Pré-visualização gratuita Capítulo 01 Elisângela
Elisângela Narrando
O despertador tocou às seis da manhã, como sempre. Eu me espreguicei, sentindo a pressão da rotina puxar meus ombros antes mesmo de sair da cama. Não reclamava, era uma escolha minha. Desde que decidi que faria meu casamento com o meu próprio dinheiro, sabia que teria que trabalhar duro. Dei logo aquele pulo da cama, indo direto para o chuveiro. Como de rotina, tinha que ser aquele banho dos pés à cabeça.
Vesti o uniforme preto e branco, prendi os cabelos em um coque firme e saí de casa com a bolsa atravessada no corpo. No ponto de ônibus, algumas pessoas já esperavam. Dei um bom dia discreto e fiquei no canto, mexendo no celular.
Quando o ônibus chegou, entrei e me sentei pela janela. Estava cansada, mas sabia que o dia seria longo. Meu celular vibrou com uma mensagem de Liliane, minha colega de trabalho.
Meu nome é Elisângela. Sou morena, tenho cabelo longo, passando da cintura, cintura fina, seiios redondos e avantajados, uma bundä empinada e pernas torneadas. Meus lábios são carnudos, tenho 1,50 m de altura e 20 anos. Ainda sou virgem, mas estou com os hormôniös à flor da pele, louca para me liberar, para sentir o Daniel me possuir com força. Tenho algumas fantasias, uma delas vai ser desejada por dois homens, na mesma noite, mas prometi que só me entregaria para ele depois do casamento.
Mensagem On
Liliane: Corre, amiga! Alexandre tá de mau humor do carälho hoje. Melhor chegar sem dar muito na vista.
Elisângela: Segura as pontas aí, amiga. Tô chegando.
Respondi, respirando fundo.
Liliane: Tô fazendo o máximo, amiga.
Eu ri baixinho. Alexandre, o dono da lanchonete onde trabalhava, sempre tinha dias de humor duvidoso.
Mensagem Off
Assim que o ônibus parou, segurei firme a bolsa e corri na direção da lanchonete, que ficava uns 500 metros dali.
Ao chegar, passei pelo balcão e vi Liliane e Jadson já servindo os primeiros clientes. Alexandre estava no caixa, falando ao telefone com cara fechada.
— Bom dia! — cumprimentei, amarrando o avental na cintura.
— Finalmente, hein? — Alexandre respondeu, sem paciência. — Começa limpando as mesas, que hoje tá cheio.
Peguei um pano e comecei a limpar as mesas. Mäl tinha começado e já sentia os olhares masculinos pesando sobre mim. Era sempre assim. A maioria dos clientes era composta por homens que achavam que podiam dizer o que quisessem.
— Ei, princesa, me traz um café e um sorriso? — um homem de meia-idade jogou para mim, com um sorriso nojento.
Ignorei e segui atendendo.
— Não faz essa desfeita, moça bonita. Eu só quero um pouquinho da sua atenção.
Antes que eu pudesse responder, Alexandre se aproximou.
— Tá esperando o quê, Elisângela? Atende logo o cliente.
Fechei a cara, mas obedeci. Aqui quem tá precisando sou eu. Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Servi o café sem falar nada e voltei para trás do balcão.
— Você devia ser mais simpática — Alexandre comentou, encostado no caixa. — Isso aqui é um comércio, você tem que saber lidar com o público.
— Eu sei lidar, mas não sou obrigada a ouvir cantada o dia todo — retruquei, sem paciência.
Liliane se aproximou, rindo.
— Fica calma, amiga. Hoje à noite é folga, né? Vai ver o Daniel? — falou, se referindo ao meu noivo.
— Vou sim. Quero fazer uma surpresa para ele. Tô pensando em liberar antes do casamento.
— Hum...— Jadson riu. — Surpresas são perigosas.
Balancei a cabeça, rindo também.
O dia passou entre pedidos, pratos quebrados e mais comentários indesejados. Quando o relógio bateu seis da tarde, finalmente tirei o avental e peguei minhas coisas.
— Até amanhã, pessoal! — me despedi de todos.
— Boa sorte na surpresa! — Liliane piscou para mim.
— Obrigada, amiga. — Falei, dando um beijo nela. Fiz sinal para o ônibus e entrei.
O ônibus estava lotado, mas consegui um lugar. Encostei a cabeça na janela e respirei fundo.
Amanhã seria mais um dia igual, mas pelo menos hoje à noite eu poderia relaxar com Daniel.
Assim que cheguei em casa, já comecei a me desmontar. Tirei o uniforme e fui direto para o banho. A água quente desceu pelo meu corpo, lavando o cansaço do dia. Me senti renovada, aproveitei para fazer aquela esfoliação dos pés à cabeça, finalizando com óleo de uva para deixar a pele bem hidratada. Verifiquei os pelos das axilas e da virilha.
— Limpinha, cheirosinha e lisinha. Elisângela, tá pronta para o uso — falei para mim mesma e sorri, balançando a cabeça.
Saí do banho dando aquelas batidinhas com a toalha no corpo para tirar o excesso de água. Passei desodorante, reforcei com um creme de frutas vermelhas e borrifei um perfume doce pelo corpo. Fui até o guarda-roupa e peguei um vestido nem muito colado no corpo e nem muito solto, jogando no corpo sem nenhuma peça íntima por baixo.
— O que você sempre quis, estou pronta para te dar, Daniel. Você estava contando nos dedos a vontade de ter esse corpinho na sua cama. Me aguarde, que eu tô chegando.
Passei um creme para pentear no cabelo, finalizei com reparador de pontas e joguei o cabelo de lado. Dei uma batidinha com pó compacto no rosto para tirar o efeito de pele suada, coloquei um salto não muito alto e peguei minha bolsa, colocando o celular dentro.
Ele sempre dizia que sentia saudades, que m*l podia esperar pelo casamento. Era a oportunidade perfeita para passarmos um tempo juntos.
Peguei as chaves extras que ele havia me dado e saí. Chamei o Uber e, em poucos minutos, ele chegou. Minha respiração estava ofegante, um frio na barriga. Eu sabia que estava pronta.
Assim que o Uber parou em frente à casa em que iríamos morar depois do casamento, senti meu coração bater rápido enquanto subia os degraus da casa que seria nossa. Pensava na cara de surpresa e no sorriso dele ao me ver ali, sem avisar.
Mas, ao me aproximar da porta, algo fez meu estômago revirar.
Havia um barulho. Risadas abafadas.
Franzi o cenho e apertei a maçaneta com cuidado.
Ao abrir a porta devagar, segui pelo corredor, o som ficando mais claro. A porta do quarto estava entreaberta. E foi ali, naquele instante, que o meu mundo desmoronou.
— Isso, Daniel, mete gostoso na sua putinhä. — Eu sabia de quem era a voz, mas meu estado de choque não me deixou raciocinar.
Daniel estava na cama. Mas não estava sozinho.
O corpo dele se movia sobre uma mulher.
E quando confirmei quem era, o choque me fez perder o ar.
— A minha própria irmã... — sussurrei para mim mesma.
O gosto amargo subiu pela garganta. O tempo pareceu parar.
As risadas e gemidos cessaram quando Daniel percebeu minha presença na porta. Ele pulou da cama, os olhos arregalados, com o paü duro e sem camisinha.
— Elisângela, eu...
Eu não ouvi. Não conseguia. Meu peito subia e descia rápido, a visão embaçada.
Minha irmã puxou o lençol para cobrir o corpo, mas não disse nada.
O silêncio foi quebrado por um único som: o das minhas chaves caindo no chão.
— Eu te odeio, Daniel. Eu te odeio, Elaine... — Eu nem conseguia expressar o que sentia ao vê-los ali. Ela sempre me apoiou, e agora...
Sem pensar, girei nos calcanhares e corri. Saí da casa sem olhar para trás, sentindo as lágrimas quentes descerem pelo meu rosto.
Na rua escura, estendi a mão para o primeiro ônibus que passou. O motorista abriu a porta, e eu entrei, ainda em prantos.
Sentei no fundo e abracei meu próprio corpo, tentando conter os soluços.
— Como ele pôde...? Como ela teve coragem...? — sussurrei para mim mesma, enquanto a dor apertava meu peito.
O ônibus seguiu rodando pela cidade. O tempo passava, mas eu não via nada, apenas flashes da cena horrível que acabei de presenciar.
— Eles estavam rindo... Rindo de mim esse tempo todo? Com certeza...
Meu peito doía mais a cada lembrança.
— Idiöta... Como fui idiöta...
O ônibus foi esvaziando, até que só restaram eu e o motorista.
— Moça! — a voz do motorista me despertou. — Chegamos ao terminal. Precisa descer.
Pisquei, desnorteada. Nem tinha percebido que o tempo havia passado.
Desci devagar, os passos incertos. Olhei ao redor e percebi que não fazia ideia de onde estava.
À minha frente, do outro lado da rua, um bar ainda estava aberto. O som alto e as risadas das pessoas se misturavam ao cheiro de bebida, que foi a única coisa que senti.
Atravessei a avenida e entrei sem pensar.
Mas nem o barulho da música, nem as risadas abafavam os gemidos que ecoavam em minha cabeça.
Andei como se estivesse desfilando, com a mente aérea, e segui até o balcão. Sentei de frente para o barman, um homem de meia-idade com um sorriso largo. Tive a impressão de que o conhecia de algum lugar.
— O que vai ser, moça?
Tentei sorrir, mas meus lábios não obedeceram.
— Me dá a bebida mais forte que você tiver.
Ele arqueou uma sobrancelha, mas obedeceu. Assim que o copo foi colocado à minha frente, virei de uma vez.
— Outra.
O barman serviu mais uma dose.
— Tá tudo bem com você? — perguntou, parecendo preocupado.
Soltei um riso sem humor.
— Se você estivesse a um mês do seu casamento e pegasse sua noiva na cama com seu irmão, você estaria bem?
Os olhos dele se arregalaram.
— Putä que pariu... Você não matou ele, não, né? — perguntou com uma expressão preocupada.
Sorri de lado e mordi o canto da boca.
— Devia ter feito isso. Matado os dois. — falei, batendo o copo no balcão.
O barman ficou em silêncio por um instante, depois colocou a mão sobre a minha.
— Moça...
Puxei minha mão devagar e ergui o copo.
— Só me dá mais uma. — falei, mordendo os lábios e percebendo que a respiração dele ficou meio ofegante.
Comecei a sentir calor. Ajeitei a alça do vestido e vi que ele estava olhando para meu decote. Ri, balançando a cabeça e revirei os olhos.
— Elisângela? — uma voz chamou minha atenção.
Olhei para o lado e reconheci um dos clientes da lanchonete. Gato pra caralhø. Sempre me respeitou, sempre me defendeu dos outros clientes que tentavam fazer gracinha comigo no trabalho.
— Nicolas? — Ele puxou uma cadeira e sentou ao meu lado no balcão.
— Já vi que você é boa de nome. Natan, me dá um copo aí que eu vou acompanhar a Elisângela. Qual é o motivo da comemoração? — olhei para ele, depois para o barman.
— Vocês são irmãos? — perguntei, confusa.
Nicolas passou a língua nos lábios e olhou para o barman, que eu acabei de descobrir que se chamar Natan.
— Sim, somos. — os dois responderam juntos, com um sorriso que fez minha intimidadë pulsar na hora..
Continua.....
🔥 RECADINHO DA AUTORA 🔥
Essa histórïa nasceu de um dos meus CONTOS ERÓTICØS... mas cresceu, pegou fogo e virou uma obsessão.
Se você ama um romance proibido, cheio de desejo, tensão e reviravoltas, então esse livro é o seu lugar.
E já aviso: esse é um livro quente, intenso, onde o prazer ultrapassa os limites. Aqui você vai se perder em uma história de trisal, onde dois irmãos e uma mulher vão desafiar as regras, o destino e até o próprio coração.
Aqui você vai encontrar: poder, segredos, paixão, desejo incontrolável e um amor que desafia o impossível.
Vem comigo viver essa aventura.
De uma humilde autora pra você, leitora quente e corajosa.
Te espero nas próximas páginas.
AVISO LEGAL
Esta obra é fruto da imaginação da autora. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, lugares ou situações reais é mera coincidência.
🚫 Proibido para menores de 18 anos.
Contém cenas de viølência, sexø e linguagem imprópria.
Todos os direitos desta obra estão reservados. A reprodução, distribuição ou compartilhamento em formato digital (PDF, ePub ou qualquer outro), sem a autorização expressa da autora, é proibida por lei.
A viølação desses direitos é considerada crime, conforme a Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que regulamenta os Direitos Autorais no Brasil, podendo resultar em sanções cíveis e criminais.
A distribuição não autorizada desta obra é crime.
Respeite o trabalho de quem cria com amor, suor e dedicação.
Quer saber sobre as postagens?
Siga nas redes sociais: @aut_jm_martins_
Com carinho (e um toque de safadeza), JM MARTINS.