhar de Tom era cauteloso. "O que você quer, Potter?" Snape latiu. Tom deu ao Professor de Poções um olhar irritado enquanto Harry falava. "Bem, eu estava me perguntando se você estava planejando me devolver minha varinha, Marcus?" Severus e todos os outros ao alcance da audição se assustaram e se viraram para observar Tom, que estava sorrindo levemente. "Você, Harry Potter, é mais problema do que vale, mas, sim, você pode ter sua varinha de volta." Tom estendeu a varinha, mas a tirou do alcance de Harry quando o menino a agarrou. "O que você aprendeu com isso?" "Para nunca chamar Voldemort de 'Voldie' na sua presença." Harry suspirou, revirando os olhos. "Boa." Tom entregou a varinha. "E, da próxima vez, não me deixe pegar você desprevenido, hum?" "Sinto muito." Harry se virou e começou a voltar para sua mesa, enviando um Voldie mental para o Lorde das Trevas. Tom fez uma careta. -~*~- Harry bateu suavemente na porta do escritório de Tom e a porta se abriu. Tom fez uma careta para ele. "Entre, seu pirralho." "Ah, eu feri seus sentimentos?" Harry brincou, pulando para fora do caminho quando Tom deu um tapa em seu traseiro. Tom lançou um Feitiço Silenciador e então levou Harry para uma sala de estar conjugada que Harry não se lembrava de nenhuma outra vez em que estivera no escritório. "Sente-se, você." "Você está realmente com raiva de mim?" Tom suspirou e esfregou os olhos. "Harry, eu realmente não me importo se você me trata como um amigo na escola, inferno, eu não me importo se você assumir minha classe, mas você tem que ser mais cuidadoso com a equipe!" "Por que?" Harry perguntou. Tom estava sentado em uma poltrona bagunçado, algo que Harry estava cada vez mais acostumado a ver durante o verão. "Severus aparentemente disse a Dumbledore que ele acredita que eu estou trabalhando para mim. Passei meu período livre explicando a Alvo Dumbledore o que aconteceu na aula e porque você ficou sem sua varinha depois." "Oh." Harry arrastou o pé no chão. "Eu sinto Muito." Tom balançou a cabeça. "Você não poderia saber que Severus entregaria a informação." "Eu sabia." "O que?" "Eu sabia. Eu sabia que ele contaria," Harry murmurou, ainda observando seus sapatos. Tom juntou dois e dois. "Então, Severus é o espião." "Sim." "E é claro que você não me diria isso antes." "Você o teria matado!" Tom estreitou os olhos para um ponto na parede, em uma direção diferente de Harry. "Provavelmente." "Tom, por favor..." "Por que diabos você está protegendo ele?!" Os olhos escarlates brilharam com uma fúria fria quando pousaram em Harry. "Porque ele me protege, e muitas outras pessoas que eu gosto, mesmo que ele nos odeie. Ele salvou minha vida no primeiro ano quando Quirrell tentou me jogar da minha vassoura. No terceiro ano ele veio atrás de nós quando nos encontramos com Sirius. No quarto ano, ele voltou a espionar você para nos dar informações que salvaram vidas. No quinto ano, ele enviou Dumbledore e o resto da Ordem para nós no Ministério. No ano passado, ele protegeu todos os alunos da floresta de feitiços perdidos enquanto a Ordem terminava a luta com os Comensais da Morte." "Não me diga que você acha que deve a ele uma dívida de vida, Harry." "Não. Ele, aparentemente, ainda está pagando uma dívida de vida com meu pai." Harry deixou seus olhos esmeralda travarem com as chamas escarlates que o observavam. "Mas eu não vou deixar você matá-lo, não importa o quê." "Por que diabos não?!" "Eu o respeito, Tom! Droga!" Tom franziu os lábios e desviou o olhar. "Você respeita um homem que te odeia." "E eu amo pra c*****o o homem que está tentando me matar há dezesseis anos. Vai entender," Harry atirou de volta. Tom suspirou e olhou para Harry com olhos cansados. "Talvez eu não devesse ter voltado aqui. Você está com raiva de mim agora." Harry apertou os lábios. "Prometa-me. Prometa-me que você não vai se virar e matá-lo na próxima chance que tiver." Tom suspirou novamente. "Eu não vou matá-lo, mas também não vou confiar nele com informações importantes." "Justo." Harry assentiu. "Você ainda está com raiva de mim?" Harry piscou surpreso com o tom magoado na voz de Tom. "Todo dia é uma nova surpresa para você, Tom." Ele sorriu. "E eu gosto de surpresas." Tom balançou a cabeça e fez sinal para Harry se sentar com ele, o que Harry fez, sentando em seu colo. "Agora, então, sobre toda essa coisa de 'Voldie'..." "É encantador." "Eu não vou tolerar isso." "Bem, atualmente, você está sentado..." "Você sabe o que eu quero dizer." "Você vai me dar uma detenção toda vez que eu te chamar de Voldie?" "Sim." "Ah, bom." Harry descansou a cabeça no peito de Tom. "Pirralho mimado," Tom murmurou. Harry sorriu. "Você gosta disso." "Não posso negar o óbvio, posso?" "Não comigo. Eu conheço você muito bem." "Eu deveria esperar que sim." "Oh?" "Sim. Se alguém me conhecesse tão bem, eu teria que matá-los. Eles saberiam demais ." Harry apenas riu.
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