Capítulo: 7

1333 Palavras
Raul foi ate o hospital  buscar Aline, para prepara-la para estar junto a ele, vivendo sob o mesmo teto... Em seu apartamento ele  havia arrumado todo o quarto. Havia objetos pessoais de Aline onde ele tinha a esperança que ela se lembrasse de alguma coisa. Raul parou para pensar que se ela lembrasse também se lembraria do beijo que havia trocado. Suspirou Raul Pensava aquele beijo todo o tempo, e em como fazer a que Aline não o perceba tão desesperado sobre o erro... Sobre o beijo que haviam trocado,  e que talvez ou certamente Aline em algum momento se lembrará dele e como ele faria ela entender isso... Estremeceu. Raul tinha que admitir que desejasse Aline e não podia sentir isso. Antes de rever Aline foi a um bar onde  buscou uma cerveja para acalmar-se, logo ela estaria com ele no mesmo lugar sob o mesmo teto. Isso não poderia ser pior. O momento do luto para Aline e de uma luta a si mesmo. Após tomar a bebida,  ele foi buscá-la no hospital. _ oi - disse ele ao ver ela já vestida para ir com ele _ oi - _ podemos ir? _ sim. Estou pronta, Raul. - disse e sorriu _ cuide bem desta moça. -o medico que cuidou de Aline disse a Raul. _ certo doutor, obrigado. Ele aperta a mão do médico que retribuiu. _  logo tudo voltara ao normal para ela, o trauma que ela teve causou a perda de memória, mas os exames diz que isso não sera persistente. _ obrigada doutor. Aline diz e tinha lagrimas nos olhos. Logo eles chegam ao apartamento. _ como se sente hoje? Ele perguntou de repente. _  sinto como se nada fizesse um sentido... Foi à resposta de Aline tristonha. Raul queria abraça-la, porém se conteve a apenas dizer que teria que sair por umas horas. _ tudo bem. Ficarei bem. ela diz _ ate breve Aline. E ele saiu direto ao escritório. _ olhe só quem resolveu dar o ar da graça diz Julia _ eu avisei que estaria resolvendo problemas Julia. Diz ele sentando-se. _ como vão às coisas? Perguntou ela _ agora esta tudo bem. Ele diz _ serio? Perguntou ela _ sim, serio. Raul diz encarando Julia no aguardo do que ela diria. _ não acho parece ate que você vai explodir, caríssimo. _ porque Julia? _ você sabe muito bem só não quer me dizer. Ela respondeu em tom irônico. _ o que quer dizer? Seja clara. _ mais, impossível. Ela diz sorrindo _ Julia, vamos tratar de trabalho esta certo? Ele diz irritado. _ sim claro, trabalho, falando nisto, já marquei a reunião, será amanhã às oito da noite. _ às oito da noite? Mas, por que tão tarde? _ você não reclamava de horários. Julia lembrou. _ agora é diferente, sabe que tenho que cuidar de Aline.  - Diz ele ainda irritado _ sim, eu sei e que dedicado esta o meu querido amigo e sócio Raul. Disse Julia irônica _ isso soou irônico demais Julia. _ extamente!  Porque você não me diz o que esta acontecendo de uma vez? _ sabe de alguma coisa Julia? Perguntou ele curioso. _ na verdade não, mais tenho uma forte intuição. Ela diz _ a certo. Poderia me dizer o que exatamente diz sua intuição feminina ou gay? Ele sorri. _ nota que posso sentir as duas ao mesmo tempo? Ele soltou uma risada alta _ sim, o que diz suas intuições? _ esta apaixonado por Aline. Julia diz com seriedade. Raul ficou em silencio uns segundos e disse em seguida. _ o que esta dizendo é loucura Julia. _ mesmo? Será? _ sim mesmo e devo dizer que esta foi a maior loucura que você ja disse. - Respondeu ele seco. _ estes dias que ela estava no hospital tenho visto você quase enlouquecer meu amigo, e não me diga que não conheço você quando esta sofrendo por algo. Raul suspirou e Julia tinha razão. _ esta certa. Tem toda a razão. Disse ele finalmente. _ sempre tenho meu querido. Julia disse convicta. _ eu não sei se estou apaixonado, mas sinto uma vontade imensa de estar com ela de tocá-la ou beijá-la. Satisfeita? _ ainda não. O que aconteceu para se sentir assim? _ acho que quer saber demais senhorita, já chega. Disse ele já alterado. _ pode se abrir comigo,  Raul. Julia disse com comoção. _ para me aconselhar a cometer uma loucura? Não, obrigado. Diz ele _ que loucura? Ela é solteira você também, não vejo proibição. Ela diz _ mesmo? Não vê? Devo citar algumas? Perguntou ele ja sob tensão. _ não me diga que a idade te impede Raul, vejo menininhas muito mais jovens saindo com homens mais velhos que você senhorzinho. Ela diz _ é diferente e eu sou responsável por ela agora, além do que também tem o fato de que ela é filha do meu melhor amigo e sócio. Enfim, isso é impossível. _ que cabeça dura! Raul, o pai de Aline também era meu amigo e sócio não esta mais aqui Don Juan, isso não o impede, se ela o quiser garanto que fará você mudar de idéia. Diz Julia _ ela não sabe nem mesmo quem ela é neste momento, portanto isso não acontecera caríssima. Agora que já sabe por que ando louco como disse, já podemos voltar a falar de trabalho? _ certo falemos de trabalho. Como quiser cabeça dura. _ Ótimo! No apartamento Aline estava no quarto com o diário nas mãos, iria se conhecer enfim. Ela começa a folhear o diário, viu o nome de Raul _ finalmente ele me beijou, hoje completando meus vinte anos beijei o homem de minha vida. Ela joga o diário sobre a cama havia beijado Raul! _ senti meu coração explodir _ eu esperei tanto este momento. Esperou? Ela queria o beijo! Isso explicava tudo que sentia quando ele estava perto. Aquelas sensações desconhecidas agora fazia todo sentido. Tocou os lábios, Imaginando o beijo, teve um relapso de memória. Sim trocaram um beijo, lembrou-se! Ela se lembrou do beijo! _ que loucura! Por que ele não disse nada a ela? Não poderia dizer aquele sentimento não seria possivelmente vivido... _ oh não... Não... Posso estar apaixonada por ele... Disse a si mesma. Raul vai para casa, pensando o que o esperaria aquela noite, quais emoções sentiria o diário dela o beijo... Quando entrou viu que ela estava na sacada olhando a rua. _ olá. Ele diz aproximando-se de Aline. _ oi. Aline diz quase em tom inaudível virando-se para ele _ esta tudo bem? - Pergunta ele preocupado. Aline suspirou _ por que não me disse tudo? _ dizer sobre o que? - Raul perguntou trêmulo, pois ja imaginava que talvez ela houvesse se lembrado de tudo. _ estou sem memória, certo? Porém, no diário escrevi que nos beijamos. Ele estremeceu ainda mais. Que mancada! Pensou. _ não era o momento de dizer sobre isso. Foi o que ele conseguiu dizer. _ você optou por isso? Foi sua decisão sentata pensar isso sozinho? -  Perguntou ela cheia de si. Como costumava ser. _ Aline. Ela o interrompeu _ acho que foi importante para mim como pude ler no meu diário! _ apenas coisas de adolescente. Aquilo a feriu. _ adolescente? Eu não sou uma adolescente! Disse magoada e continuou _ sou uma mulher! _ claro que é. virando-se, Raul apenas murmurou: _ trouxe teu jantar. Foi ate a cozinha. Suspirou colocando a comida na mesa. _ eu perdi o apetite muito obrigado. Raul a ouviu dizer e ouviu quando Aline bateu a porta do quarto. _ que m***a! Murmurou sentindo-se um e******o. Sentou-se no sofá com um copo de vodca. Até que finalmente dormiu. Amanhecia e Raul já havia despertado, agora preparava o café já pronto para ir ao trabalho. Ouviu quando Aline entrou ao banheiro, saindo minutos depois com os cabelos molhados. Sem dizer nada, Aline sentou-se a cadeira. Seus olhos se encontram.
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