51

992 Palavras

Arcanjo Narrando Caralho, que noite de merda. Finalmente, abro os olhos e encaro meu pai outra vez. Ele deu mais um gole, mas já tá quase caindo. Num impulso, arranco a garrafa da mão dele com força. — Me dá essa p***a, chega! — rosno, segurando no gargalo e jogando a garrafa em cima da mesa de centro. — É quatro da manhã, velho. Vai dormir, que tu já fez merda suficiente hoje. Ele tenta se opor, mas cambaleia, quase escorregando. Seguro ele pelo braço, sem carinho nenhum. Minha mãe fica de lado, apreensiva. — Larga de me puxar, desgraçado — ele rosna, mas é fraco. Tentei botar ele de pé, mas tá difícil. — Tu acha que é quem pra me arrastar por aí? — A p***a do teu filho que sustenta essa casa, c*****o! — respondo, agora puxando ele em direção ao corredor que leva ao banheiro. — Vai t

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR