Alessandro Ferraz Montemor
Rebeca.
A p***a do nome dela ficou preso na minha boca desde o segundo em que ela tropeçou e caiu nos meus braços.
Ela nem disse “prazer”.
Nem tentou conversa.
Mas bastou ela repetir meu nome, baixo, sem ar — “Alessandro” — e tudo em mim foi pro c*****o.
Meu autocontrole.
Minha frieza.
Minha lógica.
A mulher que eu devia ignorar — a filha do homem que destruiu a minha vida — me olhou como se eu fosse tudo que ela tinha.
E pior: eu quis ser.
Quis proteger.
Quis puxar de volta.
Quis perguntar se aquele roxo no rosto era novo.
Mas ela fugiu.
E eu deixei.
Não porque quis.
Mas porque se eu não deixasse...
eu ia acabar dizendo alguma coisa que me prenderia nela pra sempre.
Fiquei na calçada olhando ela se afastar.
Cabelo preso. Calça justa. Corpo te
