_ já chega. vamos para casa. Ele diz
_ solte-me Raul!
Aline gritou tentando soltar-se.
_ não ate chegarmos ao carro.
Entao logo ele a soltou.
_ o que deu em você? Esta louco?
_ Só estou bastante cansado e sim aquela musica me deixou louco mesmo.
_ mentiroso!
_ o que disse?
_ sentiu ciúmes. Foi só alguém se aproximar de mim para você agir daquela forma.
Raul deu uma risada alta e sonora.
_ eu imaginei você perdendo sua pureza na minha frente!
Raul viu a decepção nos olhos de Aline.
_ vamos para casa.
Raul murmurou sentindo raiva de si mesmo.
Chegando a casa Raul a puxou para si notando o desaponto de Aline sobre o que ele havia dito.
_ me desculpe.
Aline o afastou.
_ é só o que sabe fazer Raul? Me tocar e depois me jogar fora?
Perguntou com lágrimas nos olhos.
_ acha que desejo isso? Eu não sei o que fazer!
_ pois me deixe ir!
Aline saiu caminhando a frente quando sentiu as mãos de Raul puxando-a para si.
_ não vai a lugar algum e isso não esta em questão aqui.
_ a questão aqui é que você não suporta a idéia de viver comigo!
_ a questão aqui é que eu a desejo e não posso.
Confessou finalmente.
_ é um covarde Raul.- Raul a soltou devagar.
Aline diz com ar melancólico.
_ um grande covarde.
_ sou responsável Aline.
frisou ele
_ um responsável que não sabe como agir comigo?
_ não quando você me provoca.
_ eu o provoco ou você não controla seus impulsos?
Ela perguntou o desafiado
_ como posso controlar meus impulsos com você tão ardente Aline? Faço um esforço sobre humano para não levá-la a minha cama e f********r com você ate ficar cansado.
Aline enrubesceu.
_ me provoca e retribui todos meus carinhos e eu sou um homem Aline.
Ele diz rouco.
_ então deixe acontecer.
- Aline fez um pedido.
_ definitivamente você não sabe o que esta em jogo aqui mocinha.
_ o que esta em jogo aqui Raul?
_ minha sanidade e sua integridade.
_ eu não sou uma criança desprotegida Raul. Não sou tão frágil assim.
Aline se retirou depois do dito.
Sim ele admitia que ela não era frágil,
Ela foi direto para o quarto. Ele sentiu-se m*l por haver dito o que disse a ela.
_ Aline.
bateu na porta do quarto.
_ deixe-me em paz Raul, não quero conversar.
_ abra quero me desculpar.
Ele disse quase em um sussurro.
Aline já havia vestido sua roupa de dormir.
_ vai se arrepender Raul.
Disse baixinho enquanto abre a porta outra vez, quase nua.
_ eu. - Foi só o que ele conseguiu dizer
_ por que esta vestida assim?
_ eu durmo assim.
_ não deveria provocar um homem Aline.
_ não o faço. Você que não controla seus impulsos.
Agiu de irônia.
_ eu não sou de ferro já lhe disse, coloque uma roupa!
Ele não se desculpou e saiu indo ate a sacada se acalmar.
Ela estava ali bem perto dele podia sentir o perfume dela
_ eu juro por Deus Aline. Eu não agüento mais!
_ eu também não.
Ela sussurra
_ será que você sabe o que esta fazendo?
Ele perguntou fitando-a.
_ eu o quero também. à única coisa al qual consigo me lembrar e de seu beijo.
_ isso é loucura Aline. A maior delas.
Ele se aproxima dela e Aline acaricia o rosto dele que fecha os olhos.
_ Aline nao o faça. Não toque em mim. Não o faça!
_ me de o direito de amá-lo.
Ela pediu e louco ele a beijou ferozmente.
Aline gemeu. Raul tinha vocação para amar.
No auge do beijo ele recua como sempre recua, deixando-a excitada e frustrada.
_ Raul toque-me.
_ eu vou sair. Feche a porta. Não tenho hora para voltar.
E ele saiu simplesmente.
Enquanto dirigia a esmo pela cidade, vendo os faróis e pessoas tão frustradas quanto ele, sua mente vagava a um passado remoto.
Passado este a qual se envolvia com Aline.
Alguk tempi atrás...
Raul observava Aline que estava sentada ao seu lado.
Ela estava linda e seus olhos não consiguia deixar de admira-la.
Por algum instante ele notou que ela o olhava e sorriu.
Raul sentiu calafrios e constatou que a estava desejando.
Sentiu- se um e******o.
Foi então que Raul totalmente atingido por aquela atração repentina, pediu licença para receber uma ligação.
Mentira. Ele não iria receber Nenhuma ligação, porém precisava resfriar a cabeça e seu corpo diante daquelas sensações sentidas.
Raul estava na sacada da varanda da casa de Paulo, pai de Aline quando sentiu que havia alguem atrás de si.
Ao virar-se era ela.
Aline.
_ aconteceu alguma coisa?
Raul estremeceu e Aline percebeu.
Ela se aproximou e tudo que ele fez foi ficar imóvel observando-a.
Sentiu quando ela o tocou nas mãos.
Neste instante todo seu corpo estremece a aquele toque sutil de Aline.
Ele deu um longo suspiro e se afastou.
_ esta tudo bem. Ja recebi meu telefonema.
_ Raul.
Ele havia se virado e voltou-se ao ouvi-la chama-lo.
Quando ele virou-se a notou tão aflita quanto ele.
_ sei o que sente. Eu sinto o mesmo.
Fechando os punhos ele nada diz e se retira.
Aline virou-se e olhou o mar a sua frente.
Sentia desejo por Raul, um homem tão intensamente sexy e amigo de seu pai!
Atualmente...
Aline chorou ate dormir no sofá da sala.
Raul chegou era quase dia. Olhou para Aline.
Notou que ela havia chorado, havia marcas de lágrimas por seu rosto delicado.
Sentiu-se culpado.
_ Aline.
- Ele a chamou e Aline gemeu baixinho.
Raul a carregou nos braços até a cama onde ela dormia, e com cuidado a pousou sobre a cama.
_ Raul.
Ela sussurrou sonolenta.
_ tudo bem. Raul murmurou com Aline ainda sob seus braços.
Raul a colocou na cama lentamente.
_ deixe-me dormir ao seu lado.
_ não Aline.
- Ele responde amargurado.
_ por quê? Porque não podemos? nos dois queremos isso.
- ela sussurrou rouca.
_ eu nunca mais vou tocá-la Aline.
Raul saiu do quarto de Aline.
Fazia promessas que talvez não cumprisse.
já na sala sozinho uma noite sem dormir.
Como queria deitar-se junto a ela sentir aquele corpo pequeno e delicado ao seu.
Estava ficando louco.
Aline saiu do quarto.
_ Aline deveria dormir.
_ ironicamente você não é meu pai!
_ sabemos disso muito bem.
_ eu sou uma mulher Raul e amo você!
_ Aline não!
_ eu o amo desde antes do acidente Raul lembrei de tudo.
_ isso é maravilhoso, mas você não me ama. Não torne as coisas piores para nos dois Aline.
_ eu sei que sente o mesmo Raul.
- Tentou tocar sobre as mãos de Raul que recua.
Aquilo seria uma brecha que ele usaria para afastá-la.
_ esta enganada, sou um homem, o que sinto é extremamente s****l e não me diga que não sabe o que significa!
Ela calou-se ressentida e Raul percebendo o quanto a magoava, socou a mesinha de vidro machucando a mão.
_ que m***a! Porque sempre tem que me atormentar?
_ você se machucou.
- Aline tenta tocar em suas mãos, porem Raul novamente se afastou.
_ esta tudo bem. Volte ao seu quarto.
_ esta sangrando Raul.
Ele a olhou nos olhos
_ não quero magoar você Aline.
_ então me ame e me deixe amá-lo.
-ela pediu
Ele balançou a cabeça em um gesto negativo.
_ se eu fizer isso é por que enlouqueci.
_ deixe-me cuidar do ferimento.
_ deixe-me sangrar e deixe-me sozinho Aline.
_ eu o amo Raul isso acontece há muito tempo. Esta nos condenando a sermos infelizes.
Ela o deixou sozinho.
Amanhecia e ele foi trabalhar.
_ você parece não ter dormido. Julia diz observando-o.
_ não mesmo, tive uma péssima noite.
_ quer falar sobre isso?
Ele suspirou
_ não. - Respondeu ele
_ tudo bem. Vamos ao trabalho
_ Julia eu quero vender minhas ações da empresa.
_ o que? Por que isso agora?Ela perguntou atônita.
_ tenho motivos pessoais.
_ pelo amor de Deus! Somente você sabe o que fazer para resolver esta situação! Esta ficando impossível trabalhar com você Raul.
_ então concorda que deva vender as ações.
Ele ironizou.
_ o que devo dizer? Venda! Faça isso! Você nunca se sacrificou pela empresa não é?
Ele calou-se. Fez isso quase quinze anos de sua vida.
_ tem razão Porém, como vou trabalhar perto de Aline?
_ você não sabe se é isso mesmo o que ela deseja, pelo o que sei Aline estudava psicologia antes do acidente.
_ ela herdará esta empresa.
_ pois eu posso comprar a parte de Aline e pronto.
Ela o disse sorri.
_ você é louca Julia.
_ bem consciente meu querido, já você, parece insano.
_ não posso ir pela sua cabeça, pois você sim é bem insana Julia.
_ se quer esquecê-la partirá o coração da donzela e sabe disto Don juan.
_ é somente o que tenho feito. Avaliou-o com tristeza.
_ então se não é capaz de amá-la como diz, saia com outras mulheres e a deixe saber. Ela ira odiá-lo.
Ele pensou naquela hipótese
_ isso iria magoá-la.
Ele disse
_ você quer afastá-la para sempre?
_ melhor para ela.
Foi à resposta de Raul em amargura.
_então passe a levar mulheres a sua casa, e não conte comigo para fazer teu jogo sujo.
_ o que mais posso fazer?
Ele perguntou aflito.
_ você sabe muito bem, esta se reprimindo, Don Juan.
Disse Julia e piscou para ele.
_ estou protegendo Aline e a isso fui destinado.
Diz ele convicto.
_ certo, como se fazer isso fosse o seu trabalho, você é um publicitário e ela não é uma criancinha desprotegida.
_ sabe você me deve uma visita. Não quer vê-la?
_ se eu chegar a sua casa com você capaz de Aline voar no meu pescoço.
Ele riu divertido imaginando a cena.
_ Aline a conhece Julia.
_ ela me viu uma única vez na festa dos pais ao seu lado e não me olhou muito receptiva.
_ serio? Não notei isso.
Disse ele tentando recordar.
_ acho que ela já o queria bem antes a esta aproximação de vocês.
Raul lembrou que foi o que ela disse que antes a tudo que já o amava.
_ ela m*l sabe o que é amor Julia.
_ esta enganado, ela sabe muito bem.
Era tarde ela não havia jantado, pois ele costumava trazer o jantar.
Nesta noite ele nem mesmo chegou.
Aline estava na sala eram quase duas da manha, olhou na janela, então a porta se abriu.
Raul estava abraçado a uma mulher.
Ele olhou para ela que parecia não acreditar no que seus olhos estava vendo.
_ ainda acordada?
Pergunta ele
_ eu estava esperando por você.
Aline diz quase em um fio de voz.
_ mesmo? Para que?
_ para o jantar, e fiquei preocupada.
Respondeu ela levantando-se.
_ preocupada comigo?
Ele riu o que a deixou bem irritada.
_ este papel é meu não acha?Ela nada diz
_ bem, esta é Julia uma amiga.
Ela não cumprimentou a mulher e saiu da sala em direção ao quarto batendo a porta.
_ mas que? O que ela pensa que esta fazendo?
_ deixa-a Raul.
diz Julia
_ ela foi má educada.
_ ela esta com ciúmes seu bobo e realmente ela esta linda parece mais madura... parece mais intensa.
_ não esta me ajudando Julia. Ele diz
_ vejo dois apaixonados e um terrível engano sobre o proibido.