Oito e meia da noite, Oscar ainda não chegou, estou já no meu segundo copo de limonada. Não quero beber nenhuma gota de álcool, preciso estar bem amanhã cedo e pretendo dormir esta noite mesmo que eu durma na casa de Oscar. — A senhorita deseja cantar? — um garçom para ao meu lado com um celular na mão. — Está noite está um pouco calma até o momento, se isso ajuda — ele dá uma risada anasalada — não vai precisar ter medo de pagar mico. Olho para o pequeno público concentrado no fundo do Rota e tenho que concordar com o rapaz ao meu lado, no momento está bem calmo, não vou correr o risco de pagar algum mico. — Ou prefere que todos já tenham bebido o suficiente para não prestarem atenção? — ele brinca. Descobri seu nome, Lúcio, depois de ter pedido o meu segundo copo. Como estou sem

