Capítulo.207
Ramis se levanta bem cedo e dirige até o centro para comprar algumas coisas, aquele dia parecia ser especial, estava ansioso para contar a novidade para Lilith,
comprou um enorme buquê de rosas vermelhas e uma caixa de chocolates vermelha em formato de coração, ao voltar levou tudo ao quarto organizou na ponta da cama seguiu até a cômoda tirando um envelope misterioso, cujo qual colocou dentro da caixa de chocolates junto ao buquê de rosas e seguiu para sala.
Ele procurava a bolsa de Lilith, apesar de todo planejamento ele não havia esquecido daquele vibrador, ao encontrar a bolsa no canto do sofá pegou o aparelho e guardou em uma pequena caixa e o escondeu.
Lilith acordou poucos minutos depois, ela se levantou olhando ao redor procurando Ramis enquanto se espreguiça, até avistar o grande buquê de rosas vermelhas.
— Ah… Ramis… — Murmura ternamente admirando a caixa e o buquê.
— Já acordou? — Pergunta ele entrando no quarto enquanto ela coloca o buquê sobre o colo.
— Isso me fez lembrar de quando eu era bem mais nova, você me deu rosas vermelhas. — Comentou pensativa.
— Eu… já digo que naquela época eu não te dei pensando no significado.
— Eu sei… mas eu recebi com aquele significado e as guardei, cada pétala porque eu já te amava.
Ramis por mais que aquilo fosse bonito Lilith só tinha quinze anos na época e era algo que ele não romantiza, mas amava a menina de agora já crescida e mais esperta.
— Bom… e agora eu te amo feito um louco, por isso tenho algo para te mostrar, abra a caixa. — Pede se mantendo encostado à porta esperando ela ver.
Ela abre e lê a carta sem nem acreditar.
— Está falando… que essa é a carta com a data de nosso casamento? — Pergunta com o olhar fixo na carta, por mais que parecesse que ela estava séria naquele momento, por dentro ela dava pulos e gritava animada, suas pernas ficaram inquietas com a explosão de emoções.
— Sim, eu marquei a data do nosso casamento, já está na hora, não é como se eu fosse te impedir de qualquer coisa após isso, mas é só uma forma de formalizar aquilo que já temos.
Lilith solta um grito de alegria e pula na cama como se fosse um trampolim, demonstrando animação.
— Nem acredito…
— Agora você tem dois meses para fazer aquele cabeça dura aceitar.
— Bom… ele já não tem que recusar nada até porque… — Diz com a voz arrastada.
— Eu te profanei. — Completa ele segurando o riso a observando enquanto se mantém distante mantendo as mãos no bolso.
— Exato. — Rir se divertindo. — Mas se quiser me profanar de novo. — Murmurou abrindo os braços para ele que a carrega da cama e coloca no chão.
— Eu tenho uma reunião com Cassius hoje ele está na terceira potência com alguns mafiosos, vamos tratar de assuntos importantes, tenho apenas uma hora.
— Ah… tudo bem, eu vou até a casa de Brady, temos que encontrar Breando o irmão do tio Braston para que possamos saber onde está seu filho brendo.
— Sabem onde é a casa dele? — Pergunta Ramis.
— Ainda não, estamos tentando descobrir. — Diz desanimada.
— Eu tenho o endereço. — Diz indo até a gaveta pegando um bloco de papel fazendo algumas anotações e entregando a Lilith que ficou sem reação. — O que foi? Vocês nunca perguntam, sabemos de tudo um dos outros, família, sabe? — Pergunta sorrindo ternamente para ela deslizando a ponta dos dedos por seu queixo.
— Obrigada… estamos sentindo a falta dele.
— Eu estava investigando, sabia que vocês estavam sentindo a falta dele.
— Bom… eu vou me arrumar e vou direto para lá.
Lilith e Ramis se arrumam e seguem viagem juntos, ele leva consigo a caixa com o vibrador e deixa Lilith em frente ao apartamento de Brady que já a esperava em frente a entrada da recepção.
— Bom dia! — Diz empolgada entregando a ele o pedaço de papel.
— Então ele mora aqui? — Pergunta Brady, ansioso.
— Sim, foi mais rápido do que pensamos, deveríamos perguntar aos adultos mais vezes, agora vamos só descobrir o que está acontecendo
Ayrlon chegou a poucos minutos e seguiram viagem os três até a casa de Breando.
— Dá para entender porque ninguém sabe a localização. — Comente Ayrlon ao passarem por um bairro abandonado por atividade intensa da máfia.
— Não é arriscado entrarmos aqui? — Pergunta Lilith.
— Na verdade é, para quem não for Seagreme ou não tiver o selo de trânsito com o brasão da nossa família e nós… temos o anel. — Comenta ele tirando o anel do bolso.
— Ah… você sabia que iríamos precisar?
— Sim, a localização era fora dos limites padrões, poderia ser perigoso e talvez nem sairíamos vivos.
— Então é por isso que ninguém mais vive nessa cidade? — Pergunta Ayrlon.
— Exatamente.
— As vezes eu esqueço que o trabalho de nossos pais é um pouco pesado. — Comenta Lilith olhando ao redor, percebendo que estão sendo observados até um homem armado sair de um beco armado até os dentes fazendo sinal para eles pararem.
Brady abre a janela temeroso em seguida estendendo o anel para o homem que já tinha ama estendida esperando que ele lhe mostrasse a autorização, após mostrar o anel imediatamente foi liberado a seguir.
Pararam em frente a um grande muro que tinha em torno de quatro metros de altura, tocaram a campainha por várias vezes até que Breando abriu o portão automático de ferro pesado.
— Uau… ele nunca disse que vivia em um lugar tão perigoso. — Comenta Ayrlon franzindo o cenho.
— Dá para entender agora porque ninguém sabia a casa dele realmente.
— Meninos… o que fazem aqui? — Pergunta olhando ao redor desconfiado.
— Só veio nós três, queríamos falar com Brendo. — Avisa Lilith.
Breando os conduz para dentro atravessam o discreto jardim e entram na grande casa em tons pastéis e ar frio apesar de elegante.
Os três se sentam alinhados em um único sofá enquanto breando os analisa confuso.
— Então… ele está bem? — Pergunta Brady tentando buscar palavras enquanto cutuca Lilith com o cotovelo.
— Ele está sim, só não quer sair.
— Queríamos vê-lo, já faz um tempo que não o vemos queríamos contar a ele que Kitty está sentindo sua falta, que estamos sentindo sua falta, ele é nossa família, tio, então por favor, chame ele para que possamos conversar e voltar a nossa velha rotina, além de que Ayrlon e Brady estão sentindo falta de seu parceiro.
— Eu vou ser sincero com vocês, afinal eu não sei o que fazer, mas… a mãe dele está na cidade… já faz cinco meses que ela está morando em Rowland e nem nos contou e nem mesmo se lembrou do filho, e um dia desses eu entrei no quarto de brendo quando ele estava dormindo e peguei seu celular, desde que ele voltou para casa ele tem ligado para a mãe.
— Ela não atende ele?
— Não, acredito… tenho certeza que ele está m*l por causa disso, ele já ligou dezenas de vezes em apenas um dia e continua insistindo nisso, depois da morte de abigail ele não viu mais a mãe e descobrir que ela está na cidade e não o procura está sendo complicado para ele e para mim também porque wendi não quer me atender.
— Então você sabe onde ela está? — Pergunta Lilith.
— Sim…
— Me dê o endereço! — Pede Lilith ansiosa.
— Ela não vai receber vocês.
— Se tiver um muro a gente pula! — Diz ela com convicção.