Por um breve e precioso momento, o mundo de Ava se iluminou. Ela piscou lentamente, ainda confusa, sentindo o peso do próprio corpo sobre a cama da enfermaria. O ambiente cheirava a ervas, sangue seco e antisséptico, mas também... também havia um cheiro que acelerou seu coração: Gael. O aroma dele, quente, intenso, selvagem e familiar, a envolveu como um cobertor reconfortante. Seu peito se apertou e um sorriso involuntário ameaçou nascer em seus lábios rachados. Ele estava ali. Ele tinha vindo. Isso significava… Mas a esperança não durou muito. Um segundo depois, o cheiro doce e falso de Lisa atingiu seu nariz como uma lufada de veneno. A lembrança do beijo que vira na cerimônia invadiu sua mente como uma lâmina. A imagem de Gael, segurando Lisa com ternura, seus lábios se tocando diant

