Ela Me Paga

1988 Palavras
Pedro Brown Meu dia começou de maneira péssima! Primeiro um desgraçado bateu na minha traseira e amassou minha lanterna, logo após isso, fui comprar um sutiã para a Késia naquela maldita loja, eu queria que ela usasse aquilo para acabar com meu estresse, mas tudo foi por água a baixo quando minha tia nos viu e ficou me pedindo favor Mas a pior de todas as desgraças do dia, foi ter visto mais uma vez essa garota! Ela estragou meu sapato, só falou coisas para me envergonhar na frente da minha família e me deixou em um p**a problema com a Késia. Essa miserável fez com que eu a detestasse de primeira ao me desmoralizar na frente de todos — Pedro eu irei voltar pra casa? Que história é essa? E que sutiã você comprou? Pra quem você comprou isso?— Seu tom de voz não estava me agradando, ela melhor que ninguém sabe o quanto odeio essas atitudes e cobranças — Eu comprei essa p***a pra você usar comigo Késia, mas eu não estou entendendo porque está me questionando — Eu não mereço uma explicação?— Seu semblante era de fúria e revolta Encurralei seu corpo na parede e fiz ela olhar em meus olhos — Quando te dei liberdade para fazer essa graça que está cometendo agora?— ela não responde absolutamente nada— Exatamente, eu nunca te dei, e expliquei o que aconteceu, você deve aceitar isso ou ir embora! Não farei suas vontades e a minha atitude de compra algo pra você hoje já foi mais que suficiente. Agora eu vou te perguntar apenas uma vez e espero que você faça a escolha certa, porque depois do que vier responder eu não te aceitarei de volta.— eu podia ver a sua raiva, mas ela esperou com que eu perguntasse— Você vai ou não para a festa comigo? — Sim, eu irei — Ótimo, então escolha uma roupa bonita e fique cheirosa porque depois de lá vamos ter uma noite juntos — Vamos ficar juntos essa noite?— Ela pergunta mais contente, sabia que isso ia lhe acalmar — Eu espero você dormir para ir embora e podemos se falar quando eu estiver na vontade como sempre fazemos. Ela não responde e eu jogo o sutiã na sua cama e saio. Passei o restante do dia trabalhando, eu precisava distrair minha mente de alguma forma antes que chegasse nessa maldita festa. Não seria a primeira vez que eu veria aquela garota, mas com toda certeza seria a última, hoje eu não ia conseguir arrumar uma desculpa para o meu primo, mas os próximos aniversário eu não estarei presente como na maioria dos outros, se bem que, caso eu dissesse que não iria ele não falaria nada, mas eu preciso ir nessa desgraça. (...) Horas haviam se passado e eu estava arrumado para a festa e a Késia estava dentro do meu carro ao meu lado, ela esperou com que eu abrisse a porta para ela sair, mas o manobrista se deu a honra e eu agradeci mentalmente, deixei com que ela entrasse na minha frente e segui logo depois. O local estava cheio e o Daniel estava do jeito que ele ama. Rodeado por mulheres e pra minha felicidade a insuportável da sua amiga não se encontrava presente. Ótimo! Pelo menos o restante da minha noite deve ter sossego. Késia pegou uma bebida e eu peguei outra mais forte para aturar tamanha infantilidade dos amigos do Daniel. Já havia se passado uma hora e eu estava aguardando mais uma para que eu pudesse ir embora. Esse não é meu estilo de vida e estou até agora me perguntando o que vim fazer aqui se nunca fui de agradar as pessoa a fim de deixá-las bem. — Está se divertindo primo?— Daniel pergunta — O que acha?— ele sorrir dando tapas em meu braço — Só relaxa— olho para o relógio agoniado — Onde fica o banheiro?— Késia pergunta — É para aquela direção— respondo, pois não para de sair e entrar mulheres naque lugar. — Obrigada— Eu posso perceber o quanto ela está descontente por estar aqui, mas caso queira ir embora é só pedir que eu chamo um carro. Eu preciso ficar! Olho o relógio pela milésima vez e quando tornei olhar pra frente, vi quatro garotas chegando, mas apenas uma delas estava chamando a desgraça da minha atenção. — Quanto tempo eu fiquei longe? Meu pai do céu!— Daniel estava quase babando vendo as quatro chegar — Dan que saudades— Uma delas fala, todas começam a falar diversas coisas ao mesmo tempo, mas percebo que por algum motivo o castigo da minha manhã estava muda, talvez ela tenha dito tudo o que pretendia na parte da tarde. — Eu comprei um presente pra você, espero que goste— Jade lhe diz entregando o presente. Por algum maldito motivo eu não consigo desviar os olhos do corpo dessa garota — Sabe que não precisava Jade— ele pega o presente de suas mãos— Esse é meu primo Pedro, vocês não o conhece mas deveria— todas elas apertam minha mão e quando chego na loira, reparo ser a atendente da loja de mais cedo — Eu te conheço— digo segurando a sua mão — Não é possível, você é o homem...— ela não termina a fala, apenas olha para a Jade fazendo carras e bocas, as duas parecia conversar pelo olhar, me deixando curioso com o significado de cada expressão. — Eu tenho mais o que fazer, eu quero dançar, Bia você vem comigo?— a garota fala — Ser m*l educada está no rótulo da sua vida— digo, pois ela foi a única que não me comprimentou — Sabe o que é?— seu olhar apimentado me deixa atento a suas palavras e aguardo com que fale— Eu não estou muito acostumada a me direcionar com pessoas esnobe feito você, então prefiro fingir que não existe. — Vocês brigaram demais por hoje— Daniel fala bufando— gente é meu aniversário, vocês podem ficar feliz comigo, depois eu prometo que não vão se ver novamente. — Graças a Deus!— ela exclama fazendo o sinal da cruz — Isso tudo é medo Jade?— ela sorriu de maneira irônica, mas dava para reparar o quanto o seu sorriso era bonito. — Ele sabe meu nome, que bom!— seus braços se cruzam me deixando em alerta da sua próxima resposta— eu não tenho medo de você, por que eu deveria ter medo? Que m*l me faria? — Que tal todos irmos para pista de dança?— Daniel sugere querendo apartar a briga, mas ele não vai conseguir porque eu vou fazer essa menina engolir cada palavra maldita saída de sua boca — Eu acho uma boa ideia— a menina da loja responde. — Eu posso lhe fazer muito m*l e posso fazer você engolir todas as suas palavras — Uma coisa que eu não sinto é arrependimento querido— ela consegue ser ainda mais irônica— você que deveria engolir as suas palavras e aceitar que não tenho medo de você! Você é uma pessoa qualquer, não me importo com seus pensamentos porque tenho algo melhor para fazer.— ela olha em volta e depois olha pra mim— Onde está seu namorado? Ele merece um prêmio por te aturar — Desfaça o que disse agora!— ordeno! Essa garota está querendo me ver irritado — Mesmo que eu quisesse, não posso. Porque você não me manda. — Eu não vou falar outra vez, peça desculpas ou tomarei atitudes que você não vai gostar. — Você parado na minha frente já é uma atitude que eu não gosto— seguro seus braços em minha direção e olho diretamente para os seus olhos, as pessoas a nossa volta estava falando algo que não me dou o trabalho e querer entender, a única questão que enxergo é a que está na minha frente de um metro e sessenta do cabelo preto escorrido até a sua cintura. — Eu não vou falar outra vez. Diz logo o que estou lhe ordenando garota — E se eu não quiser?— ela estava com um salto alto, mais ainda assim se colocava sobre a ponta do pé, a me infrentar, a divisão do seus s***s podia ser notado por aquele maldito vestido branco e por um segundo eu quase perdi o foco —Então teremos grandes problemas e eu farei você saber que não estou de brincadeira. Seu corpo é puxado da minha mão e eu percebo onde eu estava preste a chegar — Irritante— ela sai do meu campo de vista me deixando ainda mais puto. Passou alguns minutos e a Késia apareceu com outra bebida — Podemos ir embora?— ela sugere mas eu não saio daqui até por aquela menina no lugar dela — Não, vamos ficar por mais um tempo. — Esse tipo de festa nem é o que você se agrada, mas tudo bem! Minha cabeça estava focada em outra coisa, os meus olhos procurava aquela raposa branca atrevida, até que eu a vi seguindo na direção do banheiro — Fique aqui que eu já volto— deixei meu copo na mão da Késia e antes que ela dissesse alguma coisa eu sai da sua presença a procura daquela garota. Dessa vez o Daniel e nem aquelas amigas dela estaria presente, ela estava sem saída e eu vou puni-la por seus insultos Tranquei o banheiro enquanto observava seus finos dedos pincelar os lábios com um batom vibrante, ela reparou minha presença do espelho e parou o que estava fazendo. — Você pode se retirar por favor?!— seu pedido estava em tom de ordenança e eu não gosto nada disso — Eu não gosto a maneira que se comporta — E você acha que eu ligo? Só sai daqui cara! — Não irei sair até você desmentir a sua fala! Você não faz ideia do quanto odeio mentiras, principalmente quando se trata de mim, e as coisas pioram quando tenho que lidar com pessoas como você. — Já acabou?— ela pergunta de maneira descarada e guarda o batom— Se você não sai, eu posso fazer isso — Você não vai a lugar nenhuma— jogo seu corpo na parede e faço ela paralisar. — Se você não me deixar ir, eu irei começar a gritar alto — Então comece agora— prendo seus braços no alto— porque eu saberei que você está morrendo de medo, assim como seus olhos declaram que está apavorada com a minha presença— são os olhos castanhos claros mais bonitos que vi em toda minha vida — Você não me assusta, só me irrita — Não me provoca garota. Todos nesse país tem medo de mim — Eu não sou todos, eu tenho pena de você, por se achar tão superior. — Não sou digno da sua pena. — Você se esconde atrás daquela mulher para se fingir ser o que não é, e de longe da para perceber que não é feliz com ela, mas tenho certeza que o problema não está nela e sim eu um ser repugnante quanto você. — Você vai engolir todas as suas palavras garota Jogo seu corpo na pia e lhe puxo para um beijo selvagem, ela tenta me empurrar e eu seguro firme seu cabelo pra baixo lhe deixando ainda mais sem ar, sua mãos me puxa mais pra si e não consigo controlar a vontade de passar a mão pelo seu corpo, passo minha mão por dentro do seu vestido e acabo rasgando a sua calcinha no desespero de fude-la. Não sei o que está acontecendo, mas eu não consigo ter outros pensamentos que não seja, tê-la em meus domínios nesse exato momento... Eu preciso muito de possuí-la.
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