Capítulo-XXIV. Até breve. " Não diga adeus, diga até breve quando quiser rever alguém que ama." Camila Não sei o que está me deixando mais nervosa: se é chegar em casa de madrugada, às 4:00 da manhã, orando para não ter ninguém fumante perambulando pelo lado de fora da pousada, com cigarro entre os dedos, e me flagrar entrando de fininho; ou se é o medo de que meu pai tenha descoberto a minha fuga. Creio que não, porque meu celular não tocou nenhuma vez com qualquer ligação vinda da parte dele. Mesmo assim, nós, filhos, nunca temos certeza do que se passa pela cabeça dos nossos pais. Além disso, carrego em mim a delícia e a vergonha de saber que agora eu sou mulher, não sou mais apenas uma moça. Olho para Varuna e meu peito acelera com força. A mão dele vem parar em minha coxa,

