Ao cruzar a porta do escritório de Saymon, Claire sentiu o peso do mundo cair sobre seus ombros como um manto invisível. O som da porta se fechando atrás dela foi abafado, mas, dentro de sua mente, soou como o estalo de uma sentença irrevogável. Seu coração martelava forte, um compasso descompassado de angústia e medo. As mãos, úmidas e trêmulas, m*l sabiam onde se esconder. Sarah, ainda organizando alguns documentos em sua mesa, ergueu o olhar assim que percebeu Claire saindo. A expressão da jovem falava mais do que qualquer palavra poderia. Seus olhos, levemente arregalados, denunciavam uma inquietação que não conseguia disfarçar. — Você está bem? — Sarah perguntou, sua voz suave, quase gentil demais para aquele ambiente tão carregado. Claire forçou um sorriso, um reflexo automático d

