cap.209

1364 Palavras
Cap.209 — Ele não está atendendo… — Resmunga Lilith para Brady enquanto seguem para dentro da casa de Wendi. — Como está ele? — Pergunta Wendi demonstrando desânimo. — Bom… queríamos conversar sobre isso, mas a sua casa vai ser invadida em poucos minutos eu acredito. — Comenta Ayrlon. — Eu vi vocês pulando o portão, estão com problemas, não é? Aqui é uma área restrita. — Explica ela. — Sim e pior é que meu pai não atende, então significa que vamos ter que nos virar — Comenta Lilith. — Você é filha de quem? — Do Don, Cassius. Wendi ergue as sobrancelhas surpresas. — Bom… não é uma situação grave para chamar o Don. — Comenta indiferente. — Minha senhora… — Resmunga Ayrlon. — A menos que você tenha um complô com eles a sua casa vai ser fuzilada. — Não é para tanto, além disso… — Suspira tranquila indo até a cômoda velha no canto da sala, mas parecia que era apenas uma simulação, era abriu a parte de cima e revelou como se fosse um baú e tirou algumas pistolas. — Eu sou mulher de mafioso… ex de mafioso. — Explica pensativa. — Estamos salvos! — Comemora Ayrlon Indo até a janela supervisionando tudo ao redor procurando qualquer sinal de algum invasor. — Eles estão entrando. — Avisa enquanto Lilith e Brady sobem até o segundo andar buscando uma janela que pudesse ver a área da casa. — Eles estão tentando pular… — Murmura Lilith com a voz falha ao ver eles sem jeito escalando o muro alto um com ajuda dos outros. — Isso é patético e eles… não parecem nem mesmo terem algum preparo para qualquer coisa. — Isso é porque eles não tem. — Comenta Brady rindo da reação de Lilith. — Eu não vou atirar neles! Parece tão jovens e… a gente está sempre convivendo com homens perigosos e… não faz sentido. — Tudo bem, atire apenas para os manter longe até alguém chegar, que tal? — Diz enquanto Lilith dispara em direção ao muro e portão fazendo os bandidos se esconderem Em meio a grande sala de reunião fazia ficou apenas Cassius, Ramis, Braston e Frederick, sentados observando a bagunça e os papéis espelhados. — Afinal quem estava ligando? — Pergunta Ramis quebrando o silêncio. — Lilith. — Diz pegando o celular procurando mensagens dela. — Não mandou nenhuma mensagem após me ligar? Que estranho… — Ela disse que iria atrás de Breando hoje? — Comenta Ramis então imediatamente Cassius liga para o celular de Lilith. — Tem problema? Eles estão em nossos limites. — Mas a mãe de Brendo está fora dos limites, é perigoso eles saírem dos limites onde eu comando. — Diz preocupado, mas ninguém atende. — Vamos pegar as motos e ir buscar eles! — Ordena então seguem os quatro para o estacionamento até uma garagem privada onde guardam as motos de emergência para emergências. — Quanto tempo de moto até onde a mulher de breando mora? — Pergunta Cassius enquanto colocam os capacetes e sobem nas motos. — Sete minutos, mas… podemos chegar mais rápido pela parte de traz da cidade onde é mais isolado. — Diz em seguida ligando a moto, pilotando para fora do estacionamento, Cassius e Frederick seguem atrás dele e em alta velocidade seguem pela área deserta da cidade, por cada lugar que passavam eram como se fossem vultos nas motos até finalmente adentrarem no bairro onde Lilith e os meninos estão. — Onde é a casa dessa mulher? — Pergunta Cassius. — Ah… — Suspira ao ver o carro deles sendo depredado. — Ei seus moleques! — Rosna Cassius ao descer da moto sacando a arma. — O que? — Diz um deles encarando Cassius até Braston tirar o capacete. — Ei, pessoal! Olha quem está aqui! — Aponta um dos meninos para Braston. — Podem sair, eu avisei que não era para mexer com essa casa. — Braston os alertou. — Não estávamos mexendo com a casa, mas entraram pessoas estranhas aqui e… — Que se f**a as regras e leis de vocês, se mexerem com meus sobrinhos eu vou cava uma cova para cada um de vocês. — Diz fazendo os rapazes engolirem em seco. — Não fizemos nada, mas acho bom tirar essa mulher daqui, quando o chefe chegar, vai todo mundo descer. — Ah é? — Pergunta Braston sacando a arma fazendo os meninos recuarem. — Suba e avise que já estou resolvendo se quiser ter uma vida, família se é que você vai ser um vagabundo. — Vamos embora! — Grita o outro mais velho. — Da próxima vez… — Não vai ter a próxima vez. — Diz Braston tranquilo enquanto Cassius e seus outros irmãos o observam. — Fácil assim? Ninguém morre? — Pergunta Frederick. — Esperava que eu metesse bala neles? — Pergunta Braston analisando o carro. — Esperava e como esperava no mínimo uns cinco corpos. — São moleques, vão morrer um dia, mas não pelas minhas mãos. — Comentou indiferente abrindo o carro destruído. — Lixo. — Diz Cassius seguindo até o muro e em segundos se abaixa assim como seus irmãos ao ouvir os tiros. — Lilith! — Grita Cassius deliberadamente fazendo a menina ouvir sua voz. — Como sabe que é ela? — Pergunta Frederick. — É a minha filha, e é desgovernada igual a Laysa, é ela. — Eu ouvi a voz de meu pai… será? — Se pergunta Lilith ao lado de Brady. — Como eles saberiam? — Pergunta Brady. — Não sei, diz indiferente atirando novamente no muro. — Cassius está lá fora! — Grita Ayrlon ao subir a escada ao encontro deles. Finalmente eles abriram o portão para os quatro homens. — Onde estão os meninos? Vocês matarem eles? — Pergunta ela. — Não tinha motivo suficiente já que são mascotes de seu tio Braston. — O gueto é do tio? — Pergunta Lilith surpresa. — Não é meu, esse lugar não é lucrativo para máfia, eu só tinha um acordo com o dono do morro caso contrário a Wendi não estaria viva não, ainda mais sendo quem ela é. — Comentou Braston indiferente. — Mas ela já não estava no país faz anos, afinal… por que ela voltou? — Pergunta Cassius até a ver sair da casa os encarando desconfiada. — Voltei pelo meu filho. — Confessa insegura. — Por ele? Está de brincadeira? — Pergunta Cassius cético. — Ela deve estar, como voltar para alguém que nem mesmo dá atenção, seu filho nem mesmo sai do quarto por sua causa, você está fazendo ele sofrer. — Diz Lilith seria. — Eu não me sinto digna a falar com ele… — Confessa com os olhos marejados. — Eu quero ver meu filho, mas o que vou falar? Após a minha filha morrer por nossa causa, por nem mesmo ter dado ouvido a ele, os sinais, éramos tão ignorante, eu não vou aguentar ver ele me acusando, mesmo que ele tenha razão. — Senhora Wendi, ele vai é te abraçar, ele sente falta é da mãe dele. — O papo está até bom, mas está todo mundo sem carro e… — Comenta Cassius pensativo. — Temos quatro motos e mais quatro pessoas, tudo bem, vamos voltar para casa! — Diz de imediato. — Mas eu não quero ir. — Antecipa Wendi. — Pode ficar e morrer se quiser, não é minha responsabilidade. — Concorda Cassius indiferente lhe dando as costas. — Não! Ela vai com a gente sim! — Rosna Braston a puxando junto. — Você está surda? Seu filho já veio aqui, ele já te ligou, eu respeitei isso, mas se você continua se vitimizando e ignorando ele, ficará sem nada. — Mas eu já estou sem nada. — Lamenta enquanto ele a arrasta para fora. — Por escolha, é fácil decidir não ter nada por escolha, mas e quando você não tiver opção? É isso que você quer? — Pergunta com indiferença. — Não… eu nunca vou querer perder meu filho. — Murmura baixinho. Eles seguem viagem, Ramis leva Lilith em sua moto, enquanto Cassius leva Wendi, assim os demais se dividem e seguem viagem abandonando a casa.
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