Assim que atravessei as portas de casa, Bianca fixou o olhar em minha mão, ansiosa para ver o anel. Não havia dúvidas de que sua curiosidade estava voltada para o tamanho da pedra rubi, como se a joia fosse o principal ponto de interesse no dia. Sua expressão era uma mistura de expectativa e uma pitada de inveja, um olhar que não conseguia disfarçar a comparação silenciosa. Meu pai, ao nos ver, aproximou-se com um copo de uísque na mão. Ele parecia relaxado, mas havia uma intensidade no seu olhar que contradizia a calmaria do seu gesto. Seus olhos se dirigiram a Diana, e ele perguntou: — Como foi? Por um momento, fiquei confusa. Por que ele não perguntava diretamente a mim? A pergunta estava dirigida a Diana, como se ela fosse a porta-voz da situação, enquanto eu, ali de pé, com o anel

