Um Crime Quase Perfeito

Ela roubou meu coração, ela teve o suficiente de mim Onde quer que eu vá, onde quer que eu vá Eu coloquei sinais de procurado Eu disse ei, houve um assalto Acho que nunca, nunca saberei Quem é você Robbery | Lime Cordiale *** P.O.V MARGOH: Eu sei que não é o melhor jeito de começar, mas eu odeio acordar cedo e ter que estudar logo pela manhã quando o meu cérebro só começa a processar as coisas depois das 11h quando tomo aquele cafézinho. Antes disso sou só um zumbi m*l alimentado. Eu m*l consigo ligar um neurônio ao outro, por isso sou do time que precisa daqueles sagrados dez minutos de silêncio após acordar, agora imagine o meu mau humor quando alguém já me acorda animado. Acordei cedo pra ir a faculdade, tomei um banho e me arrumei. Na verdade, eu coloquei a primeira roupa que eu vi pela frente, passei apenas rímel e um hidratante labial e corri por que estava atrasada. Eu costumava me atrasar para a faculdade sempre, porque eu prezava muito por mais quinze minutos dormindo. Dei uma rápida passada numa cafeteria local e peguei o maior copo de café que tinha disponível. Outro fato sobre mim, odeio dirigir, mas como sou privilegiada em ter um carro, eu vou dirigindo e comendo até a faculdade, que atire a primeira pedra quem nunca fez algo enquanto dirigia, peguei minha bolsa e acabei encontrando minhas amigas na correria também, o caso é que elas se atrasam para vir mais arumadas para a aula enquanto eu muitas vezes não arrumo nem o cabelo. - temos um minuto pra chegar lá._disse a Giovana rindo - então vamos ter que correr muito_eu resmungo Começamos a correr e logo chegamos, nos sentamos e embarcamos em uma conversa não muito longa por conta da chegada do professor. Ele deu um conteúdo e como eu preciso e sou totalmente visual anotei tudo e prestei bastante a atenção, apesar de odiar o período matutino, eu me esforço muito para fazer isso aqui dar certo. É minha única chance de virar na vida e eu não posso desperdiçar, porque é capaz do meu nome nme estar no testamento da minha mãe. Neste dia eu tive apenas dois turnos, então passei cerca de 15 minutos com as minhas amigas conversando e tomando um café e logo parti para a minha casa. Eu estava preparando o meu tcc já que estou me formando neste semestre em jornalismo, e posso dizer que estou pirando com tanta coisa para aprender e ensinar depois. Chego em casa e minha mãe me recebe como sempre, seca e apenas me disse que demoraria para chegar em casa na volta do trabalho. Resolvo fazer alguns trabalhos de freelancer na área de designer gráfico, fiz um curso e de vez em quando consigo um dinheiro extra com isso. Almocei bem rapidinho e tomei um banho logo em seguida. Resolvi então ir no apartamento do meu pai que já não o via há um mês, assim que cheguei o porteiro deixou que eu subisse. Bati na porta e depois de alguns segundos meu pai me recebeu super bem, ele amava quando eu ia visitar ele de surpresa e eu amava fazer isso. Nossa conexão sempre foi maneira e isso me ajudava a não chutar o balde de vez; - oi meu amor! Que surpresa, já estava pensando em ir ver você_ele disse me abraçando forte. - saí da semana de prova recentemente por isso nem tive tempo para escapatórias. Mas o senhor está bem?_perguntei sorrindo_também estava com saudades, estou fazendo o tcc e quase não tenho tempo para respirar, vim pra gente fazer um lanche juntos - estou ótimo, bom vamos ao mercado comprar algumas coisas para lanchar? - claro. Descemos e decidimos ir no carro dele, assim que chegamos eu peguei minha bolsa e descemos. - o que vai comprar pai? - pães, frios, iogurtes, frutas e acho que é só. Estou brincando, não poderia faltar nutela_ele disse rindo. - pensei que tivesse esquecido. Pegamos uma cesta do mercado e fomos em busca dos alimentos, a nutela estava mais cara aqui então resolvi falar com o meu pai. - pai naquele mercado ali a nutela está mais barata. Posso ir lá rápido? - pode. Vairápido mesmo pra poder me ajudar a ensacar as compras. Fui rápido e logo voltei. Ajudei meu pai e fomos pra casa dele. Arrumamos a mesa e logo começamos a comer. Eu adorava esses momentos com o meu pai, nós éramos tão amigos que nem parecíamos ser pai e filha. - como está a sua mãe? - ela está bem. Continua a mesma grossa de sempre. - ela é assim desde jovem minha filha _ele explicou - não pai. Ela só é assim comigo, ela é um amor de pessoa com a Lia, mas ela insiste em ser grossa comigo. Eu ainda vou descobrir por que isso_ meu pai arregalou os olhos com uma cara preocupada - Será que pode ir no banco sacar um dinheiro para mim? _ ele peguntou desviando o assunto - claro Ele me passou informações e tudo mais, me despedi dele e fui para o carro. Demorei alguns minutos até o banco mais próximo, desci do carro e lá deixei meu celular, cumprimentei os guardas na porta de entrada e fiquei esperando a senha pra poder resolver as paradas lá. Após sair do banco fui em direção da farmácia pra comprar alguns remédios que meu pai havia pedido. Logo percebi uma movimentação estranha, fui para trás de uma porta que tinha e vi 4 assaltantes, dois pegavam o dinheiro, um mantinha uma pessoa refém. Quando notei um ele estava fazendo algo que não sabia exatamente o que era, a mascara dele escorregou e eu puder ver um cara lindo Uma farmácia está sendo assaltada e eu reparando a beleza do assaltante. Ele notou que eu tinha visto o rosto dele, a polícia chegou mas os 4 já haviam fugido. E eu estava em choque, pois, sabia quem era um dos assaltantes. De certo que eu deveria usar esta informação para bem, mas eu decidi ir pra casa.