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Um clichê para chamar de meu

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Sinopse

Lizzie Fostter cresceu sem o amor de um pai, mas com uma mãe guerreira que trabalhou a vida inteira como faxineira para não lhe deixar faltar nada.

Desde criança soube que dançar era sua vocação e sua mãe fez o possível e o impossível para que o sonho da filha não morresse, fazendo até mesmo hora extra para pagar suas aulas de dança.

Foi assim que a garota tímida, mas com grande talento, para a dança conseguiu uma bolsa de estudos em Stanford.

Agora, Lizzie tem como objetivo se formar como a melhor aluna, conseguir uma vaga na companhia de dança mais renomada do país e poder dar uma vida melhor e mais confortável para a mãe. Seu futuro estava planejado nos mínimos detalhes e nada a impediria de seguir seu roteiro.

Ela só não esperava encontrar em seu caminho Collin Watson Jr. a estrela do time de futebol da universidade, capitão e quarteback além de bad boy nas horas vagas e herdeiro bilionário de uma das famílias mais ricas e tradicionais do país.

Collin só quer curtir os anos que lhe restam na universidade, nunca repete uma transa e jamais, em hipótese alguma, beija na boca das garotas com quem se envolve.

Tudo muda quando, em uma festa de fraternidade Lizzie é desafiada a beijar collin e, para a surpresa de todos, ele a beija sem pensar duas vezes.

 Ela não fazia ideia de que era a primeira garota da universidade que Collin beijava, ele a queria há muito tempo e aproveitou a oportunidade, ela era a sua obsessão e ele o cara por quem ela tinha uma queda em segredo. Será que Lizzie finalmente estava vivendo um romance clichê como nos livros que sua amiga Taylor tanto gosta de ler?

Venha Conhecer Lizzie e Collin e curtir um clichê leve, divertido e romântico.

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Cap 1
Lizzie Foster Caminho deslumbrada pelo campos da universidade, é impossível não sorrir ao ver todos esses prédios à minha frente, só Deus sabe o quanto sonhei estar aqui. Foi muita luta, mamãe sempre se matando de trabalhar para pagar minhas aulas de dança e eu noites acordada, praticando. Foi difícil, mas deu certo, estou aqui, sou oficialmente uma aluna de Stanford. Lizzie_ A mamãe já está chorando de novo? Amélia _ Desculpe meu amor, estou emocionada e, ao mesmo tempo, triste, vou sentir tanto a sua falta. Coloco minha mala no chão e a abraço apertado. Também sentiria falta dela, não nos veríamos mais com tanta frequência. Chicago fica bem longe de Stanford, o que dificulta viagens até lá no feriado, nem temos dinheiro para isso. O que me resta é encontrar um emprego de meio período para juntar dinheiro e poder ir para casa nas férias de verão. Lizzie_ A mamãe, não fica assim, quer me fazer chorar também? Amélia _ Não minha princesa, esse é seu sonho, ou melhor, nosso sonho, então vamos sorrir. Ela diz, enxugando as lágrimas. Amélia _ Além disso, estou tranquila por saber que Taylor e Hunther estarão aqui com você. Mamãe se refere a minha melhor amiga e seu irmão mais velho. Taylor será a minha colega de quarto no dormitório da universidade, assim como eu. Ela também é caloura, vai cursar literatura inglesa, quer ser uma grande escritora de romances, já Hunther está no terceiro ano de direito, além de jogar futebol americano. Ele mora fora do Campos em um apartamento que divide com um amigo. Ambos nos conhecemos quando criança, mamãe trabalhava na casa da família deles e como não tinha com quem me deixar, me levava com ela, minha amizade com Taylor foi imediata e seus pais meio que me adotaram como sua afilhada, até mesmo conseguiriam uma bolsa de estudo para mim na escola na qual os filhos estudavam, Tay e Hunther são como irmãos para mim. Lizzie_ Nem me fale, ainda não acredito que a Tay escondeu de mim esse tempo todo que viria para cá também, e eu jurando que ela ia para a universidade de Nova York. Amelia_ Ela só queria te fazer uma surpresa. Lizzie_ E a senhora sabia e não me contou nada né. Amélia_ E estragar a surpresa? Ela fala com um sorriso cúmplice. Só fiquei sabendo que a Tay estava aqui na hora em que cheguei no dormitório e a encontrei em meu quarto. Foi um susto, visto que tinha me despedido dela a alguns dias atrás e chorado horrores, pensando que não teria mais minha amiga por perto, quando na verdade, ela só estava vindo na frente para conseguir uma vaga no mesmo quarto que eu. Agora estou aqui, pegando os restos das minhas malas no velho Nissan da mamãe, sim, nós viemos de carro e sim, foi uma longa viagem, mas encaramos numa boa, visto que ficaremos longos meses sem nos ver. Subimos com o restante das malas até o pequeno quarto em que e Tay eu vamos viver nos próximos quatro anos, o lugar é pequeno com espaço para duas camas e um duas comodas para guardarmos nossa coisas, além de uma mesa de estudo que vamos compartilhar e um banheiro pequeno. Taylor_ Ta bem sem gracinha isso aqui, mas logo vamos dar um toque especial e deixar o quarto mais a nossa cara. Minha amiga fala me abraçando enquanto observo tudo com os olhos atentos. Ela pensa que estou achando o dormitório feio, mas a verdade é que estou somente me perguntando se isso não é um sonho. Amélia _ A sim, logo vocês organizam tudo e o quarto fica com cara de lar. Mamãe completa. Lizzie_ Tenho certeza que sim. Falo com um grande sorriso. Amélia _ Bom meninas, agora que estão instaladas e eu já vi que esse local é seguro preciso ir, o caminho é logo e segunda feira tenho que estar Chicago para trabalhar. Olho para ela, já sentindo meus olhos cheios de lágrimas e sinto e nos abraçamos. Amélia_ Não chora meu bebê, sabe que vou estar há uma ligação de distância, tá bem? Faço que sim com a cabeça e ela beija a minha testa. Amélia _ Não se esqueça de porque está aqui, e do quanto foi difícil conseguir isso. E eu não esqueceria, tinha um objetivo e um roteiro a seguir, me formaria como a melhor aluna e conseguiria entrar em uma ótima companhia de dança, daria uma vida melhor para minha mãe, uma em que ela não precisaria mais trabalhar. Seria a minha vez de sustenta-la e retribuir tudo que fez por mim a vida inteira. Lizzie_ Não vou esquecer mamãe, eu prometo. Tay se junta a nós, em nosso abraço, as três emocionadas. Após uma despedida chorosa, mamãe se vai e Tay e eu nos olhamos, sei que ela também está triste, já com saudade de casa, mas ao mesmo tempo, há aquele frio na barriga, a espectativa e a ansiedade por começar um vida nova em um lugar diferente. Taylor_ É oficial, somos duas adultas, morando sozinhas. Solto uma gargalhada e me sento na cama. Lizzie_ Também não é para tanto Tay, m*l completamos dezoito anos e isso aqui não é bem morar sozinha, estamos no dormitório da faculdade. Taylor_ Você é uma estraga prazeres Lizzie, se bem que eu ia sugerir que alugassemos um apartamento para nos duas. Lizzie_ A amiga, sabe que isso está totalmente fora do meu orçamento, a ajuda de custos da minha bolsa de estudos não dá para tanto. Taylor_ Mas você não disse que vai arrumar um emprego? Lizzie_ Sim, mas sabe que tenho que juntar grana para poder conseguir ir para casa nas férias de verão, não quero que mamãe fique me mandando dinheiro, ela já fez muito por mim. Taylor _ Mas amiga, a gente pode encontrar um lugar bem baratinho. Lizzie_ Um lugar barato e próximo ao campos? Ela sorri e faz que sim com a cabeça. Lizzie_ Acho difícil, mas vamos deixar essa conversa para quando eu estiver trabalhando de fato. Taylor_ Tudo bem, por hora, vamos nos concentrar em deixar esse quarto a nossa cara e claro na festa de boas vindas amanhã. Lizzie_ Festa de boas vindas? Que festa é essa? Taylor_ É uma festa que a fraternidade mais antiga do campos dá todo ano, Hunther disse que costuma lotar e que é a melhor forma de um calouro iniciar seu anos em Stanford e nos estaremos lá. Lizzie_ A não sei não Tay, sabe que estou focada, não quero que nada me desvie dos meus objetivos. Taylor_ Mas amiga, é só um festa, temos que viver a experiência completa de estar em uma universidade. Lizzie_ A única experiência que quero ter é de ser a melhor aluna, com as melhores notas, até porque, preciso manter a minha bolsa. Taylor_ E não vai ser uma simples festa que vai tirar o seu foco, você vai comigo e não se fala mais nisso...

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