CAPÍTULO 03

1225 Palavras
                                                                       Dhaedra Paixão        Saio bufando depois daquela gafe e dou de cara com o fofoqueiro do Nico me esperando.      - Amiga conta tudo pra mim, aquela delícia é mesmo o nosso novo chefe?_ sabia que ele não ia perder a oportunidade para fazer uma fofoca.      - Sabia sua bixa safada, não aguenta as bolas e vem correndo querendo saber da desgraça dos amigos, tem vergonha não?     - Nossa como está azeda mulher posso saber o porquê? Olha acho que você precisa de uma noite de sexo quente para acalmar. Quanto tempo não transa? Sabe que dá má sorte ficar sem ne?_ responde ele todo engraçadinho, sabe tudo sobre mim e ainda pergunta.     - Você sabe que estou sem sexo a um bom tempo e já sei que dá má sorte estou cheia dela hoje, tá vendo não?_ digo e sai andando para o estoque não quero ver mais ninguém hoje.     O dia passa e quando vejo já é hora de ir, me ajeito pego minhas coisas e saio, quando estou na rua já escuto Nico me gritando.     - Dhae vamos fazer algo hoje?_ reviro os olhos por causa do apelido, faço sinal com a cabeça para ele me seguir já que moramos perto um do outro, ou como quase sempre dormimos na casa um do outro.     - Hoje não Nico estou morta e chateada pelo dia de merda._ ele me olha sorrindo gentil.     - Não falei para irmos para uma balada mona, e sim para sua casa ou a minha se quiser, comemos besteiras e assistimos série, a final trabalhamos amanhã._ olho para ele com os olhos brilhando e falo.     - Já disse que te amo hoje? Que não vivo sem você em minha vida? E que vai bancar tudo hoje?_ ele que estava todo cheio pelos elogios se vira para mim de uma vez me fazendo parar a caminhada e fala.     - Sabia que esse elogios vinha com algo a mais, sua vaca pão dura da próxima é a sua vez de bancar não quero nem saber._ sorrio para ele e respondo.     - Você é o melhor dos melhores meu amor. Mais sabe que sobre pagar veremos isso na próxima kkkk._ ele cai na risada junto comigo. Seguimos nosso caminha até meu apartamento que é a um quarteirão antes do dele. Andamos cinco quarteirões até um prédio azul bebê, modesto e com simpáticas florzinha no pequeno jardim. Moro aqui a mais o menos uns quatro anos, desde que sai da casa de minha mãe.     Abro o portão branco e entro no prédio com Nico logo atrás, comprimento o Seu Hélio o porteiro baixinho e roliço com um aceno de cabeça e sigo para o elevador apertando o botão do terceiro andar. - Nico amorzinho, assim que entrarmos vou para o banho e você faz o pedido das comidas está bem?_ bato os cílios de forma fofa e gentil, ele me olha de canto e responde com um riso debochado.      - Nem pensar querida, você toma banho e eu relaxo no sofá até você sair, depois do meu banho pedimos a comida, porque toda vez você começa a comer sem mim._ não aguento e começo a rir, porquê faço isso mesmo, vou saindo do elevador com ele vem atrás também rindo, abro a porta jogo os sapatos para o lado e a bolsa no sofá e corro direto para o banheiro.    Depois do banho, já trocada vou para a sala me sento no sofá e ligo a TV para esperar o Nico, começo a passar os canais mais nada me prende. Meus pensamentos vão direto para meu chefe e aquela voz grossa e firme que me intimida mais também excita, aqueles olhos castanhos que me chama para mergulhar naqueles lagos escuros, aquele cabelo meio arrumado e meio bagunçado, em como fica s*x com aqueles óculos e terno que dão um ar de seriedade e masculinidade, as mãos grandes que poderia me apertar e agarrar quando quisesse sem nem pedir, o que seria capaz de fazer com aquela boca maravilhosa? Aquela voz em meu ouvido sussurrando coisas safada, começo a me arrepiar só de pensar.     - Ahh! c****e Nico quer me matar? _ viro para ele cheia de ódio e ele segura a outra almofada na frente do rosto e se defende com ela.     - Estou te chamando faz uns dez minutos e você estava olhando para a TV fazendo uma cara de tarada, aí joguei a almofada desculpa amiga, mas no que estava pensando?_ fala fazendo caras e bocas, respiro para não mata-lo, agora olha para mim com a curiosidade estampada no rosto, esperando para ver se falo algo. Viro para o lado e faço cara de paisagem.     ‐ Estava pensando em comida, numa pizza suculenta, em uma coca geladinha com limão, um sorvete de morando com calda e granulado por cima, humm chega dar água na boca, vamos pedir?_ respondo fazendo minha melhor cara de faminta, não vou contar para ele que pensava em nosso chefe, se fizer isso ele vai me zoar até a morte.    Meio ressabiado ele me analisa e depois concorda, mas tenho certeza que não comprou minha história e vai me vigiar para tentar descobrir algo. Depois de um tempo a comida chega e vamos escolher a série.     - Você tem certeza de que essa série é boa Nico? Às vezes você tem um o gosto meio duvidoso._ desde que estamos tentando escolher a nova série para assistirmos ele está dizendo que vai ser essa, mas eu nunca assisti.     - Já disse e repito mulher, essa série vis a vis é a melhor, principalmente a zulema e a macarena._ e de novo diz a mesma coisa, reviro os olhos e decido acreditar nele.      Acabamos vendo uns 4 episódios da série e realmente amei, devoramos toda a pizza e metade do pote sorvete, estou explodindo. Olho no relógio do celular e descido que vou dormir se não me atraso amanhã.     - Nico vai dormir aqui né?_ pergunto já sabendo a resposta, levanto e me estico toda, para alongar as costas.     - Você sabe que vou, o quarto de hóspedes está limpo pelo menos?_ fecho a cara e olho para ele, que ri e levanta para recolher a bagunça do tapete da sala.     - Não vou nem responder “Frederico”, vamos organizar aqui e ir dormir porque já não basta hoje o dia de merda amanhã desejo que seja muito melhor e começar chegando atrasada não dá. Já fui pra sala do chefe logo de primeira amanhã não quero nem chegar perto dele.      - Por Deus não me chama assim mulher má. Eu também não quero, mais se ele quiser eu vou até ele correndo._ começo a rir do fogo do Nico.    Depois de terminar de arrumar, vou ao banheiro faço minha higiene, dou boa noite para meu amigo e corro para a cama, me deito e relaxo, quando estou quase pegando no sono ele volta aos meus pensamentos, como posso ficar pensando em um homem que não conheço, e ainda mais pensamentos tão quentes assim.    Eu deitada sobre a cama e ele em cima de mim me cobrindo com o calor do seu corpo, me beija de um jeito urgente e ardente que me incendeia e consome mais fogueira de São João. Desce beijos por meu pescoço até no ombro arrepiado meu corpo todo, acabo dormir com esses pensamentos quente.
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