Raul foi ate o hospital buscar Aline, para prepara-la para estar junto a ele, vivendo sob o mesmo teto...
Em seu apartamento ele havia arrumado todo o quarto.
Havia objetos pessoais de Aline onde ele tinha a esperança que ela se lembrasse de alguma coisa.
Raul parou para pensar que se ela lembrasse também se lembraria do beijo que havia trocado.
Suspirou
Raul Pensava aquele beijo todo o tempo, e em como fazer a que Aline não o perceba tão desesperado sobre o erro... Sobre o beijo que haviam trocado, e que talvez ou certamente Aline em algum momento se lembrará dele e como ele faria ela entender isso...
Estremeceu.
Raul tinha que admitir que desejasse Aline e não podia sentir isso.
Antes de rever Aline foi a um bar onde buscou uma cerveja para acalmar-se, logo ela estaria com ele no mesmo lugar sob o mesmo teto.
Isso não poderia ser pior. O momento do luto para Aline e de uma luta a si mesmo.
Após tomar a bebida, ele foi buscá-la no hospital.
_ oi
- disse ele ao ver ela já vestida para ir com ele
_ oi -
_ podemos ir?
_ sim. Estou pronta, Raul. - disse e sorriu
_ cuide bem desta moça. -o medico que cuidou de Aline disse a Raul.
_ certo doutor, obrigado.
Ele aperta a mão do médico que retribuiu.
_ logo tudo voltara ao normal para ela, o trauma que ela teve causou a perda de memória, mas os exames diz que isso não sera persistente.
_ obrigada doutor.
Aline diz e tinha lagrimas nos olhos.
Logo eles chegam ao apartamento.
_ como se sente hoje?
Ele perguntou de repente.
_ sinto como se nada fizesse um sentido...
Foi à resposta de Aline tristonha.
Raul queria abraça-la, porém se conteve a apenas dizer que teria que sair por umas horas.
_ tudo bem. Ficarei bem.
ela diz
_ ate breve Aline.
E ele saiu direto ao escritório.
_ olhe só quem resolveu dar o ar da graça diz Julia
_ eu avisei que estaria resolvendo problemas Julia.
Diz ele sentando-se.
_ como vão às coisas? Perguntou ela
_ agora esta tudo bem.
Ele diz
_ serio?
Perguntou ela
_ sim, serio.
Raul diz encarando Julia no aguardo do que ela diria.
_ não acho parece ate que você vai explodir, caríssimo.
_ porque Julia?
_ você sabe muito bem só não quer me dizer.
Ela respondeu em tom irônico.
_ o que quer dizer? Seja clara.
_ mais, impossível.
Ela diz sorrindo
_ Julia, vamos tratar de trabalho esta certo?
Ele diz irritado.
_ sim claro, trabalho, falando nisto, já marquei a reunião, será amanhã às oito da noite.
_ às oito da noite? Mas, por que tão tarde?
_ você não reclamava de horários.
Julia lembrou.
_ agora é diferente, sabe que tenho que cuidar de Aline. - Diz ele ainda irritado
_ sim, eu sei e que dedicado esta o meu querido amigo e sócio Raul.
Disse Julia irônica
_ isso soou irônico demais Julia.
_ extamente! Porque você não me diz o que esta acontecendo de uma vez?
_ sabe de alguma coisa Julia? Perguntou ele curioso.
_ na verdade não, mais tenho uma forte intuição.
Ela diz
_ a certo. Poderia me dizer o que exatamente diz sua intuição feminina ou gay?
Ele sorri.
_ nota que posso sentir as duas ao mesmo tempo?
Ele soltou uma risada alta
_ sim, o que diz suas intuições?
_ esta apaixonado por Aline.
Julia diz com seriedade.
Raul ficou em silencio uns segundos e disse em seguida.
_ o que esta dizendo é loucura Julia.
_ mesmo? Será?
_ sim mesmo e devo dizer que esta foi a maior loucura que você ja disse.
- Respondeu ele seco.
_ estes dias que ela estava no hospital tenho visto você quase enlouquecer meu amigo, e não me diga que não conheço você quando esta sofrendo por algo.
Raul suspirou e Julia tinha razão.
_ esta certa. Tem toda a razão.
Disse ele finalmente.
_ sempre tenho meu querido.
Julia disse convicta.
_ eu não sei se estou apaixonado, mas sinto uma vontade imensa de estar com ela de tocá-la ou beijá-la. Satisfeita?
_ ainda não. O que aconteceu para se sentir assim?
_ acho que quer saber demais senhorita, já chega.
Disse ele já alterado.
_ pode se abrir comigo, Raul.
Julia disse com comoção.
_ para me aconselhar a cometer uma loucura? Não, obrigado.
Diz ele
_ que loucura? Ela é solteira você também, não vejo proibição.
Ela diz
_ mesmo? Não vê? Devo citar algumas?
Perguntou ele ja sob tensão.
_ não me diga que a idade te impede Raul, vejo menininhas muito mais jovens saindo com homens mais velhos que você senhorzinho.
Ela diz
_ é diferente e eu sou responsável por ela agora, além do que também tem o fato de que ela é filha do meu melhor amigo e sócio. Enfim, isso é impossível.
_ que cabeça dura! Raul, o pai de Aline também era meu amigo e sócio não esta mais aqui Don Juan, isso não o impede, se ela o quiser garanto que fará você mudar de idéia.
Diz Julia
_ ela não sabe nem mesmo quem ela é neste momento, portanto isso não acontecera caríssima. Agora que já sabe por que ando louco como disse, já podemos voltar a falar de trabalho?
_ certo falemos de trabalho. Como quiser cabeça dura.
_ Ótimo!
No apartamento Aline estava no quarto com o diário nas mãos, iria se conhecer enfim. Ela começa a folhear o diário, viu o nome de Raul
_ finalmente ele me beijou, hoje completando meus vinte anos beijei o homem de minha vida. Ela joga o diário sobre a cama havia beijado Raul!
_ senti meu coração explodir
_ eu esperei tanto este momento.
Esperou?
Ela queria o beijo! Isso explicava tudo que sentia quando ele estava perto. Aquelas sensações desconhecidas agora fazia todo sentido.
Tocou os lábios, Imaginando o beijo, teve um relapso de memória. Sim trocaram um beijo, lembrou-se! Ela se lembrou do beijo!
_ que loucura! Por que ele não disse nada a ela? Não poderia dizer aquele sentimento não seria possivelmente vivido...
_ oh não... Não... Posso estar apaixonada por ele...
Disse a si mesma.
Raul vai para casa, pensando o que o esperaria aquela noite, quais emoções sentiria o diário dela o beijo...
Quando entrou viu que ela estava na sacada olhando a rua.
_ olá.
Ele diz aproximando-se de Aline.
_ oi.
Aline diz quase em tom inaudível virando-se para ele
_ esta tudo bem?
- Pergunta ele preocupado.
Aline suspirou
_ por que não me disse tudo?
_ dizer sobre o que? - Raul perguntou trêmulo, pois ja imaginava que talvez ela houvesse se lembrado de tudo.
_ estou sem memória, certo? Porém, no diário escrevi que nos beijamos.
Ele estremeceu ainda mais.
Que mancada! Pensou.
_ não era o momento de dizer sobre isso.
Foi o que ele conseguiu dizer.
_ você optou por isso? Foi sua decisão sentata pensar isso sozinho?
- Perguntou ela cheia de si. Como costumava ser.
_ Aline.
Ela o interrompeu
_ acho que foi importante para mim como pude ler no meu diário!
_ apenas coisas de adolescente.
Aquilo a feriu.
_ adolescente? Eu não sou uma adolescente!
Disse magoada e continuou
_ sou uma mulher!
_ claro que é.
virando-se, Raul apenas murmurou:
_ trouxe teu jantar.
Foi ate a cozinha. Suspirou colocando a comida na mesa.
_ eu perdi o apetite muito obrigado.
Raul a ouviu dizer e ouviu quando Aline bateu a porta do quarto.
_ que m***a!
Murmurou sentindo-se um e******o.
Sentou-se no sofá com um copo de vodca.
Até que finalmente dormiu.
Amanhecia e Raul já havia despertado, agora preparava o café já pronto para ir ao trabalho.
Ouviu quando Aline entrou ao banheiro, saindo minutos depois com os cabelos molhados.
Sem dizer nada, Aline sentou-se a cadeira.
Seus olhos se encontram.