CAPÍTULO 11

1741 Palavras
Isabella Braga A musica alta entra em meus ouvidos quando entramos em uma boate chamada Felix Balland que fica em um hotel chamado Adlon aqui em Berlin, é uma das mais frequentadas e chiques da capital, quando Liz sugeriu aqui, fiquei surpresa já que nunca me imaginei entrando em uma assim, e dei graças a Deus quando vi que estava vestida adequadamente, achei que tinha exagerado na vestimenta usando um vestido tubinho colado ao meu corpo da cor escura com detalhes em seda também escuras que pequenos brilhantes que a Liz me emprestou. Os seguranças que Saymon colocou para nos " perseguir estão logo atrás de nós três. Assim que chegamos na entrada e me vira, me conheceram como noiva de um Kampmann, nem preciso dizer que na mesma hora o segurança da entrada da boate mandou chamar o dono do estabelecimento e a puxação de saco foi eminente, ele mandou irmos a uma ala vip no alto. — Devo admitir, ao menos isso foi vantajoso.— murmura Liz. — Menina, quando dou soube do seu noivado, eu fiquei surpresa, porém a Liz meio que mencionou as condições.— olho abismada para minha amiga.— Fique calma, assim como você tenho meus segredos e Liz, não é só uma funcionária, é uma amiga que gosto muito, assim como ela confia em mim, eu confio nela, por isso fiz tudo que pude para você conseguir trabalhar na empresa. —É que esse negócio é assustador, quer dizer, ninguém poder saber, mas confesso que pode falar disso abertamente sem medo de julgamentos é bom.— confesso, Emma coloca a mão em meu ombro e diz. — Ninguém tem o direito de julgar ninguém, em seu lugar eu faria a mesma coisa, então não precisa ter esse receio, ainda mais comigo, saiba que aqui você conseguiu uma amiga.— ela sorri em cumplicidade e eu me vejo fazendo o mesmo. — Minhas duas amigas se tornando amigas, isso é bom.— diz Liz toda feliz. — Olha, aqui é até bom, mas eu queria dançar depois de tomar uns drinks, quer dizer, a diversão tá lá em baixo.— comento. E como se invocássemos, um garçom surge pra trazer algumas bebidas e petiscos. — Acho que posso me acostumar com isso.— digo com animação. Depois de algumas bebidas, quando uma musica chamada X- da Nick Minaj e J Balvin em remix toca. Simplesmente não me seguro, já estava alta e sentindo uma louca vontade de me mexer, sem dizer nada, me levanto da poltrona da área vip e desço as escadas em direção a pista de dança e quando chego, fecho meus olhos e começo a sentir a musica entrar em mim, sentindo o ritmo e deixando isso me levar, começo a mexer o quadril e abunda no ritmo e sinceramente sem me importar com mais nada, esse momento é quando aproveito para esvaziar a mente e não pensar em mais nada, em especial de está noiva de um homem que eu não amo, de uma homem que está me pagando para casar com ele. Mexo meu corpo sentindo meu vestido subir um pouco, rebolo mais passando a mão em meu corpo com um e******o sorriso grande no rosto. Quando abro os olhos, vejo pessoas me olhando, e especial minhas amigas que estavam perto de mim e eu não tinha. —Mulher, que isso, virou o centro das atenções.— diz Liz por cima da musica alta que ainda toca. — Como aprendeu a dançar desse jeito?— pergunta Emma. — Eu não sei dizer, só deixei a musica entrar nas minhas veias. — Isabella.— olho para trás e vejo Bruno de Andrade, o novo cliente brasileiro da empresa. — Bruno...oi, nossa que legal te ver.— murmuro o cumprimentando lhe dando um abraço.— meninas, esse é Bruno, ele é o novo cliente da Kampmann e é do Rio de Janeiro como eu, essa é Liz e Emma, trabalham na empresa comigo. — Olá meninas.— cumprimenta.— Isabella, fiquei surpreso quando soube do seu noivado, então o namorado era o senhor Kamppmann, agora entendo o ataque dele aquele dia quando te chamei pra sair. — Ah, sobre isso, eu quero me desculpar, o Saymon ele... — Não tem porque pedir desculpas, eu o entendo, você é uma mulher muito linda e inteligente, obvio que ele teria ciúmes.— sinto minhas bochechas corarem. — Obrigada. — Liz, Bella, o Saymon sabia que iriamos vir a uma boate?— pergunta Emma olhando para algo atrás de nós. — Não, porque ele teria que saber? — pergunto. — Porque sou seu noivo.— me assusto com a voz potente e grossa de Saymon bem atrás de nós. Olho para trás e lá estava ele, junto com Hans e Max nos olhando. — O que está fazendo perto da minha noiva? — Ei, calma, eu a vi ainda pouco na pista de dança e vim cumprimentar ela e suas amigas.— murmura Bruno. — Isabella, o que faz na droga desse lugar? — Eu vim espairecer a mente um pouco e vim com a Emma e Liz. Qual o problema disso? — O problema foi não ter me avisado.— rio de suas palavras. — Avisado? Porque eu deveria fazer isso? — Porque sou seu noivo ou esqueceu? — Saymon, irmão, aqui não.— murmura Hans. — Noivo, não dono, eu não vi nada demais em está com minhas amigas em um lugar para dançar, eu precisava desse momento pra mim e você sabe disso. — A dancinha sensual que você fez com esse vestido curto demais pra que? pra chamar atenção dos outros?— olho abismada para ele. — Eu não vou falar com você aqui sobre isso.— pego no braço dele e antes de me vira pra subir a aera vip, olho para Bruno.— Me desculpe Bruno, e foi bom te ver.— sem deixar que ele diga mais nada, começo a andar na frente puxando Saymon que mesmo sabendo que ele poderia se manter firme no lugar, ele me acompanha e vejo que as meninas e Hans e Max também nos segue com seguranças nos escoltando. Quando chegamos lá em cima, o garçom já vem logo nos servi pego um copo de uísque puro com gelo e viro sentindo o liquido queimar minha garganta e logo pego outro — Cunhadinha, não sei se é bom beber assim.— murmura Max. — Pra aturar seu irmão, só bêbeda.— vejo Hans segurar uma risada. — Você sabe que está errada, não me comunicou que viria aqui, se o dono dessa p***a não fosse eu, eu nem ia saber, apesar que se eu olhar em sites de fofocas, com certeza terá fotos suas lá aqui na boate. — Essa boate é sua?!— questiona Liz? — Temos muitos negócios nossos além da empresa da família querida Liz. — explica Hans. — Saymon, não sou uma propriedade, tampouco sou algo que você pode tratar como um animal adestrado que tem que te avisar onde vai e o que fazer.— ele ri. — Temos um...— ele olha pra Emma. — Um contrato? a p***a de um contrato.— digo alto.— Enfia essa p***a de contrato no r**o Saymon Kampmann. — Acho melhor moderar seu tom ao falar comigo.— começo a ri. — Bella, vamos embora, você bebeu mais do que... — Emma, eu to bem, muito bem. — olho para Saymon.— Cumprir? É agora sou obrigada a cumprir, porque você já está pagando tudo para meu irmão.— semicerro os olhos.— Agora quer que eu faça o que? Abra minhas pernas pra você comer e me fazer um filho?— vejo a cara de espanto de todos com a minha fala. — Não vamos conversar aqui, está alterada demais.— ele pega em meu braço mas me mantenho firme.— Vamos, agora! — Irmão, tenha calma.— diz Max pondo a mão no ombro do irmão. — Eu estou cansada de sempre que faço algo que o senhor i****a não gosta, joga a p***a do contrato na minha cara como se eu tivesse assinado para ser uma propriedade sua. — Você é minha! — Sua um c*****o! EU NÃO SOU UMA OBJETO!— grito alto e sentindo as lágrimas descerem por meu rosto. Eu to tão...cansada de tudo. Sem deixar que ele diga mais alguma coisa, saio correndo da aera Vip e desço em direção a saída, provavelmente ele dele está atrás de mim gritando puto com essa situação. Eu só preciso ficar longe dele, longe pra não chorar na frente do Kampmann e dar esse gostinho pra ele. Quando chego no lado de fora, corro para o mais longe possível porque logo escuto a voz dele e também de seus irmãos e as meninas atrás de mim. Olho para trás e lá está ele. — Isabella! p***a mulher, espera! — ele grita. Sinto mais lágrimas descerem, e esse choro não é só por causa desse maldito contrato e sim de tudo, não era pro meu irmão está doente, nem meu padrasto ter morrido, minha mãe, eu precisava tanto do abraço deles, de ouvir um " tudo vai ficar bem" eu me sinto tão cansada. Tento correr pra atravessar a rua, mas meu salto quebra fazendo meu pé torcer, e nesse momento, vejo a luz forte de alto vindo na minha direção e o impacto de algo metálico me arremessar pra longe, minha cabeça bate com tanta força no chão e logo posso sentir algo molhado nela, minha visão fica turva e de longe posso ouvir vozes me chamando em desespero. — Merda, merda, merda! Isabella!— é a voz do Saymon.—p***a, não, não, não!— ele está chorando? — Rápido, peguem o carro!— é a voz do Hans. — Bella!— é o choro da Liz. Sinto alguém me tirar do chão e essa sensação somente uma pessoa consegue me fazer sentir em está em contato com seu toque. — Dirige Max! — sinto meu corpo balançar de um lado pro outro, abro os olhos e tento focar em algo porém está tudo borrado, mas sei que a pessoa que me segura é o Saymon.— Bella, por favor, não...não faz isso.— a voz dele falha na ultima frase. Tento abri a boca para dizer algo, mas caio em completa escuridão ao sentir meu corpo frio e uma vontade grande de dormir.
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