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Eu Não Sou a Única

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Sinopse

Max Williams fez uma promessa. Jurou amar, respeitar e ser fiel a Agatha Rodríguez, no dia do seu casamento. Entretanto, nenhuma dessas promessas fora cumprida.

Agatha é uma mulher dedicada e prestativa, que vive apenas para seu marido, Max. Já ele, no entanto, prefere a companhia de outras mulheres.

Contudo, uma surpresa inesperada muda o rumo do destino deste casal. E quando seus casos extra conjugais vêm à tona, Max terá de lutar pelo título de Marido, a menos que queira perdê-lo para Stephen Leblanc, grande amigo de sua esposa e, por coincidência do destino, ou não, seu melhor amigo de infância.

Existe espaço para o perdão quando se desperta o medo mais profundo daquele que ama?

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Prólogo
“Você tem estado tão ocupado Agora, infelizmente, eu sei o porquê Seu coração é inalcançável Apesar de que, Deus sabe disso, você ficou com o meu” (I’m Not The Only One – Sam Smith)  — Eu, Maximiliano Williams, prometo amar-te, respeitar-te, e ser fiel até o fim dos meus dias. Na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, até que a morte nos separe. Jurou Max, segurando a mão de sua noiva. Usando um smoking preto, ele sorria estonteante diante de todos. Max conhecera Agatha há alguns anos e, no instante em que a vira pela primeira vez, a desejara intensamente. — Eu, Agatha Rodríguez, prometo amar-te, respeitar-te, e ser fiel até o fim dos meus dias. Na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, até que a morte nos separe. Agatha estava deslumbrante usando um dos vestidos da estilista Vera Wang. Jamais pensou que viveria um dos clichês de seus adorados livros de romance; se apaixonar por um homem de sorriso tentador e olhos azuis, rico e intenso. Os dois trocaram as alianças, e o padre os declarou marido e mulher. — Eu amo você, e sempre amarei. Disse Max, olhando no fundo dos olhos de sua esposa, enquanto segurava seu rosto delicado e a beijava apaixonadamente. Agatha saiu da igreja ao lado de seu marido, com um sorriso enorme formado em seus lábios, m*l contendo a própria alegria dentro do peito. Na festa todos os convidados os cumprimentaram. Los Angeles parou para ver o grande empresário, e advogado, Max Williams se casar. Uma grande tenda fora montada em uma das praias no litoral do condado, para a realização da grande e esplendorosa festa de casamento. — Jamais pensei que chegaríamos tão longe. Disse Agatha olhando para o marido, e vendo um brilho maravilhoso em seus olhos azuis. Os convidados dançavam alegremente no fim de tarde, com o pôr do sol os assistindo, e os noivos puderam aproveitar de alguns minutos de paz. — Mas chegamos meu amor. E prometo te fazer feliz enquanto respirar. Ele beijou cada mão de sua noiva, e deu-lhe o sorriso que roubou seu coração. Agatha sentia-se a mulher mais amada do mundo quando estava nos braços de Max. Era um amor que não cabia no peito de tão forte. E mesmo depois de dois anos de relacionamento, ela ainda podia sentir as borboletas no estômago e as batidas descompassadas apenas por ver o sorriso de Max. Ele era um homem belo, com olhos expressivos e um sorriso sedutor, não tinha como não se apaixonar. Os lábios juntos, o sorriso torto, a malicia no olhar, tudo isso deixara Agatha encantada desde a primeira vez que se encontraram, numa festa aleatória, onde ela havia entrado de penetra com uma amiga. — Vou sempre agradecer a Teresa por me levar naquela festa... Disse ela encarando-o. Agatha também não era de se jogar fora. Tinha um corpo belíssimo, e seus longos e lisos cabelos pretos a rejuvenesciam a cada dia. Tinha maçãs altas no rosto, quase lhe dando uma maturidade e beleza imprescindível, um sorriso afável e olhos que falavam por ela. — Eu também, minha Nerd preferida! Quando a bióloga colocava seus óculos de leitura, parecia que sua beleza apenas aumentava, e essa foi a segunda coisa que Max reparou nela. Pois ao acordarem de manhã, após a inesquecível noite que tiveram, a viu tomando café vestindo sua camisa enquanto lia o jornal do dia. Parecia que tinha sido ontem a primeira de muitas noites de amor. Agatha balançou a cabeça em negação ao ouvir o apelido e apenas sorriu para o marido. — O que acha de uma escapada dessa festa? Perguntou ele, olhando para as pessoas que estavam distraídas dançando ou comendo. — Acho perfeita. Ele segurou com mais firmeza a mão de sua amada e caminhou para mais longe da festa. A praia era enorme, e naquele dia estava menos movimentada, certamente por causa da festa. Max a levou para o mais longe de civilização possível, e a encostou na parede de madeira de baixo de um píer. — Eu poderia rasgar este vestido agora mesmo. Disse ele intercalando o olhar entre os belos olhos de Agatha e os lábios grandes. — Poderia, mas eu não teria o que vestir depois, e, com certeza, não quer que todos vejam sua esposa nua. Ela acariciava o peitoral de Max por cima do terno, enquanto mantinha os olhos fixos nele. — Com certeza não. Ele esboçou um sorriso lascivo e se aproximou, de maneira calma e atraente ao ouvido de Agatha. — Mas não tem nada aqui que possa me impedir de tirá-lo desse seu corpo. Sussurrou de uma maneira tão quente e sensual, que Agatha sentiu sua pele inteira queimar. Ele a virou rapidamente e começou a abrir vagarosamente o zíper do vestido, enquanto beijava seu pescoço. Ela sorriu com a rapidez de Max e apenas desfrutou do momento sentindo os lábios finos e os pequenos fios da barba tocando-lhe a pele, a deixando excitada, a ponto de pedir para que apressasse a retirada da vestimenta. Max beijou cada centímetro do ombro de Agatha, antes de retirar o vestido, apenas para provocá-la. Ele a virou e deslizou a mão pelo rosto macio, e com o polegar, acariciou os lábios de sua amada. Enquanto ela encarava seus olhos e via uma chama ardente se misturando com o azul dos céus. — Eu amo você, Agatha. — Eu também amo você, Max. Ele sorriu e a beijou com desejo e paixão. O amor que fluía entre eles era algo intenso e profundo, onde podia ser sentido quando os corpos se misturavam e tornavam-se um só. Mas isso, não durou tanto tempo quanto deveria...

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