E agora? O que Vitória faria? Seu coração apertou. Um frio tenebroso a congelou. Uma pulsação latente fez-se presente em suas têmporas. A única coisa que ainda a mantinha viva era o ato de recuar para trás que praticava incessantemente, enquanto o assassino avançava com água na boca, escorrendo saliva entre os lábios, os quais ele usava a língua para limpar. Mas isso não durou muito tempo, pois logo a princesa sentiu a parede de pedras de um armazém pressionando suas costas, indicando que era o fim. O beco acabava ali. Encurralada, ela fixou seus olhar nos olhos do predador. Ele cantava uma música em francês, Je muir, je muir d'amourette, com notas desafinadas e m*l arranjadas — o som era infernal. E seus ouvidos escutavam o barulho produzido pela lâmina sendo arrastada nas paredes do

