Pré-visualização gratuita Capitulo 1
(Aylla Narrando)
Hoje faz cinco meses que o meu pai morreu e a minha vida se tornou um inferno, eu tenho tentado lidar com a falta que ele faz, mas fica complicado quando se tem uma mãe viciada em drogas, sim a minha mãe e uma viciada, descobri tem menos de dois meses quando o meu pai morreu a minha mãe se sentiu culpada pelo que aconteceu e se entregou as drogas e ao o álcool, ela deixou a nossa impressa falir e gastou todo o nosso dinheiro com bebidas e drogas ela chegou a vender tudo de dentro de casa até as nossas roupas, sapatos, moveis e até a nossa comida, as vezes ficava sem ir à escola porque não tinha o comer ou bem eu trabalhava pra por comida em casa, ou pagava a mensalidade, mas você acha que isso e a pior parte? Então senta que vou te contar, Eu passo a maior parte do tempo dentro do quarto lendo livros velhos ou olhando para as paredes porque todas as vezes que ela usa drogas me bate, eu não posso revidar porque ela e muito mais forte que eu e além disso ela e a minha mãe eu nunca que levantaria a mão pra ela mesmo ela me espancando... A minha mãe ela nunca foi assim mas do nada ela se tornou esse monstro nos primeiros dias da morte do meu pai estava “tudo bem” ela me confortava ia trabalhar fazia de tudo pra que o que sobrou da nossa família não morresse junto com ele, mas foi tudo uma ilusão, depois de um mês ela começou a beber e a chegar tarde e foi daí pra pior e hoje estou vivendo um verdadeiro inferno, e só não passo fome porque o advogado da empresa me ajudou conseguindo um trabalho pra mim em uma lanchonete de um dos seus clientes e assim que eu estou nos mantendo até hoje, eu faço o que eu posso pôr nos duas, sei que isso e só uma fase r**m e ela vai acabar caindo no real, todos os dias quando chego do trabalho trago três marmitas uma pra me jantar a noite e as outras duas pra ela comer uma a noite e a outra no outro dia, eu não posso compra alimentos se não ela vende então gasto muito mais comprando na rua e de uma certa forma eu prefiro assim isso evita que ela use drogas pelo menos era o que eu achava, enfim essa e a minha vida. Hoje eu pego trabalho um mais tarde resolvi ir visitar o túmulo do meu pai como faço sempre, então acordei bem cedinho tomei um banhou me ajeitei e fiquei esperando ela chegar da rua assim que ela chegou eu sair de casa sem fazer barulhos fui numa padaria próxima aqui de casa e tomei café quando terminei paguei e peguei um ónibus e agora estou aqui no cemitério sentada sobre a lapide do meu pai como todos os meses eu faço, sei que e meio estranho falar isso, mas, aqui e o único lugar que me traz paz onde eu não preciso vê-la gritando ou me ameaçando por causa de dinheiro
Ayla- Oi Pai... estamos sentindo a sua falta, todos os dias eu sinto a sua falta a nossa casa grande se tornou tão fazia sem você lá, e a mãe só tem piorado cada vez mais se afundando nas drogas e ultimamente ela tem me agredido muito, poxa pai porque teve que ser você? Porque o senhor saiu naquele maldito dia? as coisas não fazem sentido sem você aqui- choraminguei secando as lágrimas- a uns três meses o Carlos me deu um dinheiro disse que foi metade do tinha na minha conta e por eu ser de menor só a mãe vai pode tirar o resto, isso e se ela já não fez isso, a minha vida se tornou um inferno, você não faz ideia do quanto eu queria que o senhor estivesse vivo- fiquei ali por mais algumas horas e depois voltei pra casa o cemitério fica a mas ou menos uma hora lá de casa, entrei em casa tirei os sapatos e ia subindo as escadas quando ouço a minha mãe me chamar.
Mãe- Ayla? Onde você estava menina? – Sua voz tem me causado calafrios, com recheio eu me virei e ela estava segurando uma garrafa de cachaça na mão.
Ayla- Eu fui visitar o papai, você também devia ir, faz tempo que não fazemos isso juntas- falei sorrindo fraco e com receio do que ela iria fazer, já que desde a morte do papai ela não suporta ouvir o nome dele, as nossas fotos que tinha pela casa ela queimou todas, ela virou a garrafa na boca e quase caiu para trás.
Mãe- o seu pai está morto! Onde esta o dinheiro que o Carlos deu a você? -perguntou e eu fiquei surpresa como ela sabia do dinheiro?
Ayla- Que dinheiro Mãe? Ele não me deu nada- mentir, se eu falasse a verdade ela iria tomar o que restou que sobrou, e como iria pagar a hipoteca da casa? Graças a deus o pai pagou quase tudo só ficou faltando três parcelas, o ex-dono da casa foi super gentil e entendeu pelo que nós estávamos passando e me deu um tempo até eu juntar o dinheiro, a casa foi a única coisa que me restou do meu pai.
Mãe- Não minta, eu já sei que ele deu dinheiro a você a uns três meses atrás, eu fui ao banco e eles falaram que ele fez um saque de dez mil onde esta o dinheiro? Estou precisando- falou e eu rapidamente neguei.
Ayla- Eu não estou mentindo Mãe, ele deve ter nos roubado ele nunca me deu dinheiro nenhum- mentir, mas uma vez, o Carlos que me perdoe eu sei que ele vai entender.
Mãe- Sua mentirosa, inútil- falou jogando a garrafa de álcool em mim que por sorte não acertou a minha cabeça- Que bom que o seu pai morreu ele estaria decepcionado com você, sua mentirosa, ou você me dar esse dinheiro agora, ou vou quebra você no p*u- gritou vindo na minha direção.
Ayla- Você e uma monstra, papai morreu por sua culpa, sua viciada, se você não tivesse brigado com ele naquele dia ele não teria saído de casa e morrido, eu não vou lhe dar nada- falei correndo por meu quarto e ela veio atrás de mim eu tranquei a porta e coloquei a minha penteadeira atrás da porta e corri pra trás do guarda-roupa e comecei a chorar enquanto ela me xingava de tudo que era nome e esmurrava a porta depois e algum tempo ficou tudo em silêncio e eu adormeci ali no chão frio abraçada no travesseiro do papai.