capítulo 69

1056 Palavras

Md narrando Tudo parecia tão longe. Como se eu estivesse preso num lugar onde o tempo não corria direito. Um espaço vazio, onde eu era só... consciência. Mas tinha uma coisa que me prendia aqui. A voz dela. Priscila. Ela nunca parou de falar comigo. Cada palavra que ela dizia, eu ouvia. Cada risada, cada suspiro, cada vez que ela me contava sobre os nomes que pensava pros nossos filhos… tudo ficava ecoando dentro de mim, como uma corda puxando de volta pra casa. Às vezes era difícil. O corpo pesado, como se eu estivesse afundando no fundo de um mar escuro. Mas toda vez que ela segurava minha mão, era como se uma luz acendesse. E eu lutava. Deus, como eu lutava. Teve um momento em que eu quase desisti. Quase deixei tudo pra trás. Foi quando senti... eles. Dois pequenos movimentos. Um,

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