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O Ceo e a faxineira

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Sinopse

Amber é uma moça jovem rica e mimada, que sofre com a perda do patrimônio de sua família após seu pai perder tudo depois de um golpe, com isso ela e sua mãe precisam se mudar para a periferia a fim de terem um teto sobre suas cabeças, um local hostil, onde ninguém dava a ela uma oportunidade de trabalho.

Amber consegue o emprego e uma empresa que ela jamais poderia sonhar, porém a função pelo qual ela é contratada é algo que ela se quer poderia imaginar, em uma semana ela pensa em desistir, mas a situação fica cada vez pior em casa e ela entende que naquele momento aquele humilde emprego de faxineira, é o pote de outro atrás do arco íris, e logo revelariam e trariam a ela coisas e pessoas que ela se quer poderia esperar.

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01 | Mudança
Amber Brown * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * O dia amanhecera cinzento, combinava em muito com o meu estado de espírito, mas isso já não era importante, o que eu sentia, ou o que eu deixava de sentir não mudava a minha realidade, e ela era muito pior do que eu gostaria de viver, minha vida era perfeita, eu não tinha o que reclamar, mas tudo mudou da água para o vinho em questão de o que ? Dias ? Horas ? Levantei e fui até a janela para observar o jardim, seria a última vez que eu o veria, e muito provavelmente, eu realmente jamais o veria de novo, desci as escadas e vi mamãe sentada no sofá, os olhos perdidos, olhando para um ponto fixo, ela com certeza deve estar muito mais desorientada do que eu com tudo que nos aconteceu. — Bom dia! Mamãe ! — Disse tentando parecer animada — Já arrumou as suas coisas ? Ela nem se dignou a responder-me, apenas apontou para as malas da Balenciaga organizadas ao lado do chapeleiro bem próximo à porta, mamãe nunca precisou economizar, comprava absolutamente tudo que desejasse, e eu por inferência, tinha o mesmo direito que ela, pelo menos os nossos pertences pessoais o banco não confiscou, eu só pensava que poderia vender essas malas no e-bay por um valor suficiente para nos manter por alguns meses. Não tínhamos mais funcionários que pudessem ajudar-nos, todos debandaram assim que recebemos as notificações da justiça confiscando a nossa mansão localizada no coração de Upper East Side, olhei ao redor, eu cresci nessa mansão, todas as minhas lembranças são oriundas daqui, dava-me um aperto imenso no peito ao saber que papai fez dívidas o suficiente para perdermos o nosso lar para quitá-las. — Vamos ficar bem ! — Afirmei nada convencida do que eu mesma falava naquele momento, mamãe apenas assentiu. Sem demoras peguei o meu celular, que também não fora confiscado e abri o aplicativo do Uber para solicitar um transporte para o que seria agora a nossa residência temporária. Como não poderíamos simplesmente ser jogadas na rua, o advogado de mamãe, amigo de anos de papai nos ofereceu sua casa no Brooklyn que havia passado recentemente por uma reforma, e era usada por ele como renda extra, ele alugava para trabalhadores e afins, o mesmo disse que o último locatário tinha saído da casa e ela estava vazia, poderíamos ficar lá por seis meses enquanto nós procurássemos um trabalho, ou algo que pudesse custear o valor do aluguel, eu tinha recém completado dezenove anos, não seria difícil arrumar um emprego em alguma lanchonete, ele nos daria seis meses de cortesia em consideração ao tempo trabalhado com papai. Se considerar o tanto de dinheiro que ele ganhou nesse período, ele deveria era dar a casa para nós, mas isso também não seria viável, a mansão foi vendida por trinta e oito milhões de dólares, e nem todo essa valor foi capaz de quitar as dívidas, além dos carros e das ações, tudo para pagar uma dívida de um golpe que ele tomou, tudo como garantia, olhei para as malas que estavam no meu colo, visto que nem todas couberam na mala do carro, realmente tivemos sorte de não terem confiscado os nossos bens pessoais. Tínhamos muitas roupas de marca, muitas malas, muitas joias, a verdade é que dentro daquelas malas havia uma pequena fortuna, que tão logo estivéssemos acomodadas na casa emprestada eu faria questão de organizar para vendê-las, com certeza seria possível custear o aluguel por um bom tempo com ela, e é claro, a nossa sobrevivência. Eu não fui para a faculdade no ano anterior, pois tive uma discussão com papai sobre a profissão que eu queria seguir, ele exigia que eu me formasse em administração para assumir a empresa, mas eu sempre sonhei em trabalhar com maquiagens, eu disse que me inscreveria no curso de química, trabalharia com cosméticos, mesmo que o meu maior prazer fosse fazer maquigens, de todos os tipos, inclusive aquelas escabrosas usadas em filmes, mas sabia que papai nunca aceitaria, então a química era um meio para um fim, mas ele era esperto, percebeu o meu intento e logo tirou de mim essa possibilidade. Perdi os prazos das matrículas, e agora com toda essa turbulência que enfrentamos, foi até melhor que eu não estivesse em uma, pois sem a menor sombra de dúvidas, não teriamos como custear uma vida de estudos no momento, então apenas agradeci por não ter que abrir mão disso, caso eu de fato tivesse conseguido conquistar a vaga de quimica que eu estava interessada. A viagem até o Brookling foi longa, mamãe dormia ao meu lado, eu estava me sentindo temerosa do que iriamos encontrar, mas estava tentando ser otimista, esperava de todo meu coração que a casa fosse minimamente confortável, tinhamos tanto em nossa mansão, e agora eu sabia que teríamos pouco, muito pouco nessa nova casa, ao menos teríamos um teto, pensei, tentando me consolar, mas isso só me trouxe mais raiva ao saber que a culpa por isso havia sido de papai. Tão logo o carro chegou ao destino eu sai do carro para avaliar com calma a nossa nova moradia, a casa era geminada e de dois andares, havia uma escada a frente que dava acesso a porta principal, olhei a largura dela, e era ridicularmente pequena, senti vontade de chorar ao notar o cubiculo que teriamos que morar, meu quarto na mansão era maior que essa casa inteirinha, fechei meus olhos me contendo para não cair no choro, até que escuto a voz do motorista. — Deu noventa dólares a corrida ! Me senti miserável ao lembrar que eu tinha apenas duzentos dólares na carteira por pura sorte, pois eu iria sair e tinha sacado o dinheiro, porém minha amiga Lyn não pode por algum problema em casa e com isso o dinheiro acabou ficando guardado, dei a ele a nota de cem com muito pesar e peguei os vinte dólares de troco, pensando em quanto tempo aquele valor ali duraria até que eu precisasse arrumar mais. Mamãe me abraçou e eu correspondi seu abraço, não notamos quando o motorista se foi, ficamos nós duas chorando silenciosamente enquanto olhavamos nossa nova casa com tristeza e algo muito parecido com ódio, papai havia feito besteiras e nós estávamos pagando o preço por isso, não era justo, nem um pouco, não sei quanto tempo passou, apenas me dei conta da estupidez que estávamos fazendo quando mamãe começou a gritar. — SOLTA ISSO ! ! ! ! NÃO É SEU ! ! ! — Seu grito era estridente, mas pude perceber o medo na sua voz, girei o corpo imediatamente para conseguir ver o que acontecia, e a cena era completamente assustadora. Três homens enormes estavam catando nossas malas, e minha mãe tentava inultimente puxar sua frasqueira onde eu sabia que estavam guardadas suas joias mais caras, num impulso eu tentei ajudá-la, apenas para sentir um tapa poderoso em meu rosto que me fez perder completamente o eixo, fiquei tonta, já não escutava nada, minha cabeça rodava, eu não consegui ver muita coisa depois disso apenas sentia minha cabeça girar com força, continuei escutando os gritos de mamãe, os gritos dos homens, como um borrão, não dava para entender o que eles falavam. Depois de alguns minutos, que eu não saberia estimar senti minha consciencia voltando lentamente, então consegui enfim me erguer do chão e o que vi me deixou completamente desolada, mamãe estava caida ao chão, em prantos, segurando com força algo que eu não conseguia ver o que era, e nenhuma, absolutamente nenhuma das nossas malas estavam ali, todas nossas roupas, nossos pertences pessoais, nossas roupas de marcas, perfumes, bolsas, joias, calaçados, não tinhamos mais absolutamente nada. Respirei fundo sentindo o desespero me corroer profundamente, não era só questão dos itens mais intimos, mas era uma questão de sobrevivencia, só a venda de uma daquelas malas vazias já nos sustentaria por um ano, se fossemos economicas e vivessemos apenas com o necessário, duas malas daquelas nos daria algum conforto e alguns passeios ainda, somando as jóias ainda tinhamos uma pequena fortuna que nos sustentaria por alguns anos sem muitos luxos, não era possível que absolutamente tudo que tinhamos para nos salvar da desgraça havia sido levado em questão de segundos. Senti meu coração acelerar descompassadamente, olhei ao redor, avistei inumeras janelas abertas, muitas pessoas nos olhavam, mas nenhuma delas vinha nos ajudar, quando notaram que eu já tinha os flagrado, alguns fechavam as janelas, outros continuavam nos olhando, me senti completamente humilhada por estar naquela posição, eu não era a pessoa que estava jogada no chão, eu era a pessoa que jogava os outros no chão, e agora estava aqui, largada como um mendigo na rua, me levantei correndo, peguei nos braços de mamãe e a ajudei a se erguer, tão logo fiz isso corremos para dentro da casa afim de fugir de mais olhares curiosos. Depois que entramos tranquei imediatamente a porta, rindo da minha estupidez, já nos levaram tudo, o que mais poderiam nos levar, respirei fundo tentando entender o tamanho da desgraça que nos assolava, eu tinah esperanças, e todas elas estavam naquelas malditas malas, eu não tinha mais nada agora, me virei para olhar para a sala, por sorte havia um sofá, não precisariamos sentar no chão, mas era apenas isso, mamãe sentou nele chorando, eu não sabia o que fazer, olhei em volta para tentar me situar, vi ao lado a cozinha, havia o básico, tinha uma geladeira, fogão e microondas, segui até lá, haviam algumas louças e talheres velhos, senti nojo deles. Olhei para uma porta que havia ali ao lado e vi um lavabo, era tão feio que me encheu de mais tristeza ainda, sai dele e fui até outra porta que havia na sala, tinha uma jardim na parte de trás. e havia também uma maquina de lavar velha, pensei imediatamente que não tinha nenhuma roupa para lavar ali, apertei os punhos tentando manter meu desespero contido, eu não podia perder a cabeça agora, eu precisava pensar em alguma solução, duvido muito que mamãe me ajude com algo, ela provavelmenete só vai chorar e chorar e chorar e me mandar arrumar um trabalho. Subi a escada velha de madeira e vi acima dois quartos, logo entrei no primeiro e vi que havia uma cama de casal, uma escrinhanhia. um closet pequeno e um banheiro, me encaminhei até a segunda porta, agradecendo aos céus que havia outro banheiro nele, pelo menos eu não precisaria dividir o mesmo com mamãe, dos males o menor, esse quarto era do mesmo tamanho do anterior e continha a mesma mobília, bem, pelo menos não dormiriamos no chão, retornei a sala e vi mamãe acariciando algo em sua mão, fui até ele para ver o que ela tinha conseguido salvar. — Graças a Deus ! — Exclamei quando vi que ela tinha ali uma de suas aliaças cravejada com diamantes — Podemos penhorar, vai nos ajudar por algum tempo, não temos mais nada de valor, todas as bolsas, roupas, malas e joias se foram, ainda bem que conseguiu salvar algo — Falei me sentindo ligeiramente alivida. — Não vamos vendê-lo — Mamãe exclamou fechando as mãos com um gesto protetor ao anel. — É minha joia preferida, já não basta eu ter perdido absolutamente tudo que eu tinha? Não perderei isso também — Terminou me deixando incrédula com sua afirmação. — Mas mamãe! Não sei se olhou ao redor — Disse enquanto andava circulando aquela sala absurdamente minuscula — mas não temos mais nada, a única coisa de valor que temos é esse bendito anel, e caso não o vendamos, não teremos o que comer hoje. — Você pode arrumar um emprego para nos sustentar — Falou se levantando e indo em direção a escada — Mas não vou vender o anel — Eu posso arrumar um emprego, mamãe, e vou, porém até lá precisaremos de dinheiro — Você tem alguns dólares na sua carteira, eles não a levaram não é ? Tenho cem dólares no meu sapato, por precaução guardei aqui, dará para as primeiras compras, até que você começe a trabalhar, mas não venderei a joia — Disse em seguida se abaixando para pegar o dinheiro escondido em seu sapato e jogando em cima do sofá, antes de dar ordens — Vá ao mercado e compre comida pra o mês, quando retornar, nós vamos até alguma loja de pobre comprar algumas mudas de roupas baratas, pelo menos algo que dê pra você ir em busca de um trabalho. Assenti me sentindo derrotada, temos duzentos e vinte dólares, eu nem fazia ideia de como aquilo daria para comprar tudo que ela disse para comprar, e eu nem sabia como comprar mantimentos, o que eu precisava comprar ? Eu nunca havia feito compras, eu nunca nem havia entrado em um super mercado na vida, como eu faria isso ? Não era possível que ela fosse jogar toda a responsabilidade disso nas minhas costas, estavamos no mesmo barco. Subi as ecadas indo em direção ao primieiro quarto, notei que ela não estava lá, então fui em direção ao segundo, ela estava sentada na beira da cama, olhando perdida para um ponto qualquer, pensei em questioná-la, mas me senti apiedada dela, ela sempre teve pessoas para fazer tudo por ela, e agora perdeu tudo, não que fosse diferente comigo, mas eu era mais nova, era mais capaz de entender essa mudança, então ao invés de brigar com ela, perguntei o que eu deveria comprar de mantimentos para a semana. — Não sei ! Nunca fiz compras, as empregadas da mansão a faziam, eu apenas pedia o que queria comer ! Engoli em seco sabendo que de nada mais adiantaria aqueles questionamentos, desci até a sala e me sentei naquele sofá duro e velho, sentindo tanto nojo dele ao pensar em quantas bundas fedidas devem ter sentado nele, a ansia veio forte, então decidi ficar em pé, me apoiei no corrimão da escada e comecei a pesquisar no google listas basicas de compra, olhei uma que me pareceu interessante, lista semanal, custo de cinquenta dólares, tinha uma quantia razoável de alimentos, depois eu descobriria como fazê-los, mais consciente do que fazer, guardei a lista no celular, olhei no gps onde tinha algum mercado próximo, e vi que havia um há uns dois quilomentros de onde estávamos, era uma caminhada curta, daria para ir andando. Saí de casa e olhei ao redor, não haviam mais pessoas nos vigiando, isso me deixou mais aliviada, segui na direção indicada pelo gps, mantendo o celular escondido dentro das calças, não poderia me dar o luxo de perdê-lo também, continuei andando por cerca de uns vinte e cinco minutos até chegar ao tal mercado que havia visto antes, tentei encarar aquilo como uma nova experiencia de vida, entrei no mercado e fiquei olhando tantos corredores e prateleiras que haviam ali, avistei um carrinho de compras e peguei um, abri a lista do celular e me guiei ao primeiro corredor. — Você consegue fazer isso Amber, basta pensar que é como uma loja de roupas, basta escolher, colocar no carrinho e ir até o caixa pagar, é moleza — Sussurrei para mim mesma, eu consigo, eu vou conseguir. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

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