CAPÍTULO 10

1359 Palavras
Isabella Braga — Isabella, preciso dessa ata no meu e-mail, para assinar, mande para meus irmãos também.— murmura Saymon após sairmos de uma reunião com novos clientes, nesse momento estamos na sala dele. — Tudo bem, já vou fazer isso.— me levanto da cadeira. — Isabella, espere. — Sim? — Você pensou no que eu propus?— reviro os olhos. — Saymon, eu já te dei minha resposta, ainda não somos casados, não sei porque apressar as coisas.— ele ri. — Ontem te chupei e te fiz gozar, mas ir morar em minha casa é apressar as coisas? —indaga com ironia. — O que aconteceu...não vai mais se repetir.— Saymon abre um sorriso presunçoso e se levanta caminhando até mim. — Sabe, querida noiva, em pouco tempo de convivência eu já a conheço bem até demais. —caio da gargalhada. — Oh sim, o grande Saymon Kampmann conhece bem as mulheres, a final é um libertino nato. — Libertino? Acha que saio com mulheres depois de ficarmos noivos?— Quase perco o foco quando ele arregaça as mangás mostrando as veias do seus braços musculosos. Resista mulher! — Sinceramente, não sei.— ele me surpreende quando me puxa pela cintura unindo nossos corpos. — Me ofende, duvidar da minha lealdade. — Saymon coloca uma de suas mãos em meu rosto quanto mantém a outra firme em minha cintura.— Ainda mais depois do que aconteceu.— ele aproxima seus lábios do meu ouvido e sussurra.— Depois do que pode acontecer. — Você é tão...sujo.— ele sorri. — Porque resiste tanto? — Resisto a que? — Se eu por as mãos na sua b****a, tenho certeza que vai está pronta para mim, pronta para seu futuro marido. — Minha respiração está entrecortada, a boca dele estava bem perto da minha, posso sentir o cheiro almiscarado e másculo e uma coisa ele tem razão. Se ele por a mão por debaixo do meu vestido, vai constatar que estou em completa cachoeira. — Eu te odeio tanto.— o safado sorri. Quando seus lábios iriam a minha boca, somos interrompidos com batidas na porta. —Vai embora, estou ocupado!— grita Saymon ainda me segurando, olho para incrédula.— O que foi? não estou? — Pode entrar! — rebato saindo de perto dele e logo a porta é aberta e seu irmão Hans entra junto com Liz. —Saymon, motéis existem por algum motivo.—murmura Hans.— Oi Isabella.— Abro um sorriso sem graça para ele. — O que querem?— questiona Saymon visivelmente irritado. — Ah eu...eu fui a sala da Bella mas como não a vi, estava saindo de lá quando encontrei o senhor Hans e ele disse que ela estava aqui...eu não queria incomodar. — Sabe que nunca vai incomodar, minha amiga.— murmuro — E eu só queria comunicar que temos que fazer uma pequena viagem hoje, para Brandemburgo, mandei preparar o jatinho para irmos agora pela manhã. A filial lá está com problemas e precisamos ir, Max vai cuidar de tudo hoje. —Eu tinha esquecido desse detalhe, minha mala está no meu carro, por mais que seja uma viagem que dura menos de uma hora até lá, pode ocorrer imprevisto quando chegarmos lá na filial.— murmura Saymon pensativo. — Então vamos.— murmura Hans. — Isabella, está pronta? — Pronta para o que? Essa viagem é só sua e do seu irmão pelo que vi na sua agenda. — Não iria como minha secretária e sim como minha noiva. — Saymon, não tem necessidade deu ir a essa viagem, eu vou ficar aqui em Berlin e bem, vou passar no hospital e ver meu irmão.— ele parece pensar em algo, solta uma respiração pesada. — Okay.— ele pega seu paletó, pasta e gravata e sem dizer mais nada caminha para fora da sala dele. — Que bicho deu nele?— questiona Hans. — Seu irmão quer que eu more com ele. — Oh, ele não aceitou muito bem né?— indaga Liz. — Meu irmão é assim mesmo, é acostumado a sempre ouvir o SIM então não sabe como ligar quando ouve o NÃO. — comenta Hans que logo se vira e sai da sala nos deixado sozinhas. — Amiga, como você está?— solto uma respiração pesada diante da pergunta dela, faço sinal para sentarmos no sofá que á perto das estantes de livro. — Minha cabeça está a mil com tudo, hoje o Doutor Otto ligou, disse que meu irmão fez amigos novos amigos lá, inclusive a prima do Saymon foi lá hoje cedo. — A Elle? Essa menina gosta do seu irmão.— murmura Liz o que eu já suspeitava. — Sim, e pelo olhar do meu irmão, ele também gosta dela. — Isso é muito bonitinho, a primeira paixão do Oliver. — Eu estava querendo fazer algo diferente hoje. — Diferente? Como o que? — Queria sair, faz tempo que não saímos a noite.— a última vez que isso aconteceu foi antes de sabermos da doença de Oliver. — Amiga, mas agora complica, você é noiva de um homem muito importante, sua vida agora vive estampada em capas de revistas e tem os seguranças, que sinceramente é uma chatura só.— até para a Liz sobrou essa história de segurança, a oficina do pai dela também tem sempre alguns lá. — Eu quero aproveitar um pouco, esquecer das coisas, de toda essa loucura de casamento de mentira.— o olhar que minha amiga me lança é de curiosidade. — Loucura do casamento ou de ter deixando o Saymon te chupar horrores na sala de visitas do hospital? — Já me arrependi de ter te contado.— ela ri. — A qual é? você gostou, e o fato de não querer morar com o Saymon é porque está com medo de sucumbir aos seus desejos de está com aquele belo homem de aparência Viking na cama. — Não é isso. — Para de mentir pra você mesmo, você está gostando dele, O Saymon tem sido um homem muito bom e gentil com todos nós, e ele só é assim porque da pra ver na cara dele que ele gosta de você, o problema é que vocês são orgulhosos demais para admitir. — Duvido que aquele porco imundo goste de alguém que não seja ele mesmo.— minha boca disse isso mas na minha cabeça gostei de saber da possibilidade dele sentir algo por mim. — Bella, deixa de ser i****a, vai casar com um homem como ele, onde na sua vida achou que... — Nossa casamento é de mentira, é uma acordo em troca de salvar a vida do meu irmão. — Ta, mas o que nesse acordo ele exigiu que fosse tão r**m pra você agir assim? — Eu tenho que ter um filho dele, e tenho certeza que ele vai querer assim que se casar. — Deixa de ser chata, ele nunca disse isso, tampouco iria te forçar a algo, no contrato mesmo diz que tudo seria no seu tempo em relação a filhos, então o que de verdade te prende?— ela me olha por alguns segundos até que parece perceber algo.— O contrato. — O que? — O contrato te prende. — Do que está falando? — O fato de estarem nessa toda devido a um contrato te chateia, porque você não sabe se tudo que ele diz, faz ou age, é porque quer ou gosta de você, acha que pode ser tudo encenação. As vezes, o poder intuitivo da Liz me incomoda porque ela sabe ler bem entre linhas as coisas. — Liz...por favor. — Está com medo de se machucar, não é?— não digo nada e meu silêncio já é a resposta.— Hoje vamos da um jeito de sairmos, curti algo, vou chamar a minha chefe para irmos juntos. — A Emma, acha uma boa ideia? — A Emma é maravilhosa, a tenho mais que uma chefe, e vocês se falaram tão pouco, vai ser ótimo sairmos juntas, vai ser uma noite das garotas. — Okay, então, uma noite das garotas.
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