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Chega de silêncio

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intro-logo
Sinopse

Thatiane Mendes Silva é uma delegada da polícia federal do estado de São Paulo, após sofrer um trauma em sua infância achou que não seria capaz de dar a volta por cima.

Como será que ela enfrentou seus monstros internos e conseguiu ser a mulher que ela é hoje.

Leia "Chega de silêncio" e descubra.

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Capítulo 1- O Início de tudo
Por favor para você está me machucando. - digo chorando mais uma vez com esse homem imundo tentando penetrar seu dedo em mim. Tudo começou quando eu tinha 7 anos •••••••••••••••••••••••••• Meu nome é Thatiane Mendes Silva, tenho 32 anos. E vou contar agora o maior trauma da história da minha vida. Mas calma vou explicar tudo. Aos meu 7 anos de idade eu e minha mamãe Vivian e meu irmão Raphael mudamos para uma fazenda na cidade de Boituva no interior de São Paulo. Era uma criança que amava brincar, porém me sentia muito sozinha, pois eu era a única menina dos filhos. Amava estudar (era um dos meus hobbies preferidos), criada somente pela minha mãe, pois meu pai nunca quis saber de minha existência, desde cedo aprendi a me virar sozinha por mais que as coisas fossem difíceis eu não desanimava. Tinha vários sonhos do que me tornar quando crescesse: professora, veterinária e assim muitos outros sonhos a serem transformados. No lugar onde morávamos haviam crianças quase da mesma idade que a minha, logo nos enturmamos, eram tardes muito agradáveis e divertidas passávamos o dia todo brincando, mas eu era uma menina super inocente não via maldade nos olhos das pessoas. As meninas que fiz amizade já não pensavam como eu, já tinham várias ideias formadas e já conheciam a malícia do ser humano. Quando íamos para a escola me sentia muito desconfortável pois elas já se interessavam em ter um relacionamento mesmo novas e escondido de seus pais. Ao contrário de mim que só pensava em brincar de bonecas e estudar. -Thati vamos brincar! -diz Brenda uma das filhas do administrador da fazenda -Claro vamos sim! -Mãeeee estou indo brincar com as minhas amigas. -Tudo bem filha, mas tome cuidado ok? - diz minha mãe Passou se alguns meses o administrador da fazenda onde morávamos resolveu dar uma festa, fiquei muito feliz iria rever minhas amigas que moravam em outras fazendas assim teríamos mais gente para brincar. Me arrumei toda empolgada até porque seria muito legal ter mais pessoas para brincar e se divertir, chegamos na casa do administrador tudo já estava pronto e as carnes já estavam assando tudo perfeito para um domingo a tarde não é mesmo?! Logo minhas amigas chegaram e fomos pensar do que brincaríamos, almoçamos, tomamos bastante refrigerante. já estávamos prontas para se divertir com a barriguinha cheia (disse sorrindo). Enquanto isso os adultos se divertem tomam cerveja e conversam coisas que só adultos sabem (digo com voz de sarcasmo), dão altas risadas e colocam muito papo em dia. Eu e minhas amigas fomos para o quintal de começo tivemos a brilhante ideia de fingirmos ser jornalistas (coisas de criança). Nem passava pela minha cabeça o que eu viveria naquela tarde tão gostosa de domingo. Enquanto brincávamos um homem se aproximou dizendo se poderia brincar com a gente, nós com nossa inocência de criança não vimos perigo de aceitarmos. ele parecia ser uma pessoa muito simpática e que realmente queria se divertir com a gente, naquele dia brincamos de tantas coisas, cobra cega, pega-pega, e muitas outras coisas, estava sendo muito agradável e divertido. E eu não queria que aquilo acabasse, ao escurecer minha mãe nos chamou para comer sobremesa, -hummmm. Era a sobremesa que eu mais gostava, era um delicioso pavê de chocolate, que delícia comemos rápido e voltamos a brincadeira pois já estava escurecendo e logo os pais das meninas iriam embora. - Pessoal do que vamos brincar agora?-diz Agatha uma das minhas amigas que morava em outra fazenda. - Que tal esconde-esconde? Aproveitar que ainda está claro. - diz Brenda - Boa ideia! - posso continuar brincando com Vocês? sou ótimo nessa brincadeira. - diz o homem simpático - claro que pode! Duvido alguém se esconder melhor do que eu Haha. De começo eu a Agatha nos escondemos dentro da casa da Brenda, quase ela não consegue nos encontrar, Foi muito engraçado. A próxima a contar foi a Brenda e logo corri para me esconder, mas desta vez escolhi um lugar um pouco mais distante a fim de ser mais difícil de ser encontrada por ela, mas foi nesse momento que fui surpreendida e laçada por uma corda e advinha era o homem estranho e simpático, não pensei que fosse algo de mais, imaginei que ele só estava brincando (inocência minha). Ele disse que só estava brincando, então, eu sorri. - Nossa que susto - Kkkk, não pensei que assustaria, que tal se fomos um pouco mais longe assim a Brenda não achará a gente. - Não aqui já está bom, olha la ela não faz ideia de onde estamos.- disse eu dando risada Ficamos alguns minutos em silêncio e de repente ele me laçou novamente, mas dessa vez não estava brincando, ele me empurrou para o chão e se apoiou encima de mim, e eu não estava entendendo o que estava acontecendo Ele amarrou meus pulsos e saiu me puxando. - Fica quieta vão nos descobrir! - Socorroo, moço, para por favor eu não quero ir. - Cala a boca se não vou fazer pior do que planejo! Ele me arrastou até uma árvore onde ninguém poderia me escutar, eu tremia e chorava, muito medo do que aquele homem faria comigo. A todo momento pedia para ele que me levasse até minha mãe, implorava, mas a única coisa que ele falava era para eu calar a boca. Foi aí que meu desespero aumentou como aquele homem estragaria completamente minha infância e minha vida- ele subiu encima de mim passando aquelas mãos nojentas na minha boca e pelo meu corpo, e dizia que eu aquela noite seria toda dele. Eu só pedia por favor não faça isso, por favor! Ele saiu deslizando aquelas mãos aterrorizantes sobre meu corpo, tirou minha roupa elogiando . Aquele momento eu me vi perdida sem ter para onde correr, sem tem como pedir ajuda. Até que passou suas mãos em minhas partes íntimas e penetrou seu dedo em mim. -Por favor para que você está me machucando! - Olha como é gostoso, sinta - Por favor eu te imploro me solta , eu quero minha mãe - digo chorando - Você está bem distante dela, é só minha! -Socorrooo! Alguém me ajuda pelo amor de Deus! me solta Me mexia, mas não conseguia me soltar daquela maldita corda, dor e desespero eu sentia naquele momento, onde estavam todos para me ajudar? Porque aquele homem simpático que brincou com a gente a tarde toda estava fazendo aquilo comigo? - Meu Deus me ajuda, me tira daqui! Pensei em vários chutes afim de escapar mesmo que com as mãos amarradas, em um dos chutes que dei um deles acertou as bolas dele, assim, ele se debruçou no chão com dor e aproveitei e consegui me apoiar na árvore me levantei e sai correndo, desesperada, com medo e sozinha. Quando cheguei de volta a festa todos estavam me procurando, pois havia me escondido e não teria voltado. Quando todos me olharam eu estava com a parte de baixo completamente nua, suja e desesperada m*l conseguia explicar o que havia acontecido, me enrolaram em uma toalha e me pediram para me sentar e explicar o que estava acontecendo. Aos poucos eu conseguia explicar o que aquele monstro fez comigo. - Filha pelo amor de Deus onde você estava? Cadê suas roupas? - diz minha mãe sem entender - Mãe aquele homem que brincou a tarde inteira com a gente tentou abusar de mim, passou aquela mão nojenta em mim, e eu não pude me defender pois ele me amarrou de surpresa enquanto eu estava me escondendo na brincadeira. - digo chorando e quase sem fôlego - Thatiane isso realmente é verdade? Este homem vem na minha casa a mais de 10 anos sempre muito respeitoso e amoroso com minhas filhas - disse inadmissível preocupado. - Eu jamais mentiria, ainda mais um assunto como esse eu estou falando a verdade por favor acreditem em mim! - Onde aquele desgraçado está? Eu vou matar ele! - diz meu irmão revoltado e com muita raiva da situação. No momento não estavam acreditando no que eu estava contando, até Brenda se aproximar e dizer: - Pai esse homem me violenta há 10 anos e eu nunca tive coragem de contar para o senhor, pois ele me ameaçava dizendo que se eu contasse iria me matar. - diz Brenda cheia de medo. - Brenda não acredito que você tenha me escondido isso em todo esse tempo, vou atrás desse marginal agora. Então saíram a procura daquele homem imundo e nojento, e na minha cabeça só se passava o pior, não queria ser abraçada muito menos que chegassem perto de mim. Eu já não conseguia raciocinar, sentia muita vergonha de mim mesma. Passaram se alguns minutos e voltaram com aquele monstro - Eu vou matar você! Porque fez isso com a minha irmã seu desgraçado? - diz meu irmão indo para cima dele com toda raiva - E com minha filha, te acolhi em minha casa pensei que pudesse confiar em você - disse o administrador furioso - Ela é uma mentirosa, foi ela quem se ofereceu. Um dos homens que estava presente ao ver meu irmão e o pai da Brenda furiosos a ponto de fazer justiça com as próprias mãos, colocou-o dentro do carro e o levou embora. Aquele dia nunca saiu da minha memória, atormentava os meus sonhos, já não esperava mais nada da vida apenas existia. O tempo foi passando e as coisas foram piorando, eu já não me conhecia mais não era a mesma menina daqueles olhos inocentes e que sonhava com o futuro, eu me perdi, tudo aquilo que sonhei parecia ter morrido. Os dias pareciam ser os mesmos, já não esperava mais que algo de bom pudesse acontecer, não me olhava no espelho, os sonhos haviam morrido, não tinha mais vontade de viver. Quantos pensamentos suicidas eu tinha, planos de fugir dali para bem longe onde ninguém pudesse me encontrar. Pensava o que eu teria feito para merecer aquilo, porque ele fez isso, para que? Não encontrava respostas, fiquei perdida em um mundo onde eu não era ninguém, meu passatempo passou ser os fones de ouvido e música. Parada no tempo, refletindo tudo aquilo que se passou. mas algo que eu não conseguia esquecer e que me doía profundamente era: - Onde estava meu pai? porque ele não me protegeu ? todo mundo tem seu herói e eu sou sozinha- poxa como eu queria ter alguém pra chamar de herói que me fizesse me sentir protegida. Passei a ter nojo do meu corpo, a odiar a vida, odiava todos a minha volta, sem exceção. Já não aceitava opiniões e muito menos ordens me achava dona do mundo, desentendimentos começaram a aparecer minha vida com a minha família virou um verdadeiro inferno, eu já não me familiarizava com ninguém, não me interessava o que pensavam, enfim me tornei quem eu mais temia uma pessoa: fria, sem sentimentos desapontada com a vida. Na escola me afastei de todos os colegas, aquela menina que sentava sempre na primeira carteira agora sentava na última, atividade? não me importava em fazer muito menos ouvir a aula, Eu tinha medo das pessoas, tinha ódio e repúdio turbilhão de sentimentos. Reclamações todos os dias chegavam em casa, apesar de saberem sobre o ocorrido não entendiam minhas atitudes. Oscilação de humor já vinham acontecendo, sintomas de bipolaridade, ansiedade e depressão já eram frequentes. Eu me sentia um lixo um peso sobre a terra, e não queria que as pessoas ficassem perto de alguém como eu. Notas baixas, minha vida estava um verdadeiro caos, problemas em casa, na escola e por dentro de mim um vazio, nada mais me abalava. Os dias foram passando e nada de novo acontecia, nada além do que já esperava o dia mais temido chegou!

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