ATRAÇÃO PROIBIDA

Capítulo 01 Dylan Carter São seis horas da manhã, e como de costume, eu tomo meu café de forma rápida, tentando me manter acordado e preparado para o dia cheio de reuniões. Olhando para a tela do telefone consigo ver as mensagens e ligações da empresa . — Aqueles incompetentes, não conseguem fazer nada sozinhos — Penso alto sentindo uma veia de minha testa saltar, e meu sangue começar a ferver. Mas o que posso fazer? Essas situações só pessoas competentes conseguem resolver. Suspiro, tentando me acalmar, e nesse momento percebo Ava entrando na cozinha . Droga, eu havia me esquecido completamente que dia é hoje. Passo as mãos no cabelo, enquanto ela se aproxima de mim . — Bom dia Senhor Carter. Eu queria agradecer novamente, por permitir que minha filha venha morar conosco. — Sua voz chega até mim com tom ansioso, e eu posso ver uma expressão de gratidão em seu rosto . Parte de mim ainda não concorda com isso, mas já é tarde para mudar de ideia. Eu não gosto de pensar em ter uma garota desconhecida na minha casa, ainda mais, uma jovem de 19 anos . A ideia de ter minha privacidade invadida não me agrada nem um pouco. Mas depois de ouvir tudo que ela me contou, eu concordei . A família dela é pobre, Ava não tem condição de pagar um bom aluguel para sua filha. Por isso pediu para que ela fique aqui, já que a faculdade dela também é perto da mansão . Quando ela me contou isso, percebi que conceder era o mínimo que poderia fazer por Ava, como retorno pelos anos que ela havia trabalhado em minha casa . Ao me lembrar dessa conversa, olho para Ava que continua com seu sorriso contente em seus lábios . Ava é um pouco mais velha que eu, tem cabelos grisalhos e curtos, e baixinha. Eu simplesmente tive a sorte grande de ter contratado ela. Ela é uma ótima empregada doméstica . — Claro, Ava, sua filha será bem-vinda. — comento, tentando mascarar minha relutância com um sorriso educado, e continuo — Apenas explique bem a ela sobre as regras. Tenho certeza que se ela as respeitar como você, não haverá problema nenhum . — Sim, senhor Carter. Não precisa se preocupar com isso, minha filha é uma boa garota, e tenho certeza que ficará mais tempo na faculdade que aqui. — Ela fala com um sorriso largo, eu posso ver o quanto ela está feliz com minha permissão . — Vou sair agora. — Termino de beber o café, e deixo a xícara sobre a mesa, e me levanto. Ava imediatamente vem até mim, trazendo um dos meus blazers mais caros de minha coleção, e como de costume, o veste em mim. — Hoje eu não tenho hora para voltar — Falo já dando a entender que quando chegar, não quero ver ninguém. — E diga aos seguranças, que vou ter visita. Ela assente, Ava sabe bem do que eu estou falando. Após me despedir, sigo até o hall de entrada, e meu motorista Ruan, já me aguarda. — Bom dia Senhor Carter, qual carro irá usar hoje? — Ruan me pergunta, é direto, como sempre. É mais prestativo que metade daqueles gerentes e diretores da empresa, talvez eu devesse trocá-los. Isso se eles souberem pelo menos dirigir. Bufo, lembrando da bagunça de papeis que me aguarda naquele escritório, e o respondo. — Pegue o conversível, vou sair hoje à noite. — Digo com um sorriso sugestivo, e Ruan me acompanha, sabendo bem o que eu insinuo. O percurso até a CaliTrade Imports Inc, foi repleto de ligações, e quando eu chego, as coisas apenas pioram. Sou recebido com vários bom dia, e apenas balanço a cabeça como resposta, ajeito minha gravata enquanto ando e me sento em minha cadeira, olhando para a minha mesa. Já fico esgotado só do dia ter começado, primeiro tenho uma reunião importante. Quando volto a minha sala respondo a vários e-mails, e começo a assinar os documentos empilhados em minha mesa. Horas se passam e minha cabeça lateja e eu estou há poucos segundos de jogar tudo para o alto. — Paciência, isso já vai acabar – Penso alto e coloco a mão na testa, sentindo uma pontade de dor, devido ao estresse. Meu celular em cima da mesa vibra, e pego ele lendo a nova mensagem de Grace Sullivan. ‘’ m*l posso esperar pela a hora do nosso jantar, estou tão ansiosa, Sr. Carter.’’ Ela manda uma foto dela sendo provocativa, me tentando, um sorriso brota em meus lábios e posso finalmente relaxar, tendo certeza que o prato principal desta noite está garantido. Ela não é como minhas outras amantes, não é como a Estela ou Beatriz, que estão no topo da alta sociedade. Mas ainda assim ela sabe como me satisfazer, sabe ir direto ao ponto, e faz exatamente o que eu quero, e o que preciso. Me levanto e olhando no reflexo do grande espelho que fica em minha sala, arrumo meu cabelo. Observo o rolex em meu pulso, vejo que está na hora, e como se todo aquele estresse tivesse sido arrancado de mim, eu ando até o estacionamento e pego meu Porsche, dispensando os serviços de Ruan. O jantar foi rápido, ao ponto de me fazer quase arrepender de ter reservado uma mesa no restaurante : Saison, o melhor em São Francisco, um dos mais caros e bem avaliados. Após um tempo, eu e Grace estamos no carro. — Deveríamos começar aqui mesmo? — A voz manhosa de Grace soa próxima a meu ouvido enquanto eu dirijo, posso sentir sua delicada mão deslizando sobre minha perna, subindo em direção à minha virilha. Antes de poder responder, ela me surpreende, avançando entre minhas pernas. Ela abre o ziper da minha calça e sinto sua respiração no meu membrö, que pulsa. Seguro com apenas uma mão o volante e a outra, segurando uma mecha do seu lindo cabelo longo e escuro. Começo a sentir o calor de sua boca, sua língua molhada e quente me provocar, e isso, só me deixa ainda mais excitadö. — Eu quero sentir essa boca gostosa toda no meu päu. Não aguento mais e acelero, querendo chegar logo em casa . Chegando na mansão, não suporto mais suas provocações, e antes mesmo de chegar no quarto, eu a empurro sobre a mesa de estar, arrancado seu vestido que não faz nada além de me atrapalhar. Eu o jogo no chão e puxo ela para mim, levanto o seu rosto, a olhando bem de perto . — Você não vai precisar disso . — Falo aproximando meu corpo do dela, olhando em seus olhos felinos e escuros, sua expressão implora para ser devorada . Sua pele morena, e suas lindas curvas me deixa com um tesãö daqueles. Sua boca gostosa e cheia se abre, e um sorriso travesso surge neles . — Eu estava com saudades Carter… saudades de sentir seu calor. — Ela vem até meu ouvido, e sussurra . — Saudades de sentir seu päu queimando dentro de mim . — Ela comenta de forma maliciosa, e então eu a viro com força, a debruçando sobre a mesa, deixando suas nádegas à mostra , completamente nua e ao meu dispor . Que bundä gostosa e redonda . Mordo meus lábios . — Aqui não. E se alguém nos ver ? — Ela reclama com um gemido, e isso me faz rir. Passo a mão em suas costas, indo até suas nádegas e ergo minha voz . — Grace, Grace. — Falo seu nome colocando meu päu na entrada de sua bucetä, está quente, e posso sentir ela contrair a medida que empurro vagarosamente . Que delícia, molhadinha, do jeito que eu gosto !