Talvez eu tenha me empolgado na hora de beijar a Andie. Talvez.
Eu tava gostando porque podia dominar a situação e ao mesmo tempo, apesar de eu estar dominando ela... Eu não conseguia me dominar. Meu corpo estava tendo reações que antes eu não conhecia... E bom, no fundo, eu gostei de perder o controle um pouco. Eu não conseguia parar de beijar a boca dela. O pouco tempo que afastava nossos lábios, usava para respirar, morder seu lábio, olhar o rosto dela e me deliciar em ver aquela boca super vermelha por minha causa. Decidi avançar um pouco. Ela tava me beijando, ué, parecia estar gostando... Pensei, por que não?
Escorreguei meus lábios pelo maxilar dela, com um caminho de beijos lentos. Cheguei em seu pescoço, onde rocei os dentes de leve.
– Gosta disso? – Questionei baixo contra sua pele, quase como um sussurro. Andie encostou a cabeça na parede e soltou uma respiração pesada, agarrando meus cabelos com os dedos. Ela arqueou as costas, e mordeu o próprio lábio inferior.
– Isso meio que... Responde você. – Disse. Eu a vi fechar os olhos com força e afundei mais minha boca na pele macia de seu pescoço.
Beijei o pescoço dela enquanto ela se contorcia de t***o. Eu passava as mãos em suas costas, cintura e vez ou outra deixava a minha mão escapar até sua b***a. Ela, por sua vez, estava com uma das mãos em meu cabelo e outra em meu ombro. Vi a garota soltar um gemido e aquilo me deixou ainda mais excitada. Era só uma p***a de beijo no pescoço, no meio da festa da Deb, e eu tava daquele jeito. Até o final do ano, se essa menina estiver aqui, eu enlouqueço.
Encaixei uma das minhas pernas no meio das dela. Enquanto roçava minha coxa contra a i********e coberta dela, ela rebolava levemente contra mim, indicando que ela queria aquele contato. Voltei minha boca para a boca dela, arrastando meus lábios pela pele dela até chegar onde eu queria. Empurrei minha língua contra os lábios dela e ela prontamente me respondeu, com um beijo mais ávido que antes. Levei uma das minhas mãos até o rosto dela. empurrei o rosto dela contra o meu, passando minha mão pelo pescoço dela de forma impositiva. Ela é uma garota que adora ser dominada e obedecer... Meu tipo de garota. Andie gemeu contra meus lábios.
– Quero tirar sua roupa inteira. – Falei, em meio ao beijo. Ela sorriu de forma maliciosa contra meus lábios, mordeu meu lábio inferior em resposta e eu entendi o que ela queria.
Puxei Andie pela mão até o banheiro da casa de Deb, que eu sabia bem onde ficava. Fomos andando até lá e assim que fechei a porta, levei as duas mãos até o rosto dela e retomei o beijo de forma intensa, já que tínhamos mais privacidade. Levei uma das mãos até o top dela e o abaixei o suficiente para expor seus s***s, e ao invés de interromper o beijo, apenas o continuei mas sem ser na boca. Meus lábios escorregaram por pescoço e garganta, até alcançar o peito e por fim o seio, alcançando a parte mais sensível dele. Eu chupava com certa força, mas sem machucá-la.
Ela gemia sem se importar, porque a casa estava cheia de barulho... E aí, de repente, para estragar nossa festinha particular, Deb entrou no banheiro. Foi um p**a susto! Tirei a boca do seio de Andie e soltei uma risadinha maliciosa, enquanto ela ficou vermelha como um pimentão e fechou sua jaqueta, para esconder os s***s.
– Bindy! – Deb parecia completamente surpresa. Não devia, mas tudo bem. – Eu tava meio ocupada, sabe? – Falei. Olhei para a Deb, que parecia um pouco incrédula.
Ela nunca tinha me visto ficar com uma garota nem com ninguém. E agora, me viu com a boca no seio da Andie. A real é que nossa amizade é baseada em eu ouvindo ela falar de homem, então ela não me conhece muito.
– Desculpa! Amiga, por que você nunca me disse que era... Bom, eu me troquei na tua frente! – Ela parecia indignada. Sério? Como se eu fosse querer qualquer r**o com saia que eu visse por aí.
– Você não faz meu tipo. E eu tenho namorada, olha só, Deb. – Abri um sorriso e olhei para Andie. Não queria causar com a Deb, afinal, é aniversário dela.
– Bom... Eu não queria causar uma cena... – Ela respirou fundo. – Ela é sua namorada? – Ela apontou para a Andie. Andie se afastou de mim e esticou a mão em direção a Deb.
– Prazer, Andie. – Deb apertou a mão dela com um sorriso no rosto. Quando a Deb saiu, fiquei confusa. Deb e Andie não se conheciam?
Que p***a essa menina estava fazendo aqui?
– Tem algo pra me contar? – Eu me olhei no espelho e comecei a ajustar meus lábios vermelhos e sujos de batom. Ela girou os olhos. Achei que ela havia sido convidada pela Deb, mas pelo visto, ela estava ali por mim.
– Fiquei sabendo que você vinha e precisava falar com você. Você me ignorou a semana toda, Bindy... Até matar aula você matou pra não me ver! – Dei os ombros.
– Tá me seguindo, loira? – Ela negou com a cabeça. – Não sabe onde tá se metendo. Fica longe de mim, Andie. Eu vou resolver seu problema se eu puder, mas o melhor que você faz... É ficar longe. – Você não pareceu me querer longe agora pouco. – Garota insolente! Bom, ela tem razão de certa forma.
– Você tem um beijo gostoso. Nada que eu não possa arranjar em qualquer garota por aí, Andie. Só... Entenda uma coisa: Não somos amigas, namoradas ou algo do tipo. Não somos nada. – Ela cruzou os braços.
– Tem duas pessoas da escola que acham que você me namora... E uma festa inteirinha te viu me beijando por aqui. E sua amiga viu você beijando meus p****s. – Ela piscou um dos olhos.
– Tanto faz. – Saí andando. Já cansei da festa, então era hora de partir.
No caminho de casa, alguém buzinou pra mim e quando olhei para trás, era a p***a da Andie num carro conversível.
– Ei, psicopata. Quer uma carona? – Coloquei minha touca e não respondi. – Não me ignora, Bindy...
– Você tá sendo tão chata quanto o Derek. – Resmunguei.
– Você não beijou o Derek na boca. Nem quase transou com ele no banheiro de uma festa! – Dei os ombros ao ouví-la.
– Que seja. Eu já disse como as coisas vão ser. – Ela andava com o carro devagar ao meu lado.
Acho que nesse momento, desistiu. Arrancou com o carro e desapareceu pela rua. Tive que me tocar pensando naquela loira filha da p**a. Que corpo... Como eu queria ter terminado as coisas com ela.
Dormi feito um bebê naquela noite. Quando acordei, fui direto no escritório do meu pai investigar um pouco mais o padrasto da Andie. Ele era um cara fora de qualquer suspeita. Nem multas de trânsito o cara tomava, de tão certinho. Era embaixador do bairro... Foi considerado vizinho do ano e era um grande colaborador para o desenvolvimento sustentável da cidade. Não tinha nada, absolutamente nada que desabonasse o cara.
Decidi ir mais a fundo, porque gente filha da p**a sempre acaba cometendo erros uma hora ou outra. Vi aonde ele estudou e decidi que esse seria meu ponto de partida. Eu iria na faculdade onde ele estudou para ver se descobria algo de r**m no cara.
Queria que Andie estivesse certa. Queria fazer aquilo por ela, e eu não sabia se era porque eu queria matar alguém logo... Ou porque ela me pediu. Com uma pesquisa bem rápida sobre a faculdade e sobre o padrasto de Andie, vi que ele foi um dos melhores alunos quando estudou. Fez vários projetos legais e lutava em defesa dos direitos das mulheres. Era coisa boa demais para uma pessoa só. Domingo a tarde, peguei minha moto e fui até a cidade vizinha.
Rondei a casa da mãe da Andie e vi que estava vazia, então, decidi entrar. Entrei pela janela. Fui em direção ao computador que estava na sala mas percebi que era da mãe, e não do pai. Então, subi as escadas do sobrado e fui em direção ao quarto de forma silenciosa.
Mexi em algumas gavetas, não encontrei nada. Até que eu achei uma caixinha... Com um rolo de filme, no final da gaveta das cuecas do padrasto da Andie. Puxei um pouco o rolo e o apontei para a luz, tentando enxergar a imagem. Eram fotos da Andie de calcinha. Aquilo me deixou tão p**a e frustrada que eu senti falta de ar, mas recuperei o controle quando ouvi a porta da frente batendo. Meu primeiro instinto foi entrar no armário e me esconder, agarrada ao rolo de filme. Merda... Eu tô desatenta demais desde que essa menina chegou.
– Adriana, você está em casa? – Era uma voz masculina. Ouvi passos subindo as escadas... Espero que ele não precise pegar nada por aqui.