Prazer

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#Narradora

Quando Nath saiu do banho Priscilla estava deitada na cama assistindo TV, mas sua atenção logo desviou para ela e não tinha como não perceber a tensão s****l que existia entre as duas. -Eu poderia ficar te olhando assim com o cabelo molhado e sem maquiagem o resto da minha vida. - Priscilla se levantou e foi para perto da garota que riu sem graça. Nath estava achando aquilo diferente, não que outras mulheres já não a tivessem elogiado, mas vindo de Priscilla soava mais verdadeiro e lhe aquecia o coração. -Assim, eu não vou querer sair da sua vida nunca mais. -Nath entrelaçou seus braços no pescoço de Priscilla, que lhe agarrou pela cintura deixando seus corpos praticamente ocupando o mesmo lugar o que fez Nath gemer. -Se isso for uma promessa não a quebre. A conexão do olhar das duas era intensa e Nath não resistiu e beijou Priscilla com vontade arrancando um suspiro da outra quando o beijo foi quebrado. -Seu beijo acaba comigo de um jeito que não sei explicar. As duas sorriram e Priscilla se afastou dizendo que iria tomar banho e que quando saisse iriam dar uma volta. Nath se vestiu e decidiu passear para mansão. Passou pela sala e encontrou a simpática senhora de mais cedo, já de saída.

-Oi, senhorita. Deseja algo? - A senhora estava com uma bolsa. -Não, eu só estou dando uma volta pela casa para conhecer. - Nath lhe dá um sorriso e a senhora assente. -Neste caso eu já estou de saída. A senhorita Priscilla lhe liberou os funcionários, e vou aproveitar para visitar a minha filha. -Entendi. Espero que tenha um bom fim de semana. - Nath deseja e a senhora percebe quandk a atenção da moça vai para um portarretrato que tinha a família de Priscilla. -São os avós da Priscilla e a mãe e o irmão. Uma pena restar só a menina, a primeira vez que ela volta aqui depois da morte do senhor Augusto. - Percebi que não tem fotos do pai da Priscilla pela casa. - Natalie comenta tentando tirar alguma informação da senhora. - O senhor Augusto e o genro não se davam muito bem. - Priscilla comentou que o avô não aceitou bem a morte de sua mãe e do seu irmão. - Ah sim… os dois sempre tiveram uma relação difícil, a Helena sempre que vinha para cá trazia apenas os filhos, pois quando os dois homens se juntavam era um Deus nos acuda. -Mas a Pri ama o pai e pelo visto amava o avô também. -Sim. O senhor Augusto sempre fez todas as vontade da menina. Queria que ela seguisse o sonho de ser fotógrafa e até pagou um curso profissional para ela, mesmo contra a vontade do pai. A Helena também adorava o olhar artístico da menina. - Imagino o quanto a ausência deles a afeta. Deve ser difícil para a Priscilla está aqui então. - Natalie entendia que o fato dela está ali era a prova que que Priscilla estava a permitindo entrar por completo em sua vida e se sentia indigna de está ao seu lado. Rosa era uma mulher experiente e percebeu que algo incomodava a moça, mesmo que Natalie tivesse lhe oferecido um sorriso de confiança. -Eu não tenho dúvidas que a Priscilla confia muito em você e lhe trazer aqui só mostra o quanto especial ela lhe acha. Seja verdadeira com ela menina. - Os meus sentimentos por ela são verdadeiros. - Natalie logo respondeu e sabia que era verdade. - Eu sei que é, só não deixe isso que lhe incomenda estragar o que estão construindo. A Priscilla nunca lidou bem com mentiras. Rosa foi embora deixando Natalie pensativa e se corroendo de culpa por está usando Priscilla. A vista para o mar era algo magnífico, Nath se perdeu olhando para o pôr do sol e acordou de seus pensamentos quando sentiu Priscilla lhe abraçando por trás.

-É lindo, não é? - Priscilla apoiou o queixo no ombro de Nath. -É incrível. Faz muito tempo que não tiro um tempo para olhar a natureza dessa maneira. - Nath comenta nostálgica. - Não se preocupe que vamos aproveitar muito esse fim de semana, e pensei em começarmos dando uma volta na praia e quem sabe fazer um piquenique por lá. -Isso seria incrível. Priscilla contou a Nath que tinha liberado os funcionários do lugar e que elas ficariam sós o fim de semana inteiro e isso incluía em organizaram a cesta que levariam para a praia. -Podemos deixar as coisas aqui, essa parte da praia é particular então podemos ficar a vontade. - Priscilla comenta deixando as coisas em uma tenda que tinha na praia onde as ondas não chegavam mesmo na maré alta. -Você tem muita sorte de poder usufruir de um lugar como esse. - Nath comenta quando as duas caminhavam com os pés na areia. -Esse sempre foi um dos meus lugares favoritos no mundo todo. Minhas melhores recordações com a minha mãe e meu irmão são aqui. Priscilla se sentia nostálgica em lembrar de sua mãe e seu irmão, era sempre assim quando vinha a casa do avô, mas ter Nath ali a fazia sorrir. -Sua mãe não tinha irmãos? Ou alguém além do seu avô? -Não. Ela era filha única e por isso acho que meu avô nunca aceitou bem a morte dela, vivia acusando o meu pai de ter algum envolvimento com a morte dela. - E do quê exatamente ele suspeitava? -Nath tinha um interesse especial pelo caso -Não importa. Apesar de amar o meu avô, era absurdo ele achar que meu pai mataria meu irmão e minha mãe. Eramos um família feliz. - Desculpa ter tocado no assunto. - Não tem porque se desculpar, quero que saiba da minha vida. Priscilla e Natalie caminharam pela praia e deram até alguns mergulhos. Já era noite e a lua iluminava o horizonte deixando tudo tão inebriante. #Priscilla Eu estava encantada com Natalie, queria poder dizer que ela era minha e acho que esse é um bom momento. Natalie estava entre os meus braços no mar, a água fria dava um arrepiou gostoso e ela distribuía beijos por meu pescoço. -Nath eu quero te falar uma coisa. - ela se afastou um pouco para conseguir me encarar. - Na verdade acho melhor sairmos um pouco da água. - Sorri e ela me acompanhou até a areia.

- Eu estou ficando curiosa, Pri. - Nath vestiu um dos roupões que trouxemos e eu outro. -E eu estou ficando nervosa. - Sorri mordendo o lábio para amenizar a tensão que tomava conta de mim. Nath se levantou rapidamente e deu um passo para trás. Não sei se ela descobriu o que eu pretendia fazer, mas parecia tão nervosa quanto eu. -Eu só fiz isso uma vez na vida, então espero que essa seja uma boa lembrança no futuro. - Segurei suas mãos. - Natalie eu não sei mais nomear o que sinto por você e tenho uma necessidade enorme aqui dentro de mim de poder dizer que você é minha. -Pri…-Natalie arregalou os olhos e suas mãos soavam. -Me deixa continuar. - Pedi, mas Natalie puxou suas mãos. -Esse não é um bom momento para o que quer que esteja pensando em fazer. Meu mundo caiu ali. Não tinha feito o pedido, mas sabia que a resposta seria não. -Você não sente nada por mim? - Eu buscava nós olhos de Natalie alguma resposta. Eu não poderia ter me enganado tanto. Eu sentia que ela sentia algo por mim. -Sinto, é claro que sinto, mas eu não posso. Nós não podemos dar esse passo agora. - Qual seria a diferença? Já agimos como tal. - Eu sei. É confuso tudo isso. - Natalie segurou o meu rosto e eu olhei para baixo. - Eu não quero que as coisas começam errado. Tem coisas que você nem imagina da minha vida. -Porque não me conta? Natalie mordeu o lábio, parecia mais nervosa. Eu segurei sua mão, queria que ela se sentisse segura em me contasse qualquer coisa. -Eu terminei um noivado recentemente. - Noivado? É pelo visto eu não sabia nada ou quase nada sobre a vida dela. -Sim, não tem muito tempo que acabou. Além de não ter terminado de uma maneira legal. E eu não esperava me envolver com outra pessoa tão rápido, mas você apareceu e eu não consegui resistir. - Sorri com o seu comentário.- Eu espero que você entenda. -Eu entendo. E era verdade. Eu entendia que não era fácil assumir um compromisso depois de terminar um relacionamento. Passei a mão tirando uma mecha de cabelo que caia no rosto dela.

-Eu realmente entendo que não queria correr com as coisas. E no fundo eu já sinto como se você fosse minha, mas preciso perguntar. Você ainda gosta dessa pessoa? Natalie me encarou e a falta de sua resposta me agoniava. Eu sentia toda a tensão percorrer por meu corpo e só quando ela me respondeu que não percebi que estava segurando a respiração. -Eu cheguei a pensar que a Gabriela era a pessoa que eu queria na minha vida, não vou mentir. Mas nada se compara ao que eu sinto por você. E espero que você nunca duvido do que o que estamos vivendo é verdeiro. Não importa o que aconteça daqui para frente. Nunca se esqueça que eu realmente… - Natalie respirou fundo. - Só não se esqueça que eu te amo.