Capitulo: 8

2020 Palavras
_ café? Raul perguntou e olhou para ela _ bom dia. Eu não sei se gosto. _ experimente. Raul a serviu e sentou-se também se servindo de uma xícara de café. Olhou para ela com olhos atentos. _ sinto muito Aline. murmurou. _ sente muito por ter me beijado? Ou por não ter me dito? _ por tudo. Aconteceu, e não sei bem o motivo, nos beijamos e foi somente isso. _ quer ler meu diário Raul? - Ela perguntou atrevida. _ intimo demais. Raul disse Brusco. _ sim! intimo demais! E tem paginas e mais paginas sobre você! Ele a olhou surpreso. _ isso é surpresa para mim, Aline. _ esta querendo dizer que somente eu o beijei? Que você não quis o beijo? Que não foi mutuo? _ eu não disse nada. Levantou-se pronto para sair _ aconteceu. Foi somente um beijo e isso não acontecera mais. Esqueça. Ele saiu deixando-a sozinha. Raul chega à empresa. _ o que aconteceu Raul? Que cara é esta? Pergunta Julia o encarando. _ tive uma longa noite só isso. _ Ela lembrou alguma coisa? _ ela lembrou que nos beijamos, pois estava em seu diário e ela o leu! _ Raul isso parece terrível Quer tomar alguma coisa para relaxar? _ sim café com veneno seria ótimo. _vocês conversaram? _ não tão amigáveis diria. O que eu poderia dizer? _ Don Juan o que poderia dizer? Que obvio! A verdade toda ela. _ não, nada disso, não quero magoá-la ainda mais com algo que não acontecerá de forma alguma. _ bem, já esta feito amigo. - Júlia o fitou _ vamos trabalhar, já que não me ouve. O dia arrastou-se ate a hora de Raul voltar para casa. Não queria ver Aline. " tem paginas e mais paginas sobre você!" Lembrou do que ela disse a ele que surpreso, percebeu que foi tão especial para ela quanto foi para ele àquela noite em que se beijaram. Ele a desejava também! Não devia! Não tinha o direito de tocar nela! Ela era filha do seu melhor amigo! Odiava-se por isso aquele momento. Ele vai ao barzinho próximo onde morava. Conhece uma mulher e a leva para sua casa. Ao chegar depara-se com Aline na sala assistindo TV que surpresa não se moveu ate ele dizer: _ Aline esta é Anna uma amiga minha. Anna esta é Aline minha protegida. disse olhando para ela que desvia o olhar como que levasse um golpe com as palavras dele. Ele notou o desapontamento de Aline que se levantou e entrou no quarto batendo a porta fortemente. suspira tenso _ tudo bem com ela? A mulher perguntou surpresa _ é melhor você ir. Ele disse sentindo que havia cometido um erro. _ claro. A mulher não gostou nada. _ chamo um taxi. _ Não precisa. Foi à resposta da mulher. _ me desculpe pelo m*l estar. _ não se preocupe, nos vemos outro dia. A mulher saiu. Ele pegou uma bebida e sentou-se ao sofá. ouviu Aline sair do quarto estava escuro e ele sentiu que ela se aproximava dele. continuava em silencio ate ela dizer _ eu causei o m*l estar? Perguntou ela bem próximo a ele Raul olhou para ela. Ela vestia uma camisola que moldava suas curvas. Tentou não ser tão detalhista... _ ouvir assunto alheio é f**o, mocinha. Ele diz rouco tentando manter sua postura. _ e é você quem irá me educar? Aline agora ousou em se agachar e ficar de frente para ele. Raul estremeceu. _ não poderia fazê-lo. - Responde ele, sentindo todo seu corpo em erupção. Prestes a explodir. Então sentiu que ela o tocou _ o que esta fazendo? - Perguntou incapaz de se mover _ tentando entender o que me faz sentir. Aline agora estava bem próxima a boca de Raul. _ não faça isso Aline. Raul pediu rouco. Quese implorando. Quase em desespero. _ deixe-me senti-lo. Ela pedia em um susurro. Quase que implorando igual aos apelos reversos de Raul. Em um impulso, Raul soltou o copo e a puxou para si. Caíram no tapete ofegantes. Raul olhava aqueles lábios que o enlouquecia fazia muito tempo. A muito tempo Raul sentia desejo por Aline. Tempo este que não lhe foi concedido. _ isso não pode acontecer, Aline. Disse louco para beijá-la. Ele olhava aqueles lábios feito para o pecado e desejava despi-la, e toma-la para si com uma intensidade fora do comum. _ eu quero tanto. Beije-me Raul, me beija... - Aline dizia em pensamentos. Raul deveria lutar contra o que seu corpo pedia. Raul a beijou profundo e ferozmente não queria parar, desejava mais e mais de Aline. Cada toque, cada suspiro, cada movimento que ela fazia o deixava louco de paixão! Continuava beijando Aline. enquanto suas mãos passeiam por aquele corpo perfeito e esbelto sobre o dele. Enlouquecido, começou a despi-la. Raul gemia e ela também, então parou de toca-la, afastando-se de Aline. _ se vista. - sua voz saiu quase que inaudível. _ Raul. - Murmurou Aline _ eu quero você. Ele ficou calado. _ nos queremos. - Aline tentou toca-lo. _vai para o quarto Aline! vá! - Gritou ele afastando-a. _ agora sei o porquê de tantas paginas sobre você no meu diário Raul. Ele não diz nada e ainda ofegava. Mais uma vez falhou e não resistiu aos encantos de Aline. Derrotado, continuou bebendo, ate que mais uma vez, dormiu naquele sofá completamente embriagado e perdido. Amanhece, e ele acorda com uma terrível dor de cabeça. Estava atrasado para o trabalho. Aline estava na cozinha e não disse nada, quando se olharam. Raul caminhou ate o banheiro onde tomou um banho rápido. Saindo do banho e ainda em silêncio, Raul abriu um dos armarios da cozinha onde pegou duas aspirinas e as engoliu rapidamente, esperando sentir-se melhor. Raul notou que seu café que ja estava preparado, ele pegou uma xícara e serviu-se de café enquanto sentou-se de frente para Aline. _ eu sinto muito por ontem a noite. Raul diz. _ não sinta. Eu não quero ficar mais neste lugar. Aline diz fria. _ o que disse? - Perguntou incrédulo ela o encarou firme _ você ouviu muito bem, Raul. _ você não sai deste lugar ate completar seus vinte e um anos. foi à resposta fria de Raul. _ eu não sou mais criança. Ela diz brusca _ eu não disse que era. Respondeu ele calmo _ porque tenho que ficar com você? Ela perguntou ainda mais alterada _ porque sou seu tutor, e isso também não me agrada se quer saber. Ele diz sem olhar para ela. Aline disse rouca _ já notei. Ele levantou-se e de costas para ela disse _ sentimos uma forte atração um pelo outro. _ então você admite. Diz ela irônica _ eu sinto. virou-se para ela _ e como homem, faço um enorme esforço para não tocá-la. _ por quê? Perguntou ela _ por quê? Porque você é minha protegida pelo amor de Deus! Ele se altera Ela não diz nada _ vou trabalhar. Chego antes do jantar. _ estou cansada de ficar presa aqui. - Aline diz com ar depresivo. Ele voltou-se _ sairemos para algum lugar mais tarde. Ele murmurou _ ate logo. E saiu. ela suspirou sentindo a velha e costumeira melancólia. Não sabia enfrentar sua nova vida. Raul chega ao trabalho ja sendo interrogado por sua amiga e socia, Júlia. _ então como foi sua noite ao lado da donzela? Perguntou Julia assim que o viu chegar ao escritório _ hoje não Julia. Raul diz sob tensão _ já vi que não foi boa. Disse ela _ ate foi. Eu diria que foi boa demais. _ me conta! Ela diz interessada. _ quase cometi a loucura de f********r com ela no sofá. Raul diz enquanto se lembrava dos detalhes ao sentir o corpo de Aline junto ao seu. _ quase? Perguntou Julia com uma careta. _ sim, quase. respondeu ele com um suspiro _ você tem razão ela me seduziu e eu não o resisti. _ eu disse que era somente ela querer Don Juan. O dia passou rapidamente, Raul pode trabalhar, ainda que nada disposto. Raul regressa ao apartamento. Quando chegou a encontrou na sala vestida com um minúsculo vestido. _ onde pensa que vai vestida assim? Ele perguntou brusco _ você disse que sairíamos respondeu encarando-o. _ definitivamente, você quer me enlouquecer! Ele gritou assustando-a. _ eu vou sair. _ mas, você disse que- Ele a interrompe bruscamente. _ não importa o que eu disse! E saiu batendo a porta _ p***a! - Raul diz sob forte tensão. Raul do lado de fora do apartamento, tenta acalmar-se. Sem entender o motivo daquela reação brusca de Raul, Aline foi para o quarto mudar de roupa. Ele voltou ao apartamento minutos depois. Bateu na porta do quarto dela. _ deixe-me em paz, Raul. Não quero ve-lo. _ vamos dar um passeio como desejava. Ele diz com voz rouca _ você disse que não se importava. _ Aline eu - eu sei o que disse, porém Esta roupa não é apropriada, esta quase nua. Ela sorri _ nua? Eu nao estou nua, Raul. Aline se olhou ao espelho da sua penteadeira. Estava com a mesma camisola a qual na noite anterior eles quase transaram. Aline foi ainda mais ousada desta vez tirou a camisola ficando apenas com sua minúscula calcinha. Aline abre a porta em seguida Raul não se moveu e seus olhos jamais viram coisa mais bonita do que aquela mulher a sua frente _ Aline. Murmurou ele rouco quase sob hipnose. _ isso é estar nua, Raul. Ela sussurra e em uma fração de segundos ele a puxou para si, sem dizer nada a beijou tirando as próprias roupas. Aline ofegava. Ela queria seu corpo demonstrava isso a cada toque de Raul. Raul deslizava suas mãos sobre o corpo de Aline. Louco de desejo. A beijou profundamente. Raul dizia palavras desconexas e sem sentido quando finalmente sua consciência voltou. _ mas, que inferno! Ele diz afastando-se. _ Porque tem que fazer isso? Eu sou um homem! Não sou feito de ferro! _ eu não fiz nada! Ela gritou ainda sentido o toque de Raul em seu corpo. _ se ainda deseja sair vista uma roupa que não seja vulgar. Disse friamente. Aline empurra a porta do quarto para arrumar-se. Ele esperava no sofá com as mãos entre a cabeça. Ela saiu do quarto vestindo um jeans e uma camiseta. Raul a encarou _ pareço vulgar agora? Ela perguntou. _ Desculpe-me pelo o que disse. _ desculpe-me por deixar que me toque. Foi a resposta dela e ele sorri. _ deixar que a toque? Melhor irmos antes que desista. Raul a leva em um open bar _ que lugar é esse? Ela perguntou observando _ lugar de gente de sua idade. - Diz ele sentindo os ouvidos estourar com o som alto. _ parece um inferno. Aline observou as luzes. _ é um inferno. Ele respondeu e lhe sorriu. Em seguida se acomodam no bar _ bebe algo? Ele perguntou _ água. Aline dize e ele sorri mais uma vez. _ boa pedida. _ água, por favor e uma vodca dupla. _ não deveria beber tanto. diz ela fitando-o _ não me causa grandes efeitos. Raul disse virando o copo e em uma unica investida tomou todo o drink. _ sim pude notar hoje pela manhã. Aline comentou. _ minha dor de cabeça foi por outros motivos. _ sim eu sou o motivo. Ela diz e Fitaram-se Raul suspirou apenas, vencido. _ se divirta. Raul diz virando mais um gole de um outro pedido. _ e você? Ela perguntou _ observo o movimento. Tentou sorrir ela notou uma ponta de tristeza nos olhos de Raul. Ela então vai para pista de dança ele seguiu observando-a. tomou outro gole de vodca. Raul notou que um rapaz se aproximou de Aline. Aline conversava com o rapaz. ele tocou no cabelo dela. Aquilo o deixou louco e furioso. Ele foi ate eles _vamos. Ele a puxou pelos braços. _ o que aconteceu? Ela perguntou espantada. Raul tinha o semblante pertubado.
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