Vincenzo chamou Ambra para mais perto de si. — Venha, sente-se aqui — disse ele, batendo levemente em sua coxa com um gesto que parecia ao mesmo tempo casual e possessivo. Ambra sentiu o rosto queimar instantaneamente. Nunca tinha sequer beijado um homem, quanto mais sentar em seu colo. A ideia era desconcertante e a fazia sentir um misto de ansiedade e constrangimento. Com as mãos trêmulas, ela se levantou, puxando com cuidado o curto vestido que cobria seu corpo, tentando esconder a pele exposta. Caminhou devagar, sentindo o coração bater acelerado em seu peito, enquanto os olhares de Vincenzo pareciam penetrar cada parte de sua insegurança. Quando finalmente se acomodou na perna dele, a sensação do contato imediato fez sua respiração se prender por um momento. O calor do corpo dele

