_ sabe que esta além de mim.
_ sei que você pode viver o que sente, ela esta pronta e quer você.
_ só que eu não vou estragar a vida dela. Ela é jovem e eu um homem muito mais velho.
_ bom, já brinquei de sua namoradinha, agora vou para casa, aproveite e entre no quarto dela e faça amor com ela hoje mesmo.
Ele suspirou.
_ boa amiga você é.
_ meu bem sou gay, e ela esta simplesmente deliciosa!
_ vai para casa Julia.
_ quer um conselho?
_você já me deu muitos, Julia.
Ele comentou desanimado
_ e nenhum deles você ouviu!
_ será que é por que tenho sensatez?
_ ora, direi o que você pode fazer com sua sensatez...
Ela disse indo ate a porta
_ até amanhã sócia.
_ até amanhã e de nada!
Ele ri
_ não posso dizer obrigada nesta situação que me encontro. Ou sim?
_ podemos dizer que atendi seus apelos desesperados.
Julia se foi e ele suspira desnorteado.
Olhou para a porta do quarto de Aline. Aquela noite seria bem longa.
Raul nem mesmo conseguia dormir. Viu o dia amanhecer.
Exausto adormeceu ali mesmo na sala.
Aline havia dormido bem pouco depois de chorar por horas, ao se levantar, o viu sentado ao sofá e parecia dormir. Aproximou-se de Raul devagar, e ele parecia bem cansado e que não dormia bem há dias.
Raul abriu os olhos e constatou que ela o observava
_ fez do sofá sua nova cama.
Ela comentou afastando-se ate a cozinha onde prepararia seu café. Ele levantou-se indo até o banheiro lavar o rosto, em um apelo para despertar. Caminhou até a cozinha e Aline estava sentada calada com uma xícara de café nas mãos.
_ como se sente? - Raul perguntou encarando-a.
_ como acredita que me sinto? Não deveria perguntar.
_ devia sentir-se bem, pois sobreviveu a um acidente fatal. Ele respondeu seco
_ claro, penso que estou vivendo uma situação fatal
Foi à resposta de Aline.
Ele a fitou.
_ e o que presume que eu esteja sentindo? Pensa ser fácil para mim?
_ penso que estava sonhando quando imaginei que você poderia ser o homem de minha vida.
Aquelas palavras o tocaram. Se ela soubesse o quanto ele a queria.
_ você é jovem demais para pensar isso.
_ jovem demais para amar? Isso não tem sentido.
_ o sentido disto, é que eu não posso.
_ esta se condenando ou condenando a mim?
Perguntou tristonha
_ talvez a mim ,você amara novamente.
_ como pode saber?
_ sei o óbvio.
Diz ele sem olhar para ela.
_ isso é você quem pensa Raul.
Ele suspirou
_ o que viu em mim afinal? Sou mais velho, amigo de seu pai, e neste momento você esta sob minha tutela, me diga que possibilidade teríamos?
_ não tenho todas as respostas, apenas sei como me sinto quando me beija e quando sinto suas mãos em meu corpo.
Ela diz olhando nos olhos dele.
_ eu tenho trinta e cincos anos Aline.
Ele diz com expressão seria.
_ e se me envolver com uma mulher, será para ser minha esposa.
_ então a que trouxe aqui esta noite é uma das candidatas.
_ isso não importa, não temos um relacionamento, eu e você somos apenas tutor e protegida.
Viu que a magoara.
_ tenho que ir. Cuide-se.
Mais uma vez ela chorou agora ali sozinha, sem amigos, e sem amor.
Pensando no que ele havia dito.
Determinou então, que nunca seria a esposa de Raul.
Raul chega ao escritório.
_ bom dia doutor! Então? Como estamos?
_ bom dia. Você não sei, eu estou morto.
_ então correu como você desejou.
Julia diz irônica, ele ficou em silencio e julia continuou.
_discutiram? - Perguntou
_ não. Acha que minha frieza permite que ela discuta comigo? Eu sou um canalha Julia.
_ sinto muito. Porém canalha voce não é você é burro mesmo.
_ ora, cuidado com seus adjetivos senhorita.
_ podemos fazer uma campanha publicitária sobre a burrice dos homens, o que acha?
Julia falou ironicamente
_ você me deu uma idéia muito promissora.
_ estou aqui para isso, caro socio.
_ é serio. Quero envolver Aline na empresa.
Disse pensativo.
_ mesmo? E o que ela poderia exercer aqui na empresa?
_ posso consultá-la. Vou traze-la aqui na reunião.
_então verei aquela lindeza outra vez...
julia o diz sorri
_ somente você para me fazer rir com seus comentários chulos, Julia.
_ chulos? Eu falo bem serio. Devo me tornar amiga dela?
Perguntou Júlia em um sorriso.
_ acho que isso esta fora de questão.
_ já imagino o motivo.
Julia comenta.
_ sobre ontem a noite, ela te subjugou como umas de minhas candidatas.
_ que tremenda injustiça!
_ vou marcar um jantar para conversarmos com ela a respeito de um projeto aqui na empresa.
Raul diz pensativo.
_ o que me diz?
_ digo que ela não gostará nada de mim. Assim sendo, diga então que sou gay e sua sócia e amiga antes.
_ isso não é importante. Ainda precisarei de sua ajuda Júlia
_ quanto tempo mais você vai resistir hein?
_ o tempo necessário, até ela me esquecer.
Aquela possibilidade deixava Raul melancólico.
_ esta bem, farei parte se seu joguinho até você cair nos braços dela.
Disse Julia sorridente.
_ isso não acontecera, Júlia.
_ poderíamos apostar.
_ eu ganharia de lavada.
Ele diz convicto.
Mais tarde.
Raul foi para casa e perdindo em pensamentos, ficou imaginando como encontraria Aline aquela noite.
Ela não estava na sala como de costume.
Ouviu um ruído vindo da cozinha.
_ Aline. Chamou.
Aline o ouviu e foi ate Raul.
_ não vai ate a cozinha agora
Aline pediu.
_ o que esta aprontando mocinha?
_ eu preparei nosso jantar.
_então, não comeremos comida chinesa hoje?
Raul perguntou com voz rouca.
_ algo bem melhor.
Disse e sorri. Ele a fitou. Era bom vê-la sorrir diante do que havia passado nas últimas semanas.
_ fico feliz em vê-la assim, sorrindo.
Ela sorriu e voltou a cozinha.
Raul ficou na expectativa e ansiedade em saber o que Aline aprontava.
Finalmente ela regressou a sala onde Raul aguardava.
_ Esta tudo pronto.
Aline diz.
Raul entrou a cozinha omde estava uma mesa preparada por Aline.
Aline havia preparado uma mesa posta com então o risoto que comeram na primeira noite que ela foi viver com ele. Emocionado ele diz;
_ isso pede um vinho, e me acompanha?
_ sim.
Jantaram, sorriram, beberam. Logo depois estavam na sala, ela propôs assistir um filme com ele.
_ gosta desse tipo de filme?
Raul nem mesmo se importava com o que veria, estar ao lado de Aline já o contentava. Muito.
_ um romance clichê?
_ nao. Este seria um romance impossível.
_ assistimos então.
Havia algo de diferente entre eles aquela noite, o momento era especial.
Assistem ao filme, e se identificam.
Aline se emociona e sentiu que Raul se aproximou, foi quando ele a tocou no rosto fazendo-a encará-lo.
_ Aline. Não chore.
- Pediu.
Aline o encarou, e suas bocas agora quase se tocando.
Como um apelo desesperado.
Ela o beijou e ele não impediu.
Logo ele estava sobre ela beijando-a com ardor
_ Aline.
Raul Gemeu. A estas alturas, já estavam um sobre o outro.
No sofá.
Ela o puxou entre as pernas.
_ beije-me Raul. Toque-me.
Pediu rouca.
Ele seguia beijando-a e suas mãos ávidas sobre aquele corpo.
Raul desabotoa o vestido que ela usava olhando fixamente aqueles olhos febris. Olhos estes que ele amava.
Amava a forma com que Aline o retribuia. Ardente.
Ela o queria ele a queria. Não havia pudor somente desejo de se unirem.
Ele tirou a camisa ainda beijando-a, gemendo, sussurrando o nome dela.
_ você é tão linda. Tão sensual... Você me deixa maluco, Aline.
Raul murmurou rouco de paixão, e sim ela era linda, quente. Apaixonada. Retribuindo todas as carícias de Raul.
Ele então a pegou nos braços, a levou a sua cama. Acariciava aquele corpo lindo, perfeito feito sob medida.
Gemeu rouco
_ Impeça-me. Me peça para não toca-la.
Ele diz em um gemido
_ eu o quero. Eu o quero muito.
Ela sussurra
_ sabe que esta fazendo comigo? Tem ideia do quão louco me deixa?
Ele perguntou rouco olhando dentro dos olhos de Aline.
_ sei que se sente como eu Raul
Beijando agora o ventre de Aline e descendo ate o paraíso entre suas pernas.
_ Raul...
Ela gemia _ sim... Por favor, não pare...
_ Não quero machucá-la. Aline eu... Eu não tenho o direito.
Ele tentou afastar-se, mas Aline o impede, apertando-o entre as pernas.
_ me ame. Eu o quero. O desejo. Preciso de você Raul.
Foi o pedido desesperado de Aline.
_ isso é mais forte do que eu.
_ não lute contra isso Raul.
Ela sussurrou.
Ele disse em um murmúrio
_ isso é loucura...
Segurou o rosto de Aline entre as mãos.
_é isso o que quer Aline?
Perguntou desejando que ela dissesse que sim mil vezes sim a aquela loucura maravilhosa.
_ sim. Sim é o que eu quero. O que queremos.
Aline diz em forma de beijo. Um beijo ávido e quente.
Agora era tarde para voltar.
E Raul a despiu completamente despindo-se em seguida.
Aline observa o corpo másculo de Raul feito ao pecado, suado sedento no apelo de somente possuí-la.
Não houve muito tempo para as preliminares, Raul já não conseguia se deter, e em um impulso a penetrou, Aline gemeu alto e sentiu uma dor dilacerante.
Aline era virgem.
Ele parou dentro de Seu ser
_ Aline... Você... Raul eu a machuquei...
Aline o puxou para mais dentro de si e isso foi a prova a Raul do quanto ela o queria.
Raul percebeu que ela era pura.
Tão apertada. Ainda que estava intensamente molhada. O seu mel escorria por entre o s**o de Raul.
Enlouquecido ao saber que Aline se entregava com tanta paixão, ele ja não tem controle sobre sua mente e corpo.
Raul então remete estocadas profundas, sob forte impulso de seu desejo por Aline.
Ela gritou e ele se recolhe enquanto tenta controlar o impulso de invadir cada vez mais Aline.
_ não pare, por favor, Raul... Não pare.
_ eu a machuquei - Eu- Meu Deus Aline.
- ele estava entre o desejo de possui-la e deter aquele sentimento.
_ Você é maravilhoso Raul. Não pare, por favor.
Raul a fitou dentro dos olhos e com um gemido rouco recomeça os movimentos e as estocadas cada vez mais rapido e profundo.
Seu desejo foi mais forte que qualquer razão imposta.
Aline gemia, a dor deu lugar a paixão, ao prazer nos braços de Raul.
Raul a beijou profundamente.
Sussurros, gemidos, murmúrios de prazer se entoavam naquele quarto.
Raul nunca experimentara tanto prazer como o de aquele momento nos braços de Aline.
Aline sentiu-a estremecendo, e gemendo baixinho era o clímax. Ela nunca sentira algo tão surpreendente forte como aquilo.
Pertencia a Raul.
_ Raul!
- Raul ouve Aline gritar seu nome, enquanto ela o mete as unhas em suas costas, o fazendo penetra-la mais fundo.
Então, Aline fechou os olhos sentindo o g**o, os espasmos de seu corpo e uma sensação deliciosa e surpreendente sob o corpo de Raul.
Raul a fez encara-lo, enquanto apos segundos de seu sentir que ela havia obtido o o*****o, ele deixou sua marca dentro de Aline.
Raul gritou o nome de Aline no momento do clímax. Enlouquecido e selvagem.
Ele rolou para o lado de Aline.
Ofegante, abriu os olhos e a viu sorrindo olhando para ele.
_ eu o amo.
Raul ouviu as palavras mais doces que seus ouvidos desejava ouvir de Aline aquele momento.
Aquele momento foi o de ambos.
Foi lindo, selvagem.
levantou-se buscando as roupas.
_ Raul.
Aline o chamou observando Raul tão disperso.
Cobriu os s***s.
Raul continuava em silencio.
Ele vestia-se rapidamente.
_ onde ira?
Ela perguntou quase sem voz.
_ sair.
Foi à resposta fria dele.
_ o que tem de errado?
Ela perguntou com os olhos rasos d água.
_ tudo!
Ele gritou
_ isso não devia ter acontecido!
_ Raul não faça assim... Não faça isso, foi minha primeira vez.
Ele a interrompeu brusco.
_ esta me chantageando com isso?
Aline não quis acreditar no que Raul dissera, e não disse nada se encolhendo na cama.
Ele suspirou pesadamente.
_ vou sair, e não tenho hora para voltar.
E ele saiu mesmo.
Ele foi ate a casa de sua amiga Julia.
_ o que aconteceu?
Raul estava transtornado.
_ o que não devia ter acontecido!
_ acalme-se. Vou pegar algo para você beber.
Julia preparou uma bebida para Raul.
_ tome, é vodka bem forte para você relaxar.
Ele virou em um gole somente
_ Cometi uma loucura. A maior delas Julia.