Maelis caminhava de um lado para o outro na clareira do bando, os passos duros sobre o solo coberto de folhas secas, o coração batendo em descompasso. Sua expressão era fria e concentrada como sempre, mas, por dentro, a tempestade de sentimentos ameaçava destruí-la. Fergus tinha ido sozinho. Ninguém o viu partir, ninguém pôde detê-lo. E isso a corroía como ácido. Ela cruzou os braços, apertando com força o tecido do próprio casaco, como se aquilo pudesse conter a inquietação que lhe consumia os ossos. Fergus não era apenas o alfa. Não era apenas o lobo dominante que liderava com sabedoria e força. Ele era muito mais do que isso para Maelis. Era família. Irmão. O único que sabia a verdade sobre ela. Maelis respirou fundo e fechou os olhos, mas as memórias vieram como sempre: rápidas, afi

