A mansão Vitale estava silenciosa, mas carregada. Cada corredor parecia sussurrar conspirações, cada sombra abrigava fantasmas do passado. Isabella andava entre os cômodos com a elegância de uma rainha, mas por dentro, sentia a tempestade se armando. A volta de Sofia Moretti não era apenas uma ameaça — era um lembrete de que o passado de Alessandro era um labirinto escuro, cheio de segredos que ainda não tinham nomes.
Na sala de guerra, Alessandro revisava relatórios com Lorenzo e Salvatore. Ao ouvir os passos dela, ergueu os olhos.
— Precisamos conversar — disse Isabella, direta, olhando-o com intensidade.
Ele assentiu. Os outros se retiraram, deixando o ambiente apenas com o som do relógio de parede, marcando o tempo como uma contagem regressiva.
— Sofia. Você amou ela? — perguntou I
