AMIRA...
Quando vi as meninas, varias meninas, vestidas de forma vulgar, se espalhando pelo salão, caminhando de forma robótica, sem expressão, caminhavam como se tivessem desistido de resistir, nenhuma parecia feliz, era como se estivessem presas com cordas invisíveis. Meu estômago revirou na hora, naquele momento eu percebi que nada daquilo era o que parecia ser, mas seja o que for ainda estava longe do meu entendimento, mas de uma coisa eu tinha certeza: não era uma festa normal, não era inocente, não era segura, era uma montra, um desfile humano...
Meu coração bateu tão forte que quase conseguia ouvir sem colocar a mão no peito, por começar a perceber em que tipo de lugar vim parar... Tentei procurar por Layla, entre as meninas e nada, era como se tivesse evaporado no ar, e eu não podia me mexer, me mandaram ficar calada eu tinha que continuar, de tão assustada que estava, tinha medo de mover um dedo sequer...
E o segurança trouxe-me um copo de vinho, e disse que o chefe que mandou. Eu nunca tinha bebido álcool na vida, mas a minha garganta estava seca , e o meu corpo tremia tanto que eu bebi tudo rapidamente como se aquilo fosse ajudar a diminuir o medo... E não ajudou...
Bebi mais dois copos só para sair um pouco da realidade... E os minutos começaram a se tornarem lentos e a minha cabeça a ficar leve, como se o chão se movesse.
Foi quando um homem se aproximou, com um sorriso perigoso, e o olhar dele me sentir nua, a voz dele parecia gentil até demais ,como se escondesse algo sujo por trás de tanta gentileza... e disse: conceda-me uma dança?
E eu ia recusar, mas nem tive tempo...
MALIK...
Observei tudo do corredor de cima depois das escadas, onde dava para ver cada movimento, olhar, respiração, era como se fosse um altar... Na minha casa, meu terreno e minhas regras, e ela a Amira, ela era diferente de todas outras, parecia partida, mas ainda brilhava, um brilho que irritava, que chamava atenção, mesmo sem que ela percebesse e isso me atraia, me fazia querer quebrar ou moldar...
Quando vi aquele velho aproximar-se dela, senti a raiva subir-me ao sangue, ele não tinha permissão, as regras são claras, e já tinha falado com cada um deles. Ela não era para ninguém tocar, pôs há um banquete cheio a volta. Desci as escadas com passos lentos, calculados, interrompi a aproximação dele, antes que a tocasse: Afasta-te...disse-lhe em voz baixa...
Ele levantou as mãos, como forma de se render, rindo como sempre, mas conheço aquele tipo de homem, o riso dele dizia "eu quero" mesmo que a boca dissesse "tudo bem"...
Virei-me para Amira, e ela baixou a cabeça... Boa... pelo menos sabia obedecer... Eu disse para não falar com ninguém...rosnei...
Ela encolheu-se, parecia um pássaro ferido, e que passaro bonito e raro, mas pássaros assim eu sabia exatamente o que fazer com eles...
AMIRA...
Aquela festa era pior que um pesadelo, eu só queria fugir, os homens olhavam para as mulheres de tal forma que me dava enjoo, como se fossem objectos sem sentimentos ou vida própria, tocavam nelas sem pudor nenhum e elas caladas como robôs, Alguns avaliavam-nas como se fossem cavalos a serem comprados, outros subiam com outras para o quarto... E eu pensei em todas as maneiras de fugir dali, mas não me ocorreu nenhuma, a Mansão é vigiada, a 100% , e fugir agora seria uma morte certa...
O álcool fazia as minhas mãos tremerem, o meu rosto queimar, eu só queria voltar para o meu quartinho, que naquele momento parecia um paraíso para mim...Perdida nos meus pensamentos ouço a voz dele, depois dele espantar o homem que me pediu para dançar: Vamos!... ele diz... Levantei-me no automático, mas fiquei tonta mas ele se apercebeu a tempo e encaixou a mão dele na minha cintura para ajudar-me a equilibrar-se, e guiou-me sobre as escadas, era estranho, era a primeira vez que ele me tocava, na verdade que alguem me tocava, além da minha mãe... O toque dele era firme, possessivo, eu não entendia se era para me ajudar ou para me lembrar que eu era dele...
Mas o mais estranho foi quando me dei conta de que o caminho não era a do meu quartinho, para onde ele me levava, será que é para a Layla cuidar de mim? Mas algo dentro de mim gritava que não, e o meu medo voltou com força, e tive coragem de perguntar: Onde... mas não consegui concluir, Malik abriu uma porta do quarto enorme com a chave, ainda me segurando pela cintura, e entramos, logo me dei conta de que o quarto era dele, eu pensei porque estou aqui... Quando ele soltou a minha cintura o meu pânico bateu contra o meu peito, só estavamos nós dois, temendo o que podia acontecer, tentei recuar mas as minhas pernas pareciam estarem congeladas ao chão nao me conseguia mexer...
MALIK...
Eu não gosto de perder tempo, nunca gostei, desde que ela entrou no salão que quero traze-la para aqui, mas tive que resolver algumas coisas, vi o pânico nos olhos dela, e isso me excitava, é assim que gosto de sentir nas minhas presas, quanto mais resistir mais interressante e intenso fica. E isso me deixa louco se tesão... Então ordenei com a voz grave, parecendo um trovão, enquanto tirava a minha gravata: Dispa-se... Ela assustou-se e congelou, os olhos dela encheram-se de lágrimas silenciosas, e ver aquele medo puro nos olhos dela é uma emoção que não se compra...
Ela obedeceu, devagar, tremendo, o vestido acaindo do corpo dela enquanto encolhia tentando se cobrir. E eu me aproximei dela, segurei a lateral da calcinha dela e puxei com força até rebentar e atirei para longe e o pânico dela aumentou, sem saber o que cobria, os s***s ou a parte baixo, e chorava baixinho... Quando ela ficou completamente nua, segurei o pescoço dela, e olhei no fundo dos olhos dela e disse, apartir de hoje, você vai saber que pertence a mim, deixarei a minha marca em você... Ela tentou falar algo, talvez implorar, a pequei nos braços e atirei na cama, enquanto sussurrava e implorava para eu não fazer aquilo...
Eu tirava o resto da minha roupa, e fui para cima dela, tentou se debater, mais eu sou forte, e segurei as mãos dela com uma mão só por cima da sua cabeça, tentou debater as pernas mas eu há estava no meio delas e entrei nela de uma vez só e forte, sem cerimônias, ela deu um grito, mas ninguém poderia ouvir, cada estava ocupado com seus próprios prazeres lá fora, e mesmo se ouvissem ninguém teria coragem de invadir o meu quarto... E eu não tinha tempo para esperar, então continuei a me mover nela cada vez mais forte e rápido, e em algum momento ela parou de se debater e resistir, somente ficou imóvel como uma estátua, as lágrimas dela pararam de cair então aquilo irritou-me, a virei para ficar de costas para mim e entrei novamente ainda mais forte, porque eu queria ela sentisse algo, enquanto me movia, batia nela muito forte na b***a, mas ela decidiu virar uma estatua, sem reclamar e sem expressão... Então me movi mais rápido para poder gozar e sair dela... quando terminei, saí e fui ao banheiro lavei-me rápido, estava cheio de sangue e saí e disse: lava-te, o banheiro é ali, e não saia deste quarto, e troque os lençóis por outros no guarda roupa...
Vesti-me e ela não olhava para mim, somente para o lençol que cobria, e saí precisava tratar de negócios, já estava tarde e a festa terminaria em breve...