cap 217

1298 Palavras
Cap.217 Lilith reuniu todos os rapazes na sala enquanto Cassius está pensando em como agir, qual a melhor forma de se livrar do problema e quando está em frente ao espelho do banheiro. — O que você acha? — Pergunta um dos rapazes empolgado após Lilith deixar a sala. — Seria pedir demais que o Don escolhesse um de nós? — Pergunta o outro melodramático. — Se comporta, olha onde estamos. — Mas ninguém está vendo, é só uma sala vazia. — Estou tão feliz que nosso amor por ele deixou de ser algo secreto e agora… pode ser que tenhamos uma chance. — Comenta esperançoso enquanto um deles segura o riso. — Coloquem os pés no chão, o Don não é do tipo que se diverte e tem aventuras extras conjugal, até porque a máfia não permite de jeito nenhum ainda mais sendo um Don. — Comenta um dos mais velhos um pouco sério. — Ah… você é tão chato, porque não me deixa sonhar? — Rosnou um dos rapazes. — Porque supostamente estamos com problemas. — Exatamente. — Confirma Cassius ao entrar na sala fazendo os meninos petrificarem em suas cadeiras, exceto pelo olhar vidrado que segue o Don a cada passo que ele dá. — Bom… serei breve porque eu não quero nem mesmo conversar com vocês. — Senhor Don… não nos leve a m*l, seriamente somos seus fãs e admiradores consecutivamente apaixonados. Cassius aperta os punhos enquanto Lilith para ao seu lado de frente para os seis rapazes do outro lado da mesa. — Relaxa, eu resolvo! — Diz ela com orgulho em uma expressão calma e divertida. — Enfim, rapazes, como sabem o nosso Don é hétero e ele é casado com a minha mãe e nunca vai gostar de nenhum de vocês, mesmo que vocês deem flores. — Afinal… o que se passa na cabeça de vocês para me mandar flores? É meu enterro? — Pergunta Cassius impaciente. — Ele não gosta que lhe deem flores, talvez se vocês derem… — Lilith! — Rosnou ele a interrompendo. — Enfim… você está piorando as coisas, eu vou fazer do meu jeito. — Vai estourar o crânio deles? Eu posso fazer? Três de cada! — Pede ansiosa. — Não! Por deus! — Diz Cassius cético ao encarar Lilith em seguida voltando a encarar os seis rapazes amedrontados ao engolir em seco. — Enfim, eu não tenho nada contra a toda essa… confusão, eu não me importa se vocês gostam de homem, mas pelas regras da academia é proibido qualquer tipo de assédio, como vocês sabem nós aqui levamos muito a sério o respeito e as normas nesse ambiente de trabalho para que ele seja menos caótico possível. — Explica com seriedade mão nas costas, postura ereta mantendo o olhar disperso sem encarar os meninos por pura vergonha e desconforto pela forma vidrada que eles o encaram. — Entendemos, senhor Don. — Lindíssimo. — Suspira o outro levando uma cotovelada do mais velho o repreendendo. — Enfim, levando em conta os meses de todo esse assédio… — E as cartas eróticas e desnecessárias. — Completa Lilith. — Sim, e as malditas e horrendas cartas, isso deve ser considerado de forma séria, não foi uma vez e nem duas que vocês assediaram e denegriram a minha imagem naquelas cartas, se isso caísse em mãos erradas com certeza eu seria uma piada e as pessoas perderiam o respeito por mim então eu mataria a todos e começaria a recrutar novos homens, levando em conta todos esses pontos, eu tenho um veredito. — O senhor pretende… — Pergunta um deles curioso. — Expulsar vocês da academia. — Não! Isso é ainda pior! — Rosna Lilith ao se levantar. — Criatura, queria que eu matasse eles? — Pergunta cético. — Não vai nem arrancar um dedo? Nada? — Insiste ela, mais uma vez os seis meninos a encara. — Chefe… — O mais velho se levanta mantendo a cabeça baixa com reverência. — Diga. — Não queremos sair… — Deveria ter pensado nisso antes de ficar mandando cartas para mim. — Eu sinto muito, nenhum de nós quer ir. — Insiste então os outros reforçam ao suplicar para não ser expulso. — Vocês me desrespeitaram. — Nós entendemos, chefe… recentemente eu fui escalado para ser um dos seguranças, eu tento ao máximo seguir as regras, não queria perder essa oportunidade de trabalhar aqui a maioria que está aqui precisa muito do emprego, se você repensar e permitir que fiquemos de pré aviso então se qualquer um de nós quebrar as regras nunca mais pisaremos os pés aqui. Cassius pensou e analisou a situação, eles pareciam estar arrependidos, ainda assim era estranho e desconfortável. — Pai… ele pode estar certo, nunca avisamos e proibimos isso, talvez eles mereçam uma segunda chance. — Ohm… sem cartas e sem nada daquilo? Vão fazer de conta que eu não existo? — Pergunta sem vontade. — Sim, senhor! — Eles se empolgam em conjunto. — Não gosto de baderna no meu território, espero que se mostrem úteis na hora que forem chamados, se por acaso eu receber alguma dessas coisas, vocês vão descer para o subsolo e sair de lá, mortos. Os meninos engolem em seco e se encaram apreensivos. — Feito! — Concordam e se retiram da sala deixando pai e filha sozinhos. — Caso resolvido, fácil assim, sem cartas e nem flores! — Diz Lilith enquanto ele ainda está quieto. — Eles estão avisados, se me enviarem cartas eróticas… Lilith segura o riso como se houvesse algo mais. — O que foi? — Eles mandavam fotos também. — O que? — Bom… eram fotos cortadas, às vezes de cueca, outras vezes vestindo alguma roupa estranha e não tinha rosto se quer saber, mas obviamente era um só deles que fazia isso e acredito que seja o mais agitado. — Não quero saber! Que merda, você não me reportou isso. — Ah… você queria ver? — Lilith! Quer saber… já está resolvido, nenhuma b***a vai levar bala hoje, mas ninguém garante amanhã, se eles continuarem me avise. — Olha… se eles ouvissem isso eles gostariam, certeza. — Diz Lilith indiferente, Cassius sai do escritório. À noite Brady, Ayrlon e Brendo estão reunidos no vestiário se trocando. — Então? O que vamos fazer hoje? — Pergunta Brady. — Como assim? — Pergunta Brendo, confuso. — Você voltou, não devíamos comemorar? — Sugere Brady enquanto Ayrlon está sentado quieto olhando o celular. — Ah… como ela pode me dizer isso em cima da hora! — Rosna ele chateado. — O que aconteceu? — Pergunta Brendo. — Nada de mais, vamos sair para beber hoje? — Diz Ayrlon desanimado. — Não! Eu tenho que ir ver a Kitty, quero saber como ela está. — Avisa ansioso. — Ah… tarde demais, caio e Layla decidiram levar as meninas para viajar, no caso seria para distrair Kitty que está a algum tempo isolada e ouso dizer que é por sua causa, Leydi disse que os pais dela estavam extremamente preocupados e com razão, né, depressão não é algo que vai se resolver de um dia para o outro. — Conta Ayrlon com desgosto. — Entendi, por isso que a sua namorada nem veio hoje, você estava de mau humor demais. — Comenta Brady. — Como acha que eu vou me sentir sem ela aqui? A sua não está sempre aqui? — Óbvio, ela mora comigo e… agora trabalha no laboratório comigo, ela é tão esforçada. — Diz ele com orgulho. Enquanto isso Lara estava com Mary, as duas agora seguiam os três rapazes até o estacionamento, Kaleb pega o carro de seu pai emprestado e segue viagem com seus amigos. Assim também Lara e Mary seguem no carro que a menina pegou emprestado de seu irmão mais velho.
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