Pesadelo narrando Chegando na barreira, a primeira coisa que ouvi foi o burburinho dos meninos da contenção. Estranhei logo, porque, até onde eu sabia, ele tava correndo atrás da Sil como um cachorro no cio… e agora surge essa tal de Bárbara? Eu e Talibã trocamos um olhar rápido, e sem falar nada, aceleramos na direção da barreira. Quando paramos a moto, ela já tava ali postura firme, olhar direto, encarando nós dois dos pés à cabeça sem desviar os olhos. Dei uns passos na direção dela e fui direto, sem rodeio. — Quem é você e tá fazendo o que aqui ?. — Ela cruzou os braços e respondeu com a voz firme. — Tô procurando meu namorado. Ele mora aqui e tá me esperando. — Talibã arqueou uma sobrancelha e mandou na lata. — Engraçado… ele nunca mencionou você. — ele fala cruzando os braços.

