LOBO Porra, essa noite tá me matando. O Tito fora, a casa vazia, e a Soraia... a Soraia tá em todo canto. No cheiro que fica no ar, no silêncio que grita o nome dela, na memória do corpo dela contra o meu. Tô na varanda, fingindo que tô de ronda, mas tô é preso num inferno de desejo e culpa. Cada minuto que passa, a corda vai esticando mais. Eu me vejo lembrando daquela tarde no quarto, da pele quente dela, dos gemidos que saíam da garganta... Parece que foi ontem e faz uma eternidade. Meu corpo todo fica tenso só de pensar. O p*u fica duro num segundo, latejando dentro da calça, me lembrando que eu sou um homem, p***a, e não uma máquina. Não dá. Não tô aguentando ficar aqui fora. Preciso de uma água, preciso me acalmar, mas sei que nada vai adiantar. Quando entro na cozinha, ela tá l

