Pré-visualização gratuita CAPÍTULO - 01
ISABELA
Olá, me chamo Isabela, mais todos me chamam bela e sempre quando durmo acordo todas as noites gritando e aos prantos quando lembro daquele maldito dia, o dia que levou tudo que eu tinha na vida, a minha felicidade e o meu sorriso se foram para sempre. Há 10 anos no país C eu tinha apenas 9 anos e tinha uma família feliz, minha mãe Amélia que era uma mulher doce e gentil sem falar que tinha uma beleza incomparável ela me amava e me protegia o máximo que podia, e dois irmãos gêmeos maravilhosos Daniel e Rafael ambos tinha 12 anos, Dani nasceu primeiro então era o mais velho e rafa nasceu 10 minutos depois dele eu tinha muita sorte, pois meus irmãos me protegiam sempre, quando me lembro que eu era amada me da vontade de chorar, lembro-me que em uma de nossas férias no sítio da vovó eu saí para dá uma volta lá no lago que tinha nos fundos da casa então chamei dani e rafa para vir juntos, passamos a tarde toda brincando na água quando voltamos para casa mamãe haviaido à cidade com a vovó. Papai ficou e ao ver nós três molhados ele ficou uma fera seu olhar caiu sobre me, ele puxou o cinto e veio com tudo mais meus irmãos entraram no meio para me proteger o que mais me surpreendeu foi que meu pai parou com a mão no ar e no mesmo instante e disse
Orlando: saiam da frente meninos, eu vou ensiná-la uma lição, aposto que foi ideia dela de levá-los para o rio, imagina se vocês pegam um resfriado e ficam doentes?
DANIEL: pai ela não tem culpa, foi ideia minha, pois estava muito quente e eu queria nadar então chamei o rafa e a bela para irmos juntos
RAFAEL: sim, papaibela nem queria ir foi eu quem insistiu para ela vir
Após ouvir as explicações dos meus irmãos ele se acalmou foi aí que notei que meu pai não me amava.
Na véspera de meu aniversário estávamos todos sentados na mesa aproveitando a maravilhosa comida que mamãe havia preparado, eu vi na tv que o circo estava na cidade então criei coragem e perguntei a mamãe se poderia nos levar para ver o espetáculo
ISABELA: mãe, amanhã é meu aniversário eu vi na tv que o circo está na cidade queria saber se você poderia levar eu e meus irmãos para comemorar lá?
ORLANDO: nem pensar, você vai ficar em casa e pronto!
AMELIA: calma querido, bela é sua filha também lembra que no aniversário dos meninos você fez questão de dar uma festa então não custa nada levar ela e os meninos pro circos
DANIEL: sim, papai eu quero ir adoro ver os palhaços dançando
RAFAEL: deixa pai, por favor! Eu quero ver os mágicos, os elefante e a mulher barbada ahaha
ORLANDO: tudo bem, amelia quando estiver lá preste atenção nos meninos não quero que nada aconteça com eles
AMELIA: Orlando...bela também é sua filha, não entendo porque você a trata assim
Minha mãe ficou muito brava com meu pai, mais eu já havia me acostumado com o desamor do meu pai. Quando amanheceu lembro-me que acordei com meus irmãos e a mamãe no meu quarto ela segurava um bolo nas mãos e meus irmãos cada um tinha um presente, comemos o bolo ali mesmo e depois abri o presente que Dani me deu uma caixinha de música que eu amei e guardo até hoje e rafa me deu um colar que era bastante diferente, ele tinha dois pingentes de coração e ao abrir tinha fotos, minha da mamãe e deles foi o melhor presente que recebi na vida rafa me ajudou a colocá-lo e desde que me entendo por gente meu pai nunca comemorou o meu aniversário um dia peguei ele dizendo que eu não fui planejada e que não queria ter uma filha mulher aquilo me provou que para meu pai eu não era ninguém.
Mamãe foi trabalhar e disse que quando voltasse iria nos levar para o circo espetacular, estava quase dando a hora da mamãe chegar em casa eu e os meus irmãos nos arrumamos e descemos para espera-lá para sairmos.
Depois que se arrumou ela pegou sua bolsa e a chave do carro eu nunca vou me esquecer o quanto ela está linda naquele dia entramos no carro eu fiquei no meio de dani e do rafa e mamãe assumiu a direção a única coisa que lembro foi dos meus dois irmãos me abraçarem para me proteger do impacto do acidente depois disso apaguei, quando acordei já havia se passado um mês que eu estava em coma quando perguntei como estava minha mãe e os meus irmãos meu pai disse em tom de ódio eu podia sentir que sua fúria era tanta, que ele nem conseguia olhar para me, ele disse que eu matei eles aquelas palavras me devastaram no maldito dia do meu aniversário eu havia perdido tudo, nunca mais comemorei meu aniversário essa data não existi para me pois onde era para ser motivo de felicidade agora é motivo de tristeza.
lembro que quando recebi alta meu pai não foi me buscar ele mandou minha avó a mãe da minha mamãe ela me disse que ele não estava bem e que era para eu ser uma boa menina depois desse dia minha vida foi uma tortura eu tive que trabalhar muito cedo e sempre sofri agressões da parte dele por motivo banais sempre que bebia ele jogava na minha cara que eu matei minha mãe e meus irmãos, com o passar do tempo as coisas só pioravam entre nós dois, um dia eu cheguei do restaurante onde trabalho como atendente ouvi meu pai no telefone com um de seus amigos decidindo a data do meu casamento com alguém que não conheço depois que ele desligou papai olhou com ódio para me então corri para meu quarto e quando eu ia me trancar meu pai aparece e entra de uma vez apontando o dedo em minha direção e gritando
ORLANDO: no final do ano você se casará, acertei com meu amigo ele quer casar o filho que é um ‘playboy’ para vê se ele toma juízo e assim quando você estiver casada poderá me ajudar, a nossa empresa está indo a falência e se eu não fizer nada vamos morrer na miséria
ISABELA: eu não vou me casar, você não pode decidir isso por me
ORLANDO: eu posso e vou fazer! desde quando que você nasceu você só me deu trabalho e azar em primeiro lugar, você não serve pra nada, então você vai se casar porque me deve respeito
após dizer o que queria e deixar bem claro seus objetivos meu pai saiu me deixando sozinha então lágrimas começaram a correr pelo meu rosto me senti como um objeto inútil que meu pai poderia se desfazer a qualquer momento. nesse momento a única coisa que eu conseguia pensar em fugir.