Os dias seguintes ao envio da mensagem foram uma tortura lenta e agonizante para Mateo. A espera pela resposta do Coveiro o consumia como uma febre, minando sua energia e concentrando toda sua mente em um único pensamento: salvar Hellen e Tiago. Cada minuto parecia esticar-se em uma eternidade, cada ligação telefônica era uma ameaça velada, cada sombra à espreita trazia um arrepio de paranoia. Ele sabia que estava jogando um jogo perigoso e que a única coisa que podia fazer agora era esperar. Hellen, alheia ao turbilhão que se passava dentro de Mateo, continuava a ligar com frequência. Sua voz, normalmente doce e cheia de vida, agora soava como um sino de culpa na mente dele. Cada "oi" e "sinto sua falta" dela pesavam em seus ombros como correntes. Ele queria responder com a mesma ternur

