INCESTO

— Vamos viajar, eu sinto muito. O meu pai me diz, agachando-se na altura do meu rosto, olhando-me diretamente nos olhos — Fique bem enquanto estivermos fora, quando voltarmos traremos muitos presentes para vocês. — Você disse que passaríamos o fim de semana inteiro juntos. Lágrimas escorrem dos meus olhos. — Minha vida, você já é uma mocinha, e eu já lhe disse que você não pode chorar por tudo. Ele enxuga suavemente as minhas lágrimas. Tento em vão impedir que as lágrimas caiam, mas não consigo. — Eu sei o que combinamos, mas aconteceu um problema de última hora e temos que consertar isso. — A mamãe também vai? — Sim, mas não fique mais triste porque você partiu o meu coração — ele me abraça num abraço de conforto. — Posso ir com vocês? Quero ficar com os dois. Digo justamente quando mamãe chega e senta conosco, me arrancando dos braços de papai que reclama. — Desta vez você não pode ir conosco, Caroline. Ela me beija no rosto. — Mas já conversei e resolvi algumas questões para que quando voltarmos possamos ficar um mês juntos sem que eu precise viajar. O problema que surgiu este problema na última empresa que o seu pai e eu abrimos juntos. Ela tenta me explicar para que eu entenda. — E você não pode ir. Você faltou a muitas aulas devido às constantes viagens que faz conosco que não pode continuar atrasado os seus estudos. É por isso que você não nos acompanhará desta vez. — Não quero que você vá embora, quero ficar com você. Insisto suplicante e ela me abraça mais forte, beijando a minha cabeça. — Posso estudar em casa como o Ricardo e assim não vou perder nada. Eu continuo. — Vamos fazer um acordo, você para de chorar e levaremos em consideração o seu pedido para estudar em casa. Papai intervém novamente. — De verdade? — Mas... Mamãe tenta dizer, mas papai não deixa. — Sim, minha vida, prometo que levaremos em conta a sua ideia. — Você sabe o que penso sobre isso, Ciro Wright. — Sim, mas ainda sabemos que é difícil para nós deixá-la, então por que dificultar para nós três? Ele alega, deixando a minha mãe sem palavras. — Agora a sua mãe e eu devemos partir para Los Angeles, Califórnia. — Vocês estão indo para a produtora? — Como você é inteligente. Papai me elogia antes de me abraçar novamente e deixar outro beijo. — Você é um velho bobo. Mamãe também diz para o papai. — Do que você está falando, mulher? Tenho apenas quarenta anos, não sou velho. — Você tem quarenta e quatro anos, tem quatro filhos. Três meninos e uma menina que fazem o que querem com você. Nem mesmo o seu filho de 21 anos brinca com a sua cabeça como ela. — Ela não brinca com a minha cabeça. — É só você olhar para ela, com aqueles olhos azuis, aquele cabelo preto e aquele rosto, ela é capaz de conseguir o que quiser. A minha mãe ressalta. — Ela é minha neném, minha bruxinha... Ela é muito fofa. — Ok, não vou acompanhar o rumo dessa conversa, sei onde você quer chegar e a resposta é. Não! Papai e eu estamos trabalhando duro para convencer a minha mãe a me dar outro irmão ou irmã. Os meus outros irmãos são muito grandes. — Eu te amo, Caroline. — Eu vou te convencer lá no avião, quem sabe e vamos cuidar disso de uma vez por todas. Continua papai, ignorando a resposta da minha mãe. Eu e você queremos um bebê, não é Caroline? — Sim Papai. — Está vendo, somos a maioria. — Diga adeus, Ciro. — Não me chame pelo nome, você me faz pensar que está chateada comigo. Ele reclama. — Adeus minha vida, até daqui a três dias se Deus permitir. Ele me beija no rosto novamente, terminando com um na cabeça. — Tchau, eu também te amo muito. — Não fique triste, retornaremos em breve, e prometo trazer uma resposta ao seu pedido. Papai diz antes de sair. — E vou parar de viajar e acompanhar o seu pai para ficar mais com você. Eles terminam de se despedir e minutos depois Mariela chega para me ajudar com o cabelo para ir para a escola. No caminho recebo um telefonema do Milan, o meu irmão, ele é um dos gêmeos. Me desejando um bom dia, um telefonema que se estende até eu chegar na escola. O meu irmão mais velho se chama Lucas Radcliffe Wright, ele é do primeiro casamento do meu pai e os meus outros dois irmãos são Liam e Milan. Do segundo casamento, do terceiro casamento que é com a minha mãe, só tem eu. E se Deus permitir, o meu futuro irmão, aquele que tanto pedimos à mamãe. A modelo e empresária Sofia Miller. — Ligo para você à noite, então não durma. Ele pede. — Não prometo nada, vou tentar. Diz, um oi para o Liam. — Farei isso. Ele diz. — Eu te amo muito, você é meu irmão preferido. — Você também é minha preferida. Eu te amo. Ele desliga a ligação e o motorista abre a porta, me deixando dentro do instituto. A primeira professora chega pedindo para tirar os cadernos, hoje é história, aula de espanhol, matemática e esportes. Renata a minha amiga senta do meu lado chegando atrasada como sempre, cumprimentando e recebendo uma palestra da professora que não aceita a sua justificativa de chegar atrasada por causa dos seus pais. — É estranho você ter vindo se os seus pais viajaram, eles sempre te levam junto. Ele murmura na aula. — A minha mãe não deixou eu ir. Ela disse que estou faltando às aulas para acompanhá-los. — Não quero parecer m*al, mas ela está certa. Concordo com a cabeça sem responder, prestando atenção na aula. Não vou contar a ela que pedi que me educassem em casa para que eu pudesse viajar com eles, ela enlouqueceria dizendo que vou deixá-la. A aula termina e a professora de espanhol entra dizendo "bom dia" em espanhol. ‎‌​​​‌‌​​‌‌​‌​‌​​​‌​‌‌‍