Débora Já fazem dois dias sem comida, Maya reclama muito e meu coração fica em um aperto inexplicável. Para mim já tava sendo difícil, imagina para ela? Minha filha já não tá tendo forças nem pra levantar direito, e eu passo cada segundo me culpando por isso. Durante o dia parecia que tinha mais alguém na casa, foi uma barulheira total. Mais ninguém trouxe nada, eu pedi e eles me ignoraram. Eu só pensava em sair daqui e matar um por um e me manter forte pela Maya. Até porque hoje era o dia que a dona Neide iria fazer a cirurgia e eu não teria notícias dela. Já estava de noite e como sempre o frio estava apertando e eu tentava aquecer a criança em meu colo. A porta foi aberta e logo a face do homem foi revelado e eu revirei os olhos. Quando ela disse "rato" não esperava que fosse es

