Lorena narrando
Eu olho para todos os lados e vejo que não tinha ninguém por perto, eu o encaro.
— Não lembro de ter problemas com a justiça.
— Tem certeza senhorita Alcantara?
— Toda – eu olho para ele
— Então, se não tem nada com o que se preocupar, podemos conversar, não? – ele pergunta.
— É claro, em um lugar que não tenha muita gente.
— Como você preferir, acredito que não queira nem que o seu pai ou seu marido saiba o que vamos conversar.
— Não tenho nada a esconder deles – eu olho – podemos chamar eles se quiser.
— Prefiro que você esteja sozinha , a conversa fica mais agradável.
Eu saio andando pelo hotel para o mesmo lugar onde tinha ficado com o garçom, tinha uma mesa e algumas cadeiras, assim como sofás, a gente se senta e eu chamo no botão o garçom e logo ele entra e era o mesmo que eu tinha me envolvido.
— Um café sem açúcar e o senhor?
— Um café com açúcar;
— Claro – o garçom fala.
— Bom, o que o senhor tanto quer comigo?Agente do FBI do Brasil.
— Faz algum tempo que estou investigando alguns sumiços de garotas – ele fala – e nunca consegui resultado, sempre que chego perto, uma delas aparece morta.
— Eu entendo que seja difícil mas não entendo qual é o problema.
— É que eu cheguei até um cara – ele fala – conhecido por diversos nomes, Lucas, Fabio, Mateus, Pedro, Junior e entre outros, algum deles é familiar para você?
— Nenhum – eu respondo – e porque deveria ser?
— Porque ele frequenta a sua casa – ele fala e coloca a foto dele na mesa – sempre quando seu marido não está.
— O senhor deve saber que meu casamento é por aparência.
— E leva qualquer um para sua casa?
— Você está falando dele.
— Como ele se chama? – ele pergunta
— Daniel – eu respondo – esse é o nome que ele me deu, se você está investigando a mim sabe as vezes que ele foi até a minha casa.
— O problema que ele desapareceu depois da sua casa em um avião em seu nome – ele fala.
— Em meu nome? Eu tenho tantas coisas em meu nome que eu nem sei.
— Para onde essas garotas são levadas? – ele questiona.
— Eu não sei do que o senhor está falando – eu olho para ele.
— Filha perfeita, esposa perfeita e mandante da maior quadrilha de tráfico humano do mundo.
— Eu? – eu começo a rir – me perdoa, a única coisa que eu sei fazer mutio bem é ser uma rica mimada, já se viu, o senhor está me ofendendo – eu falo me levantando e lembro que tinha minha arma na bolsa.
— Não estou te ofendendo porque você sabe que é verdade – ele fala – quantas garotas você já interrompeu a vida? Pela ganancia de ter poder, porque dinheiro você tem.
— O senhor está fazendo acusações absurdas, você não tem nem como provar algo assim.
— Ainda não – ele fala e eu começo a rir.
— O senhor está perdendo tempo comigo.
— Será mesmo? – ele pergunta – Ah , Lorena sua casa está pronta a cair.
— O senhor acha que eu não sei que sua filha é amante do Alexandre por isso está aqui.
— Deixe minha filha fora disso.
— Então, o senhor sabe. É a mando dele que está me dizendo essas coisas absurdas? - eu questiono a ele – porque se for , esquece. Ele não vai conseguir me intimidar.
— Você sabe que eu estou falando a verdade – ele fala – e sabe que vai ser presa e pagar por todos os seus crimes, por todas as garotas que você tirou a vida, que você enfiou em um buraco qualquer – ele vai até a sacada e eu vejo um vazo – seu pai, seu marido estão lá embaixo, imagina se eles fica sabendo quem você é? Uma traficante de pessoas, um monstro - quando ele se vira eu dou o vaso na cabeça dele e ele cai no chão.
— Você não vai falar nada seu filho da p**a – eu falo e escuto uma bandeja cair no chão, eu tiro a arma da bolsa e atiro no garçom.
Eu olho para os dois lados, era o garçom sangrando e o detetive. Eu olho para baixo vendo meu pai e Alexandre fumando os seus charutos lá embaixo.
Merda, eu preciso consertar isso.
Capitulo 17
Alexandre narrando
Eu e Pedro estamos conversando e principalmente sobre as atitudes de Lorena,
— Você acha que sua filha vai mudar? – eu questiono – nucna, ela colocou na cabeça que ela é a herdeira da máfia e que ela deve tomar esse lugar.
— Lorena não é tão ardilosa assim, ela fala, fala mas não vai atrás do que diz.
— Você acha? Eu já acho que a Lorena é muito mais do que a gente acha.
— Fala sério, ela é mulher – Pedro fala – para que ficar se preocupando com a minha filha? O que você pode fazer é colocar ela em uma boas maneiras, para que ela respeite mais você como marido.
— Isso o senhor deveria ter feito – eu olho
— Paciencia, Lorena é difícil mas você sabe domar ela, relaxa quando voltar a gente ver o que faz com ela.
— E Marcos? – eu pergunto mudando de assunto
— Amanhã ele vai vir – ele fala – acho que está tudo certo ele vai assumir o negocio.
— Se ele pediu tempo é porque ele vai falar com a facção e você acha que eles vão aceitar?
— Duvido que ele fale – Pedro fala
— Marcos é esperto, sabe que precisa da facção.
Meu celular toca e eu levanto de onde eu estava sentado com Pedro.
— Fala Juan.
— Não tenho boas noticias.
— O que aconteceu? – eu pergunto
— Alana está morta.
— Como? – eu questiono
— Encontraram ela em um rio em Portugual com um barco naufragado e outros homens mortos.
— Qual a identidade desses homens?
— Eu já estou levantando tudo e o pai dela ainda está no Rio?
— Não vi ele depois – eu falo – e você está onde?
— A caminho de Portugual – ele fala
— Me deixa informado de tudo.
— Ok. Eu sinto muito – ele fala e eu desligo o celular.
Eu respiro fundo e fecho o punho da minha mão, não consigo acreditar que Alana estava morta.
— Alexandre, pai – A voz de Lorena toma conta e eu abro os olhos me virando.
— O que aconteceu minha filha? – Pedro pergunta a ela.
— Meu amor – ela fala me olhando com um sorriso no rosto.
— O que você aprontou,?
— Eu acho que eu matei o agente do FBI e o garçom – eu olho para ela e ela me encara dando de ombros – não sei, eu dei um vaso na cabeça do agente porque ele queria saber sobre você e eu fiquei nervosa.
— Como assim? – o pai dela pergunta – você está louca Lorena?
— Ele ficou me perguntando um monte de coisa sobre vocês, ele me pegou, disse que tinha ordem para me interrogar.
— Quando isso? – eu pergunto
— Dez minutos atrás – ela fala nervosa e começa a chorar – ele disse que você era um criminosa, que meu pai era criminoso e que todos nos íamos presos.
— E você fez o que? – eu pergunto idngnado com ela e querendo matar Lorena.
— Para te defender, defender das atrocidades que ele me disse, eu dei um vaso na cabeça dele e quando e u me virei , eu atirei no garçom.
— E a arma saiu da onde? – eu pergunto a ela – de onde você tirou uma arma?
— Por favor, alguém pode ver eles lá e complicar tudo.
— Vamos resolver isso Alexandre – Pedro fala – e a senhorita volta para o quarto que vamos conversar depois.
Eu saio andando com Pedro e Lorena fica, Pedro sai falando um monte de coisa e eu vou encafifado pela forma que ela contou sobre os dois.
Quando chegamos tinha muito sangue e nenhum dos dois estão mortos.
— Mande para o hospital de confiança – eu falo para um dos meus homens – compre os policiais , médicos e os laudos, avisem a família quando ambos tiverem vivos.
— Onde você vai? – Pedro pergunta
— Atrás de Lorena – eu olho para ele – quero falar com ela.
Quando eu desço, pergunto para todos sobre ela mas todos me dizem a mesma coisa que ela tinha saído.
— VocÊ me paga Lorena – eu falo nervoso.