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Mr. Blue

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Sinopse

Tudo o que Evie Collins queria, era ser uma modista, design de sucesso, nem que isso implicasse stalkear Mr.Blue, um homem importante na indústria automobilista, para não dizer ser o designer de veículos mais conceituado do país.

Mr. Blue não era apenas um socialite, como tantos outros que desfilavam na praça, havia bom gosto envolvido, todos os anos realizava uma convecção de moda de modo a obrigar estilista e modistas de todo o país a disputaram entre si, de forma a idealizar o melhor modelo de fato(terno).

No intuito de criar o melhor design de fatos, de simples stalkeadora, Evie, levou esse ato longe demais de tal modo que se tornou obcecada.

A mulher infiltrava-se em todos os inventos em que Mr Blue participava. Desta vez conseguiu o acesso livre em uma das suas festas, aliás não era qualquer, era o anual Baile de máscaras Black and white.

Entretanto, tudo se transformou num pesadelo ao presenciar uma cena de crime, ela apenas aproximara para deixar a bebida de Mr Blue, e consequentemente tornou-se a suspeita N°1 do assassinato de Annabel Sparks, a atual namorada de Mr.Blue.

Evie foi condenada por um crime que não cometeu, e ela tem fortes desconfianças que Mr.Blue é o responsável de tudo.

Passados 5 anos, Evie escapa da prisão em um incêndio, para ajustar as contas com Mr. Blue.

A pergunta que não quer calar, seria mesmo Mr.Blue o responsável pelo assassinato de Annabel? Acompanhe o conto e desvende o mistério com a Evie

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Prólogo
"Fossem meus os tecidos bordados dos céus, Ornamentados com luz dourada e prateada, Os azuis e negros pálidos tecidos Da noite, da luz e da meia-luz, Os estenderia sob os teus pés. Mas eu, sendo pobre, tenho apenas os meus sonhos. Eu estendi meus sonhos sob os teus pés Caminha suavemente, pois caminhas sobre meus sonhos". William Butler Yeats "Nós queremos seguir um sonho, isso é verdade, mas uma coisa é seguir um sonho e outra é seguir uma obsessão. Um sonho é mais puro do que uma obsessão. Um sonho tem a ver com o orgulho". José Mourinho Pequenos recortes de revistas e jornais, são conglomerados, e posteriormente colocados numa caixa. Todos os dias Evie recebia o jornal semanal. A parte que mais interessava-lhe saber era somente a informação relacionada a David Blue, o conceituado empresário Designer de veículos, da cidade de Nova Zambézia e do país. Embora estivesse presa, nunca deixara de acompanhar cada passo que o homem dava, e assim actualizava os seus croquis em função das vestes apresentadas nos jornais e magazines. Durante esses anos todos encarcerada não ousou perder o foco, nunca deixou sequer a linha e a agulha, conquistou clientes, desde reclusas a guardas das celas, até mesmo ganhou colaboradoras. "Já está na hora parceira". Informou Chloe, a sua colega de cela que juntas se apoiaram durante esses cinco anos. "Eu vou-me posicionar". expressou Evie, retirou a caixa dos seus pertences e colocou entre os seus lençóis. Entretanto, elas deitaram-se na beliche em jeito de camuflagem. A guarda oficial, uma mulher apelidada por todas de ''Nazi'' pela postura rígida perante as presidiárias. Passou para fazer a ronda habitual, mas desta vez, mais cedo porque era fim de semana. Andou de cela em cela. Quando terminou saiu satisfeita da sua ronda, nos seus olhos a ordem estava a ser seguida. Foi só a Nazi virar a esquina, escutaram-se assobios, as mulheres que estavam a par de tudo se levantaram da beliche. Como planeado todas dentro do esquema deviam aguardar na porta da sua cela, e assim fizeram. Duas mulheres das quais possuíam as chaves das celas, reproduziram uma pequena chama, com um pedaço de tecido de seda, alguns papéis e depois espalharam a gasolina que aos poucos se tornou em um incêndio, assim sendo o alarme de incêndio disparou. As celas abriram-se automaticamente, elas sairão todas a correr. Evie e Chloe seguiram em direcção ao pátio entre aquela multidão de mulheres que corriam de um lado para o outro. Quando lá chegaram, um helicóptero sobrevoava no céu, e assim sendo, elas vestiram coletes reflectores. O piloto imediatamente aproximou e desceu a escadaria, em pouco tempo percorreram a mesma. Um homem as recebeu na entrada do helicóptero, e assim já instaladas, sentiram um grande alívio. "Senhoras estão bem?" indagou o mesmo homem, que por acaso era o braço direito de Chloe, sempre a serviu mesmo depois de ter sido expulsa da família – Máfia russa que reside na cidade de Grandes Lagos, aliás ela é uma das potências herdeiras da organização criminosa. "Estamos bem". asseverou ela e Evie concordou, estavam as duas com as respirações ofegantes. Evie apreciava a cidade a baixo através da pequena janela do helicóptero, as pequenas luzes reluzentes das moradias e dos aranha-céus que individuais recortavam-se no céu da cidade de Nova Zambézia, rememorava-a que no mundo há luz que a escuridão ficou na prisão. Em pouco tempo aterraram e juntas entram em um cadillac xts da cor n***a, sentiram o alívio por até ali terem alcançado uma parte do plano. "Senhorita Petrovich, deixei tudo na mala como ordenara". revelou o motorista a olhar para elas através do retrovisor de frente enquanto as conduzia ao hotel, Four season, onde decorria o baile de Máscaras, organizado pelos damos de honra de David Blue. Juntas retiraram a mala referida pelo motorista, que estava por baixo do assento. Então, Evie despiu-se do h******l uniforme laranja da prisão, para um lindo vestido de cetim preto brilhante com renda branca a intercalar, era justo, perfeito para realçar as suas curvas com uma f***a que iniciava três dedos após a anca. Escolheu um fio simples de ouro uma vez que o seu vestido já tinha brilho demais. Passou uma escova naqueles cabelos castanhos escuros, e em seguida vestiu a máscara veneziana, que lhe conferia total anonimato, pois cobria quase todo o rosto, com a excepção dos seus lábios. "Toma, vai realçar os lindos lábios carnudos que tens". Sugeriu Chloe um batom. Evie segurou, retirou a tampa e com ajuda do retrovisor pintou os lábios, de um vermelho encarnado acentuado que lembrava o sangue e, ao mesmo tempo demarcava a sua feminilidade. O motorista estacionou em frente ao hotel four season, Evie espreitou fora através da janela, viu algumas figuras a entrarem nos seus trajes muito bem elaborados, porém nos seus olhos não havia vida e glamour. Para Evie, um traje não era Apenas uma peça de roupa para cobrir o corpo ou para distinguir a classe social, mas sim a representação viva da arte em toda a sua extensão. "Está na hora, e agora o show vai começar". Afirmou Evie, ao desviar seus olhos da janela de vidro fumado para a jovem caucasiana com tom de pele branca, um nariz arrebitado e a cabeleira loira aveludada a carecer por hidratação. "Estás perfeita. Ah! Toma o convite". Diz Chloe a sorrir genuinamente de tal maneira, que era evidente o quanto seus lábios eram compridos e finos, estava tão ansiosa quanto Evie. "Até breve". Despediu Evie. Sob um scarpin de salto bem fino e alto na cor preta. Desceu do carro, caminhou de maneira altiva, com a cabeça erguida, o peito para frente e os ombros para trás. Ficou deslumbrada com o edifício Neo-renascentista que apresenta cúpulas cobertas por um telhado com inclinação dupla. Logo ao chegar, no jardim de entrada, se depara com cinco enormes esculturas de cavalos, de um artista local. Ainda na entrada há um tecto porte-cochere em alumínio com acabamento em bronze para permitir que a visita ao hotel seja mais íntima Subiu os degraus de concretos, o guarda abriu-lhe a porta, e conduziu-a ao grande salão onde dois homens mascarados, aliás protocolos recebiam os convidados. Evie mostrou o seu convite de cartolina preta, com um grande laço dourado no topo. Eles deram uma vista de olhos e a deixaram entrar. Olhou ao redor, teve o vislumbre de uma decoração do estilo baile da realeza, super-sofisticado e glamours. Plumas, velas e mascaras douradas e pretas era o elemento chave da decoração. Todos os convidados estavam mascarados, a exibir trajes de estilistas prestigiados. Passou um garçom com uma bandeja de taças com espumante, Evie segurou uma taça e matou a sua cede. Os seus olhos varreram todo o salão, e concluiu que o seu alvo não se encontrara. Era de aceitar que o ambiente era contagiante, as pessoas sabiam como divertir-se com a boa música que ecoava pelo grande salão, até então interrompida: "E Agora, a parte mais esperada da noite, a valsaaaaa". Divulgou o mestre de cerimónia através do microfone, um homem caucasiano com tom de pele bronzeada , que tinha os cabelos lisos escuros brilhantes penteados para trás, o seu fato(terno) era preto com riscas brancas, de tal maneira que lembrava uma zebra. As luzes tornaram-se opacas, o que dificultava a visão, e uma luz branca focava para ele, o seu alvo, caminhava sob o tapete vermelho de maneira tranquila, num ritmo lento a médio, com o corpo solto e uma postura despreocupada. Era ele sem dúvidas ainda que estivesse mascarado aquela careca saliente era inconfundível. David, estava impecável como sempre, num fato branco de linho, com as bordas da cor preta assim como o seu laço no pescoço, ele exibia um sorriso cintilante em seus lábios carnudos da cor de ameixa, num charme e glamour contagiante. Evie reconheceu aquele modelo de fato como sendo a obra de Franco Novato, pelo paletó com duas fendas traseiras, o terno tem caimento mais solto e levemente a cinturado. As lapelas em formato notched ou picked e os bolsos têm abas, num desenho conhecido como flap. Como era o rei do baile, foi levado a pista por uma jovem morena com o tom de pele branca que tende a rosa, trajada de um vestido branco com fitas pretas no peito, aberto na base que lembrava saia godé e a bainha que espreitava, composta de tule branco que lembrava uma rede de pesca. Evie atreveu-se a aproximar a pista, justamente onde eles dançavam em sintonia. "Será que posso ter a honra de dançar com o noivo?" de forma educada perguntou Evie. A moça ameaçou com os olhos , enquanto os lábios caídos finos revestidos de um batom rosa cintilante tentam parecer felizes e sorridentes. Mr.Blue ficou com os olhos vidrados naqueles lábios carnudos da cor vermelha da Evie que despertavam desejo. "É claro que ela não se importa". Respondeu ele com a voz grave e máscula, que a fizera estar em alerta. A sua acompanhante proferiu palavras de baixo calão em um tom inaudível mas perceptível pelo movimento dos seus lábios, saiu da pista irritada. Evie abriu um sorriso incrivelmente misterioso e atraente, de tal maneira que exalava sensualidade. Aproximou-se, ele envolveu o seu braço na sua cintura fina e com outro segurou a palma da sua mão. Envolveram-se no ritmo quaternário e veloz de foxtrot, suas fragrâncias fundiram e tornam-se numa combinação exótica do perfume delicado do espinheiro rosa com a Colónia Yves de st. Laurent. David era um óptimo bailarino tal como Evie, eles dançavam a olhar-se nos olhos de forma desafiadora. "Tenho a impressão que a conheço de algum lugar". Mr. Blue sussurrou bem próximo a sua orelha, foi suficiente para o seu coração disparar freneticamente e ficar trémula, graças aos movimentos ele não percebeu o seu abalo "Não é impressão sua, realmente nos conhecemos". Confirmou ela, e em seguida rodopiou em sentido horário e voltou o seu corpo novamente junto dele. "É modelo?". Interpelou ele curioso, não fazia ideia de onde tivera visto aquela jovem, também a máscara dificultava o reconhecimento. "Sou estilista, e estou certa que um dia irei vesti-lo". Disse ela convencida, e ele sorriu baixo, os seus lindos dentes brancos ficaram a vista. "Sinto-me seduzido, e desejoso de tirar a sua máscara". David falou novamente na sua orelha, com um charme auto-depreciativo que já devia ter destruído as virtudes de centenas de mulheres. "Siga-me"ordenou ela, rodopiou e depois abandonou-lhe na pista, desapareceu na nuvem de aglomerado de pessoas. Saiu pela porta que dava acesso aos serviços do hotel. Seguiu a escada em forma de espiral com o corrimão de ferro fundido. Olhou para atrás ele a seguia, ela escolheu ir pelas escadas em vez do elevador para dar mais adrenalina. "Você é aventureira". alegou ele ao vê-la correr pelas escadas a segurar o vestido de tal maneira que, deixava uma parte das suas pernas a vista, era uma visão que o causava loucura. "só pode ser coisa de Hugo", pensou ele a lembrar que o prometeram uma despedida de solteiro a altura, logo essa moça misteriosa só podia fazer parte do pacote, por isso mesmo ele aceitou o desfio e começou a correr pela escadaria para alcançar a mesma. Ele encontrara uma porta aberta, seguiu e encontrou um longo corredor, havia um vaso de alabastro enorme que enfeitava, ao seguir sempre em frente viu uma luz que provinha de uma porta aberta, ele sorriu maliciosamente, e sem mais delongas entrou, e viu a mulher parada a sua frente a exibir um lindo sorriso. "Vou tirar a minha máscara e você irá tirar a sua". Ele garantiu, ela reagiu com um sorriso afectado e malicioso. "Combinado". Aceitou Evie. David, concentrado no acto de querer tirar a sua máscara, é surpreendido com uma garrafa de champanhe na cabeça. Tentou manter-se firme porém, a dor era forte demais assim sendo, ficou estatelado no chão. Contudo, depois de algum tempo, Mr.Blue, abriu os seus olhos com alguma dificuldade, pela a dor de cabeça latejante e agoniante, a vontade de permanecer com os olhos fechados era tanta, mas ao lembrar dos últimos instantes a superou e principalmente pelo fato de perceber que estava acorrentado desde as mãos aos pés. olhou ao redor e concluiu estar em um quarto, reconheceu-o pela decoração em estilo vitoriano, com o papel de parede bronze com estampas florais, os lençóis da cama eram de veludo num tom azul-marinho, e a beira da mesma estava a mulher. Com os olhos arqueados ele disse: "Você!?" David inquiriu com exclamação, num tom agudo carregado de fraqueza, não parecia a mesma voz máscula. "É um prazer revê-lo Mr. Blue".....

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