16

1177 Palavras
Capitulo 18 Lorena narrando — O que você disse? – Carlos pergunta — Eu atrasei , eu não sei se eu matei ele, mas estou em m*l lençóis aqui. — Você está em m*l lençóis? Ele estava atrás de mim. — Você sabe que fazia coisas erradas antes de trabalhar para mim. — Ele disse de você? — É logico que não, ele não sabe nada sobre mim – eu falo para ele. — Só de mim? — Só de você, foto indo dentro da nossa casa , talvez de um tempo Carlos e saia dai. — Não, se eu der um tempo e deixar tudo nas mãos da Manoela, pode dar merda – ele fala nervoso no outro lado da linha. — Então, vamos dar um tempo em sequestrar as garotas – eu olho para ele – em levar elas para aí, a gente tem um número bom de garotas na casa e principalmente para os próximos leiloes. — Vamos estacionar os negócios? — Apenas na captura delas, continuamos trabalhando com a casa aberta com um número mínimo de garotas, vamos dar preferencia para os clientes fieis e antigos, para não ter problema de ninguém disfarçado. — Ok – ele fala – me der noticias sobre o agente do FBI. — Acredito que vou ter o Alexandre na minha cola, preciso me livrar dele o quanto antes. — Vai voltaa para o México com ele? — Você está maluco? Ele está preste a querer me matar quando chegar no México, eu vou usar o que você me disse, eu não volto com ele. — E o que você pensa em fazer? — Eu já arrumei uma forma de ficar no Brasil e protegida. — Como? — Dono da Rocinha. — Você está maluca – ele começa a rir – sai de um para outro pior. — Relaxa, ele é bonzinho – eu falo rindo — Lorena você ainda vai ser morta c*****o. — Isso não vai acontecer, eu sei como convencer ele. — Você sabe que donos de morro repudia trafico de mulheres – ele fala – você vai se meter em uma furada. — E quem disse que ele vai saber sobre os meus negócios? Vai saber nada – eu sorrio – ele vai saber apenas o que eu quiser que ele saiba, eu te ligo mais tarde. — Fica viva. — Você também – eu desligo a chamada. Eu estaciono o carro que eu tinha pego perto do morro da rocinha, bem dizer na frente, eu desço e olho todo o morro de cima a baixo e arregalo os olhos. — Eu achei que dono de morros eram ricos – eu surruro. Eu olho para aquelas mulheres quase peladas subindo e descendo aquele morro, criança correndo, homens armados, casas sem rebocos e pinturas, tudo cheio de desenhos de vândalos, eu respiro fundo e começo a subir os degraus, — O que a rainha da máfia está fazendo aqui? — Eu conheço você? – eu pergunto para um garoto mirrado com um fuzil atravessado. — Não, mas meu irmão sim – ele fala. — Você é irmão do Marcos. — Sim – ele fala — Por favor , chame ele, preciso falar com ele – eu olho firme para ele e ele arqueia a sombrancelha e olha para outros garotos e começam a rir – por acaso eu falei alguma piada? — Aqui a gente pede por favor, nós temos educação – ele me responde — Eu preciso falar com Marcos, é do interesse dele, por favor chame ele agora – ele me encara — Espera aí – ele fala e eu cruzo os braços. Capitulo 19 Marcos narrando — Você vai falar com eles quando? – Minha tia pergunta. — Devo ir amanhã pela manhã bem cedo. — Achei que ia ri hoje. — Não, antes preciso ver umas coisas. — Eu não acho que você deveria fazer negócios com ele – Minha tia fala – sei lá se meter com essa gente, eles são perigosos. — Nós também somos tia – eu olho para ela – eles vão mandar no México e não aqui, e posso falar uma coisa, estou sentindo que a senhora está estranha desde o jantar. — Eu estranha? – ela pergunta – não jamais. — Está sim. — E aquela garota, você esteve com ela depois. — Que garota? — Lorena, o nome dela – eu olho para ela — O que tem a Lorena? — Você esteve ou não com ela , Marcos? — Estive, ela me procurou – eu falo — E vocês conversaram o que? — Fala sério, tia. Quer que eu de um resumo do que a gente conversou ou fez? – eu falo rindo — Não, é que eu achei ela – Patricia fala – sei lá, diferente. — Diferente como? Ela queria matar o marido dela e eu a impedi, uma assassina? — Não – Minha tia fala – familiar. — Familiar? – eu olho para ela – tia a senhora está consumindo as drogas daqui? Mosca diz que são umas merda – ela me encara. — Cara de p*u, você mesmo vende as drogas – ela fala e eu começo a rir. — Preciso descer para a boca. — Se cuida – ela fala — Até a noite. Eu desço para boca e vou pensando se deveria ou não fazer negócios com o pessoal do México, confesso que martelei isso na minha cabeça a noite toda e quase nem dormi. Será que seria uma boa misturar os negócios com eles? Brasil x México em um campeonato de drogas? Meu pai sempre disse que jamais deveríamos confiar em mafiosos e agora eu queria fazer negócios com um deles? Thiago e eu, a gente sabe que a gente precisa fechar um negocio bom, um consumidor bom, por mais que a gente tenha tudo sobre controle dentro do morro, a gente precisa pensar em crescer. — Marcos – Lk fala — Oi – eu falo — Tem uma morena lá embaixo bem m*l educada querendo falar com você. — Quem? – eu pergunto — Seu irmão chamou ela de rainha da máfia — Lorena? – eu pergunto — É melhor você dizer se ela pode subir ou não, porque Th tá querendo matar ela. — Sobe – eu respondo – traz ela aqui na boca. — Vai receber o salto fino aqui na boca? — Ela veio até aqui – eu falo sorrindo – vai vir onde eu quiser que ela venha. – ele sai rindo. Eu fico pensando, o que ela queria aqui? Era arriscado ela vir até o morro depois de ontem a noite, eu me sento na cadeira e acendo um baseado, depois de algum tempo, Lk abre a porta e ela entra. Com um salto enorme nos pés, uma calça preta colada e um bory transparente, eu olho ela de cima a baixo, com os cabelos soltos e ondulados, um batom vermelho no rosto. — Sentiu saudades? – eu pergunto com o baseado na boca a encarando e ela me encara.
Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR