Capítulo 7

1326 Palavras
AURORA SOARES 3 meses depois, uma semana para o casamento... - Querida, com essa carinha parece até que não está feliz com o casamento. Stefany fala me olhando, com aquele olhar que eu não gosto, ela ergue meu queixo com seu dedo indicador e completa: - Um homem como o senhor Guerra é o sonho de todas as mulheres, mas você foi a escolhida. Stefany está trabalhando com meu noivo, eu não sei bem o que ela faz, qual seu trabalho, mas ela passa boa parte do dia com Felipe, as vezes eles ficam horas no escritório trabalhando, Felipe falou que Stefany foi uma indicação do seu braço direito Rômulo, que estava sobrecarregado de serviços acumulados, por conta da campanha eleitoral e que precisava de um suporte, então Stefany chegou. Ela é uma mulher muito bonita, alta, magra, tem a pele clara, cabelos muito preto e lisos curtinho e um par de olhos verdes chamativos, seus olhos estão sempre contornados de lápis preto o que deixa o verde muito destacado, seus lábios sempre pintados de um batom cor de vinho forte, Stefany está sempre bem vestida, ela é uma mulher elegante e chamativa. Ela está me ajudando com alguns preparativos do casamento, a mando de Felipe, ele disse que ela entende de elegância e seria bom ouvir suas opiniões, como eu não tenho mãe, apenas meu pai, e Felipe anda sempre ocupado com sua campanha que está cada vez mais perto, meio que tive que aceitar. Estamos em um shopping exclusivo, onde apenas pessoas muito ricas frequentam, aqui não existem lojas populares, apenas lojas de grifes e itens exclusivos, vim comprar algumas roupas íntimas para minha lua de mel, a verdade é que eu gostaria de vim com minha amiga Viviane, eu ficaria bem a vontade, quando Felipe falou que Stefany me acompanharia as compras, na mesma hora sugerir ir com minha amiga Vivi, mas Felipe na mesma hora falou que Viviane era totalmente desqualificada para comprar algo comigo e que eu não arrumasse problemas bobos para ele, pois ele já estava cheio de problemas com sua campanha eleitoral, acabei por não insistir. - Eu estou feliz sim com o casamento! Falo me livrando do seu dedo, que estava em meu queixo, entramos numa loja de lingerie de luxo, uma marca importada e conceituada mundialmente, somos atendidas por uma mulher que já nos aguardava, Felipe falou que nesse horário a loja estaria reservada apenas para mim, falei que isso era um exagero, ele apenas falou que isso era para nossa privacidade, pois ele é uma pessoa publica e não seria interessante uma foto minha nesse meu momento, concordei com ele, nos foi oferecido espumante. - Apenas para mim, a noivinha não vai querer. Stefany fala, respondendo por mim, eu não sou de beber bebidas alcoólicas, pois sou fraca para o álcool, mas nesse momento me sinto irritada por ela falar no meu lugar e decido aceitar. - Eu aceito sim, por favor! Stefany me olha, mas não diz nada, seguro minha taça e beberico uns golinhos de leve, sinto bolhinhas estourarem no céu na minha boca fazendo cócegas. - Espero que não se importe, mas Felipe me pediu para te ajudar a escolher algumas peças, algo mais ousado se é que você me entende. Franzo a sobrancelha e não gosto da ideia, eu não quero que Stefany escolha as roupas íntimas que usarei com meu marido. - Stefany, eu agradeço, mas não é necessário, prefiro minha privacidade. - Mas o Felipe mandou. - Deixe que com meu noivo, eu me acerto, não se preocupe com isso. Ela me olha de um jeito que não gosto e se senta, com sua taça de espumante. - Vou mostrar as mais novas coleção que chegaram... A vendedora, super atenciosa, começa a me mostrar, varias calcinhas, sutiãs, espartilhos, cinta liga, meias sensuais, tem de todos os tipos e modelos, seguro uma calcinha vermelha que é só uma linha na parte de trás e em cima tem um pingente pendurado em formato de diamante contornado com pedras brilhantes, que identifico como diamantes, eu os conheço bem, Felipe sempre me presenteia com eles, o pedaço de pano é tão pequeno que quase some em minha mão. - Essa peça é exclusiva e esse é um real diamante, tenha certeza que se você usar essa calcinha para seu marido, você terá um escravo aos seus pés, se é que você me entende. A vendedora diz de forma divertida, me deixando com as bochechas queimando, eu não me vejo usando uma peça tão reveladora dessas, mas acabo levando, a vendedora, também me sugere outras peças, calcinhas totalmente abertas na frente. - Isso nem precisa tirar! Acabo falando e a vendedora concorda. - A intenção é essa não tirar! Escolho várias calcinhas que provavelmente nunca usarei, mesmo sendo todas caras e de luxo, também escolho camisolas, baby doll e a lingerie branca que usarei em minha lua de mel, mas no fim peço para ver peças mais confortáveis, mais minha cara, calcinhas em tons mais claros, rosa, amarela, creme, é quando meu celular toca, tiro da bolsa e vejo o nome de Felipe na tela, me bate um frenesi, principalmente porque eu sei, que ele sabe o que eu estou fazendo, respiro fundo antes de atender e tento parecer calma. - Alô! - Stefany falou que você a dispensou! Olho para Stefany e a vejo sentada, me olhando falar ao celular, ela já foi fofocar com Felipe. - Não a dispensei, ela continua aqui, apenas me acho apta o suficiente para escolher minhas próprias calcinhas. - Sabia que tem várias pessoas importantes, me esperando para uma reunião? E eu estou aqui numa ligação com você! Felipe diz e sua voz está diferente, mas grossa, daquele jeito perigoso que fica, sempre que ele me faz gozar. - Felipe, não quero atrapalhar seu trabalho... - Me excita saber que você, está escolhendo lingerie para usar para mim, na verdade saber disso me deixa louco, cheio de t***o. - Felipe! O repreendo completamente sem graça. - Aposto que você está segurando uma calcinha rosinha nesse momento, não está Aurora? Olho para calcinha em minha mão e ela é mesmo rosa. - Seu silêncio é minha resposta Aurora, já me imagino eu comendo sua b****a, você com sua carinha de inocente, me dando bem gostoso com a p***a dessa calcinha rosa, eu vou lambuzar ela inteira de p***a! Seguro um gemido, sinto minha parte íntima fisgar pulsando acelerada, como se ali fosse meu coração, a vendedora se afasta, me dando um pouco de privacidade e Felipe continua: - Mas também quero que você compre muitas calcinhas sensuais, isso me excita muito Aurora, você com uma calcinha fio dental, enfiada no r**o, só uma linha, completamente de depravada, de quatro pra mim, eu colocaria sua calcinha de p**a de ladinho e então escolheria o que comeria primeiro, seu cu ou sua b****a! Junto as pernas tentando conter a pulsação do meu centro, ele sempre fala essas coisas sobre sexo anal, da sua vontade explícita de fazer, mas eu não sei se será algo que permitirei, a igreja condena essa prática, Felipe não para, e continha a falar muitas s*******m, ele quer me enlouquecer aqui na loja! - Compre muitas e muitas calcinhas de p**a! Calcinhas escrotas, indecentes, dessas que só as vagabundas vestem pros seus machos, para provocar, explodir com nossas cabeças! p***a, eu tenho um c*****o de uma reunião e estou com o p*u duro, f**a-se, pergunte onde é o banheiro, vá até lá, se tranque e me ligue, eu preciso que me veja gozando pra você! Meu Deus, o que Felipe pretender fazer por telefone? A pulsação do meu centro se espalhou para meu corpo todo e até me sinto com febre, quente! - Você tem três minutos para me ligar por vídeo chamada, eu não tenho muito tempo. Felipe fala, desligando a ligação, me deixando num beco sem saída, um beco que talvez eu não quisesse escapar.
Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR