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VISITA INESPERADA

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Sinopse

📕 VISITA INESPERADA

Murilo Ferreira não caiu porque errou.

Caiu porque protegeu.

Porque calou.

Porque aguentou no lugar de quem não tinha coragem.

Pagou caro.

Mas saiu maior.

Virou rei entre grades.

Comanda no olhar, no nome, no medo que o mundo tem só de ouvir falar dele.

Intocável.

Até agora.

Porque ela voltou.

Melissa Rocha.

Anos atrás, era só a menina esquecida da escola.

A gordinha que ninguém via.

Ninguém, exceto ele.

Murilo foi o primeiro a olhar.

A tocar.

A fazer ela se sentir alguém.

Naquela noite, ela se entregou inteira.

E no dia seguinte… desapareceu.

Agora ela está de volta.

Outra mulher.

Advogada. Forte. Fechada.

Com um processo na mão e um olhar que esconde mais do que revela.

Murilo não entende o motivo.

Ela diz que é trabalho.

Mas o silêncio dela pesa.

E o jeito que desvia o olhar… grita mais alto que qualquer acusação.

Ela não voltou por vingança.

Não veio cobrar.

Mas também não voltou à toa.

Melissa carrega um segredo.

Um que pode derrubar tudo.

Um que ele nunca imaginou.

E que talvez…

ele não consiga perdoar.

VISITA INESPERADA é sobre amor que o tempo tentou apagar, dor que nunca cicatrizou, e um reencontro capaz de virar sentença.

Ela voltou.

Mas nada nela é como antes.

E Murilo vai ter que decidir se enfrenta o que ela esconde —

Ou se vira as costas pra única verdade que ainda é capaz de quebrar o rei.

Porque às vezes… o que mais destrói um homem

não é o que fizeram com ele.

É o que esconderam dele.

E a pergunta é: será que Murilo vai ser capaz de perdoar…

justamente a única pessoa que ele nunca esqueceu?

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PRÓLOGO
PRÓLOGO – ANTES DA SENTENÇA Narrado por Melissa Rocha (Quando tudo começou...) O recreio era o pior momento do meu dia. Pelo menos nas aulas eu podia me esconder atrás dos livros, das anotações, dos professores. Mas no recreio, não tinha parede suficiente pra me proteger. Era o campo de caça. E eu, a presa preferida. A escada dos fundos, perto da quadra, era meu esconderijo. Ninguém passava por ali — só os moleques que matavam aula ou os valentões que precisavam de um lugar pra rir de alguém. E naquele dia, eu fui o motivo da risada. Eu só queria comer meu lanche em paz. Um sanduíche simples, amassado na mochila. O mesmo de sempre. Só que, quando abri a embalagem, vieram as vozes. — “Aí, olha a baleia se alimentando.” — “Faz barulho, hein? Deve ser o som da gordura vibrando!” — “Sai da escada, Melissa, tá balançando tudo.” Tentei fingir que não ouvi. Mas ouvir, eu ouvi. Como sempre. Levantei devagar, empurrando o lanche de volta pra mochila, as mãos tremendo. Mas eles não iam deixar barato. Eram três. Uniforme rasgado, boné pra trás, sorrisos de quem sabia que podiam. O maior deles, Yuri, se aproximou primeiro. O tipo que tinha tudo: popularidade, grana, um ego do tamanho do colégio. — “Vai chorar, gordinha? Vai correr pra diretora de novo?” — ele riu, aproximando o rosto do meu. — “Me deixa em paz…” — murmurei, sentindo o nó subir na garganta. — “Pede direito, pô. Fala: ‘por favor, seus deuses, parem de me notar’…” O empurrão veio do nada. Minhas costas bateram contra a parede. O ombro doeu na hora, mas o pior foi o sanduíche escorregando da mochila e caindo no chão. Eles riram. — “Ih, merda! Agora ela vai devorar o chão também!” Outro empurrão. Tentei passar por eles, mas Yuri me bloqueou. — “Sabe qual o problema, Melissa? Nem é tu ser feia. É tu ser nada. Invisível. Sem graça. Um erro de fábrica.” Aquela frase rasgou algo dentro de mim. Não chorei. Não pedi. Só fechei os olhos e esperei mais um empurrão. Mas o que veio não foi um toque. Foi um estrondo. O corpo de Yuri bateu contra o chão com um baque seco. Os outros dois recuaram no susto. E ali, parado como se o inferno tivesse acabado de se materializar, estava ele. Murilo Ferreira. Calça larga, moletom preto, cicatriz recente no supercílio. Os olhos… Não sei explicar. Não era raiva. Era mais profundo. Um tipo de fúria que parecia ter nascido com ele. — “Encosta de novo nela, Yuri. Encosta.” — a voz saiu baixa, mas com peso de ameaça real. Yuri se levantou devagar, limpando a blusa suja de terra, sem coragem de olhar nos olhos de Murilo. — “Fica na tua, Murilo. Não é problema teu.” — “Agora é.” Yuri hesitou. Deu aquele sorriso torto que os covardes usam quando querem esconder o medo. Mas deu um passo à frente. — “Vai bancar o salvador agora, é? Vai dar uma de herói por causa de uma gorda inútil?” — ele cuspiu as palavras como veneno. Murilo não se moveu. — “Fala mais uma e eu te quebro, Yuri.” — “Tu se acha fodão, né? Porque tem cara de bandido e anda com aquele bonde da Vila? Tu não mete medo em ninguém, Murilo.” E foi aí que ele fez. O erro. Empurrou Murilo. Um empurrão seco, direto no peito. Forte o suficiente pra ecoar pelo corredor vazio. Murilo riu. Não aquele riso leve, irônico. Foi seco. Escuro. Um som baixo, quase perigoso. Aquele tipo de riso que antecede o caos. Ele inclinou a cabeça pro lado, encarando Yuri como quem olha um inseto. — “É… tu é burro mesmo.” E aí, o soco veio. Rápido. Preciso. Um estalo agudo preencheu o corredor quando o punho de Murilo explodiu contra o nariz de Yuri. CRAC. O som de osso quebrando foi mais alto que qualquer grito. Yuri caiu pra trás com as mãos no rosto, sangue escorrendo pelos dedos, gemendo como criança assustada. — “c*****o, meu nariz! Filho da p**a!” Murilo avançou mais um passo, os ombros relaxados, como se aquilo fosse rotina. — “Tu fala demais, Yuri. Um dia essa boca ia te f***r. Hoje foi só o começo.” Yuri tentou se levantar, tropeçando nos próprios pés. — “Tu tá fudido, Ferreira… meu pai vai saber disso, tu vai ver…” Murilo soltou outro riso. Mais debochado agora. — “Então corre, mimadinho. Vai buscar teu pai, tua mãe, tua avó… vê se algum deles tem peito pra encarar alguém de verdade.” Yuri sumiu escada abaixo, tropeçando, com sangue pingando pelo caminho. Silêncio. Murilo respirou fundo, abriu e fechou a mão como quem checa se quebrou algo — não que fosse se importar. Depois, olhou pra mim. De novo. E foi ali que eu soube: aquele garoto com cicatriz no supercílio e alma estilhaçada… tinha acabado de mudar minha vida pra sempre. Não era só o soco. Era o que tinha por trás. A fúria. A coragem. A forma como ele me protegeu sem nem me conhecer. Murilo Ferreira não salvava princesas. Ele defendia quem o mundo chutava. E naquele dia, no corredor mofado do colégio, ele se tornou meu caos favorito. 🚨 CURTIU O PRÓLOGO? ENTÃO SE PREPARA. Porque isso aqui foi só o começo. O que vem pela frente tem: 💣 Segredo. 🔥 Desejo reprimido. 🔪 Dor antiga. E um reencontro que vai explodir tudo que você acha que sabe sobre perdão. 📚 Adiciona VISITA INESPERADA na tua biblioteca AGORA. Não marca bobeira. Porque quando o próximo capítulo cair… ou você tá dentro — ou vai ficar pra trás. ⚠️ Essa história não é sobre amor fácil. É sobre amor que dói. Que fere. Que destrói pra depois reconstruir com cicatriz. 💥 Murilo não esqueceu. Melissa não superou. E o que tá por vir… vai te fazer odiar, amar e implorar por mais — tudo ao mesmo tempo. 🚨 Atualizações diárias. Explosão emocional garantida. Só entra se tiver pronta pra sair marcada. ✍️ VAL VEIGA — Autora de morro. De história que bate. De escrita que vem da rua, da alma e do fogo que a vida acendeu.

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