Salvando o amigo

853 Palavras

A mata continuava a rugir em uma sinfonia caótica de tiros, gritos e o som de corpos caindo no chão úmido. Coringa movia-se com precisão letal, seus instintos afiados como uma lâmina. Ele avançava com raiva no coração, disparando contra qualquer sombra que esboçasse o menor movimento. O cheiro de pólvora enchia o ar, misturado com o odor metálico do sangue que já encharcava o solo. Seus homens lutavam com bravura, mas a emboscada de Zé Pequeno havia sido cruelmente eficaz. Um a um, os companheiros de Coringa caiam ao seu redor, suas vidas sendo ceifadas pelos tiros que rasgavam a noite. Coringa sentia o peso de cada perda, mas não havia tempo para luto. Ele avançava como um animal selvagem, o ódio e o desejo de vingança alimentando seus movimentos. Um tiro ecoou mais perto do que o espera

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