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Dean - o imbatível

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transa de uma noite
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Sinopse

O LutadorDepois de ficar órfão aos nove anos, Dean “Furacão” Conor acaba convertendo-se em um ótimo lutador, que adora levar uma vida solitária. Quando recebe uma carta de suas duas irmãsmenores, às que não viu em vinte anos, Dean decide, embora a contra gosto, atender seuspedidos e retornar a Harmony, Kentucky. Uma vez ali, descobre que a tia que criou suas irmãsdilapidou a maior parte de sua herança e que uma de suas irmãs, Cam, está prometida com um descarado chamado Roger. Também conhece a melhor amiga de Cam, Eve Lavon, uma teimosa beleza que não demora em averiguar a que se deve a fobia ao compromisso de Dean.Entretanto, se Dean for espantar Roger e descobrir por que alguém está tratando de lhe matar, necessitará a ajuda de Eve... E terá que enfrentar seus cada vez mais fortes sentimentos por ela.Mas o mais interessante é a luta de Dean por converter-se no homem de família que necessitam suas irmãs, uma transformação que Foster leva a cabo com habilidade

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Um zumbido surdo soava em seu cérebro e, por um momento, Dean Conor reviveu o instante em que aquele grande punho chocou contra seu rosto na noite anterior. Havia estado a ponto de perder a consciência. A ponto. Ainda assim, enquanto as sombras cresciam ao seu redor, havia rendido seu oponente pelo joelho, forçando-lhe a articulação com uma hiperextensão, utilizando até a última grama da força que ficava... Dois segundos depois, o árbitro deteve o assalto com um toque de seu apito. No começo Dean havia protestado. Não haviam acabado com ele. Não por menos. Dean Conor nunca se dava por vencido. Então cobrou a consciência dos gritos do público. Seu oponente não havia podido suportar a dor na perna e havia golpeado a lona. Dean tinha vencido o número um com uma alavanca nos joelhos. Saía assim novamente vencedor de um combate, apesar de que dessa vez sabia que não havia sido somente questão de técnica, força e velocidade, mas sim também de sorte. O persistente zumbido soou de novo, seguido de sussurros. Que demônios era? Dean abriu os olhos e o lamentou de imediato. O resplandecente sol da manhã saiu por uma brecha da cortina e se cravou dolorosamente em seu cérebro. Dean tinha uma vaga lembrança da mulher, suplicando que lhe desse um autógrafo justo antes do combate. Enquanto, avançava pelo o longo corredor que o conduzia ao cubículo, a mulher se havia descoberto o impressionante decote e lhe dado um marcador preto. Seu comportamento de jogo a havia convertido em uma das fãs favoritas do público, de maneira que Dean não se havia negado a autografar seu seio esquerdo. Os gritos quentes da multidão quase haviam abafado a estrondosa música de rock pesado que soassem pelo recinto. Havia sido uma noite espantosa. Apoiou um ombro contra a parede, em procura de apoio como para mostrar uma atitude despreocupada e disse: —Bom dia A menina se voltou rumo a ele. —Furacão! Está acordado, por fim. Se não estava enganado, a mulher não usava nada embaixo da camiseta. Estou acordado - confirmou e a olhou com a cabeça levemente inclinada, mexendo em seu cérebro para lembra o nome da mulher sem êxito. Ela riu como se houvesse premeditado a situação. —Tiffany - informou-o —Sim - nem em um milhão de anos teria acertado com o nome - E diga-me Tiffany como entrou aqui? Ela adotou no mesmo instante uma atitude tímida. —Eu o trouxe para casa. —Simon deixou que fizesse isso? Seu treinador-agente-gerente jamais o perdia de vista, pelo que lhe custava imaginar que o houvesse deixado ir-se com uma estranha cujas inequívocas intenções eram f***r até a morte. A maioria dos lutadores contava com equipe de pessoas ao seu serviço. Dean tinha a Simon Evans. Não precisava de ninguém mais. —Estava também ali, mas não podia ficar. Mencionou algo sobre unas entrevistas no auditório depois do combate. Sim, aquilo tinha sentido. Desde sempre ele não se encontrava em condições de conceder entrevistas, pelo o que, naturalmente, Simon o havia revelado a essa tarefa. —E segue aqui por que...? O sorriso da mulher se enfraqueceu. Caminhando rumo a ele para assegurar de que todo o corpo vibrava com o movimento, disse-lhe com um sedutor ronrono: —Ontem não consegui que acordasse. —Mas, o tentou? A gargalhada de Tiffany percorreu a coluna vertebral dele abrindo passagem até alojar-se em seu dolorido cérebro. Era obvio que tratá-la de forma grosseira não faria ceder um ponto de sua determinação. —Esqueça a pergunta - Dean a imaginou procurando sexualmente seu corpo cheio de medicamentos e fora de combate. Para sua surpresa o pensamento o excitou e o enojou ao mesmo tempo. A mulher se deteve na frente dele e colocou a palma da mão sobre os genitais. "Oh-Oh”. As comissuras suaves da boca feminina se levantaram com satisfação. —Esperemos que tenha mais sorte essa manhã. O sentido de auto conservação se apoderou dele e a agarrou pelo pulso. —Preciso de um banho. —Quer que lhe esfregue as costas? Dean o pensou. Por um momento considerou em recusar, mas finalmente decidiu que demônios. Estava dolorido, mas não tanto como para rejeitar seu oferecimento. Depois de tudo, não estava morto. —Tá - Ao voltar-se para sair, todavia segurando-a pelo pulso, olhou sobre que havia encima da mesa e lembrou que havia ouvido um timbre na porta - O que é isso? E somente uma carta - respondeu ela aproximando-se e esfregando contra ele - Entrega especial. Isso explicaria o timbre e as vozes. Enquanto, Tiffany esfregava seus s***s nas costas de Dean, ele pegou a carta sobre a mesa. Ao ler a direção que havia o remetente, ficou sem ar nos pulmões. Nos vinte e um anos que haviam passado desde a morte de seus pais, nem uma simples carta, nem uma nota havia chegado dessa direção, nada. Para ele, Harmony, Kentucky havia deixado de existir. O tio Grover se o havia levado dali e Dean não havia tido ocasião de olhar para trás. Jamais. —Espera - Afastou a loira e começou a abrir o envelope... Mas, de repente vacilou. Deus teria acontecido algo a suas irmãs? Esse pensamento o pôs furioso. f**a, acaso podia considerar parente de alguém com quem não havia falado e a quem não havia visto em duas décadas? Deslizou um dedo por debaixo lacre do envelope e rasgou. —Furacão - queixou-se Tiffany - Não pode ler mais tarde? - E para demonstrar a impaciência deu um apaixonado mordisco em suas costas. —Já, maldita seja, saia se quiser - soltou Dean, tirando a Tiffany de cima. —Não posso ficar mais um pouco. Tenho que ir trabalhar - protestou ela com certa petulância. —Aconteceu algo. Tenho que ir - disse Dean com tom ausente, tirando varias folhas de papel. —Mas, lhe preparei tortinhas - exclamou ela resmungando com tanta força que quase se levantou o cabelo de Dean. Ele lançou um olhar e a dirigiu rumo aos fogões. Era verdade. Mas, desde sempre ele não lhe havia pedido que o fizesse. As groupies eram assim: agressivas, descaradas, ansiosas por acrescentar um troféu a mais no poste de sua cama. —Obrigado - O agradecia de verdade. O café lhe cairia maravilhosamente. Em seguida, levantou a carta - Mas, isso é importante. Que tal se deixarmos para outro dia? A menina começou a fazer careta... Durante alguns segundos, logo adotou uma expressão calculista. —De acordo. Se, além disso, conseguir passes junto ao ringue para o combate que celebrará em agosto no Atlantic City. As entradas que lhe haviam pedido custavam seiscentos dólares se a comprasse já. No final de umas semanas, seu preço se duplicaria. —Claro - respondeu ele dando a volta novamente distraído - Diga-me seu nome e endereço. Ocuparei-me de que as receba. —Você também estará ali? - perguntou ela deslizando um dedo pelas as costas de Dean até a borda de sua cueca – Digo-o para podermos retomar nossos assuntos. —Não o perderia por nada no mundo – mentiu ele, apertando os dentes. Ela lançou um gemido e se pôs de ponta de pé para depositar um úmido beijo na nuca de Dean. Nunca o lamentará – sussurrou atrás dele. —Estou certo – respondeu prestando atenção novamente a sua carta. Então se deu conta de que a data, na parte superior esquerda, era de três meses. De modo que fazia tempo que a carta andava dando voltas por ai. Dean leu a caligrafia de traços femininos. Querido Dean: Espero que quando leia essa carta esteja bem. Sei que passou muito tempo e lamento-o. A tia Loma sempre dizia que não tinha modo de localizar-te. No final, quando o tio Grover morreu, decidi investigar um pouco. E assim foi como você disse. Dean deu a volta na página e leu por cima do conteúdo até chegar ao final. Tinha escrito: Esperançosa Camile. Sua irmã Cam. Quando anos tinha? Vinte e três. E Jack vinte e um. Lembrou quando não eram mais que umas meninas. Cam de dois anos e Jack somente um bebê, fez-lhe um nó enorme na garganta do tamanho de um melão. Agora eram mulheres feitas e direitas que já não precisavam de seu irmão mais velho. Se é que alguma vez precisaram. Uma horrível dor lhe encheu o peito, não era como a dor que lhe machucava os ossos e os músculos. Era fodidamente pior. Fez uma bola com os papeis e tratou de esquecê-los. Mas, não pode. Apertou os dentes. Os olhos ardiam. Lentamente abriu os dedos. —Aqui está carinho. Dean levantou o olhar e viu Tiffany vestida com os jeans e sandálias, e a mesma camiseta de antes somente que ligava apenas um lado entregando um cartão. Havia penteado o cabelo e se colocado um pouco de batom. Emanando ainda vibrações de “Vem para mim” deixou o cartão na mesa e sorriu. —Nos vemos em agosto. —Ok. Agosto – respondeu ele, confinando-a ao um canto mais afastado de sua mente. Apenas foi consciente do ruído da porta ao abrir e fechar, mas se sentiu aliviado de estar sozinho. Outra vez. Exatamente o que ele gostava. Com o coração batendo com o que pareceu um sentimento de raiva absoluta, apesar de provavelmente só ser nervoso, sentou na pequena mesa e alisou os papeis que antes tinha amassado. Adoraria ver-te. Poderia vir de visita? Por favor. Tem tantas coisas que gostaria de contar, e tantas coisas que quero perguntar. Quero explicar tudo. Quero que saiba de tudo. Quero que me conheça. Quero que sejamos uma família. Dean emitiu um grunhido. Os habitantes do inferno queriam água fria, isso não queria dizer que a conseguiram. Mas, não pode evitar seguir lendo, mais do mesmo, mais súplicas, mais... Desespero. De algum modo o desespero estava presente, entre linhas. Sutil, mas detectável. Ou talvez fosse sua fodida imaginação, atormentada por todos os golpes que havia recebido na cabeça. Quando terminou de ler a carta, ficou ali sentado, paralisado, indeciso. Agitado. Ansioso. f**a e tão esperançoso como Cam dizia estar na carta. Apesar de que ele não admitir jamais diante de ninguém. Mas, tampouco poderia mentir a si mesmo. Surpreendemente esqueceu-se das armaguras e das feridas. Sem saber muito bem o que fazer em seguida, se dirigiu para o fogo e pegou uma tortinha. As cobriu com geleia e, todavia de pé, as comeu uma atrás da outra. Pelo menos Tiffany era boa cozinheira.

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