Capítulo 4

1305 Palavras
Rita de Cássia Nossa! Nossa! Como pode aquele homem ser tão gato! Exclamo pensativamente enquanto terminava meu longo banho de beleza, precisava estar limpa e me sentir bela novamente para ficar diante daquele monumento de homem com mais firmeza. Aquela Rita que se apresentou para ele eu não reconhecia, cruzes! Xô de mim! Saravá! — Filha!!! Sua mãe chegou! Ouvi ela lá de baixo, no rol da escada. — Tá bom, mãe! Essa propriedade tem as paredes tão finas que dá para ouvir um peido lá da cozinha. Desliguei o chuveiro pegando logo a toalha pendurada no canto do box, me enxuguei com enorme rapidez, em seguida sai do banheiro sem ela, jogando no chão do meu quarto. A porta foi aberta, demonstrando o quanto de privacidade que eu tinha dentro dessa casa. Mas continuei com a minha missão, achar um belo vestido para ficar bem gostosona para o Sebastian. Decanto de olho reparei minha progenitora pegar a toalha encharcada do piso, pondo no ombro, dando um longo e cansativo suspiro. — Oi, filha, não sabia que estava ocupada, achei que estava no celular vendo coisas inúteis para sua cabecinha tão fútil pedir para o seu pai comprar, já que ele só presta para isso e nada mais. Desculpa, mas por que está nua? — Hn… Estou no meu canto, não posso ficar pelada quando me der na telha? Peguei um vestido branco bem curto, decotado e coloquei rapidamente pelos pés. — Mais respeito mocinha! — I’m sorry. Ela não viu mas revirei os olhos ao ficar de costas para ela, senão me faria ficar de joelhos o resto da noite no milho, brincadeirinha! Minha mãe não é tão braba assim. Mas faria ficar de castigo por uma semana lavando e passando para ela. Pior do que isso, ficaria sem internet. Meu Deus, Waif é vida neste século. Como vou fazer meu trabalho? Como vou olhar as modas das gringas? Há não. — Por que está se arrumando a essa hora? Achei que hoje iríamos jantar juntas. Sentei de frente a minha penteadeira com bastante luzes em volta do espelho oval, começando a produção “v***a hoje e sempre!” — Dona Sara, não me lembro de termos marcado nada. Ela riu meio triste, meio alegre. — E desde quando preciso agendar um jantar com a minha única filha? — Deveria ter tido mais filhos com o “senhor imprestável”, assim não pegaria no meu pé. Ultimamente tenho percebido a senhora tão carente de atenção. Ela bufou, sentindo ela sentando na ponta do colchão. — E que… Na verdade não saberia nem por onde começar essa conversa. Continuei a maquiagem, deixando a parte dos meus olhos bastante evidente. Um delineado mais forte com aquela ponta mais grossa. Fico parecendo a cleópatra do Egito com esse designer. — Sei que está namorando um carinha aí… — Dei uma suspirada, deixando claramente ela tensa. Sabia disso sem ao menos olhá-la. — … Mas não fico grilada não. Você é uma mulher madura, dona de si mesma. Pode sentar em quantas picas assim desejar. Ou firmar com uma para sempre se preferir. Virei rapidamente para ela notando que me olhava abismada. Dei uma piscadela para deixá-la mais confortável com o meu modo de viver a vida, mas mesmo assim o choque das minhas palavras ainda perpetuavam naquela mente. — Não fica pensando tanto no que sua filha acabou de dizer, e segue o fluxo. Ao me olhar novamente para o espelho passei um batom bem vermelho. — Okay, chega de falar de mim. — Voltou ao seu normal, e pelo tom de voz sabia que veria aqueles sermões. — Quem é o garoto da vez? Se for nosso querido Gabe, tem a minha permissão. Ri da sua tentativa de me empurrar para o esquisitão da rua. — Gabe vai casar com alguém mais esperta do que eu. — Não diga isso, a minha filha é inteligente sim. Quando quer. Me virei com o pincel de blush na mão dando língua para aquela mulher loira, sem uma maik naquela cara branca. As olheiras dela eram nítidas, parecia que não dormia a dias. Sara sorriu forçadamente enquanto se levantava ajeitando seu terninho azul, erguendo aquela toalha molhada na altura do queixo. — Vou pendurar isso, já que a mocinha relaxada aí tem um encontro. Terminei de dar os últimos retoques na produção p*****a, me levantei puxando a barra do vestido que já estava na b***a. Passei as mãos no meu traseiro elogiando internamente como minhas bandas eram bem duras. Imaginei Sebastian as abrindo com aquele par de mãos enormes, dando uma boa lambida no meu anus. Ui! Fiquei toda arrepaida ao imaginar a cena, só não conferi entre minhas pernas, mas precisamente na minha b****a, se havia escorrido algum sinal da minha máxima excitação por aquele homem, porque a minha mãe ainda me olhava daquele jeitinho dela. — Você é muito jovem, tem uma vida inteira pela frente. Vá se divertir, só não esqueça de… — … usar camisinha e não engravidar de um malandro. — Terminei seu sermão ao pegar uma jaqueta pequena de couro porque sei que as noites aqui desse lado da cidade são muito frias. — Sim, senhora. Ela veio parando na hora que me virava para ela. — Não volte tarde, se beber não vai para a casa do garoto, não sabemos quem é verdadeiramente a pessoa com quem nos relacionamos. Parecia mais uma recomendação para ela do que para a filha dela. — Tenho cuidado dona Sara. Passei por ela dando tchau, apertei os lábios pegando na minha bolsa preta de formato de coração. Coloquei no ombro e partir para a casa da Alicia, moramos praticamente coladas uma na outra. Entusiasmada, andei pela rua deserta quase pulando de alegria, pensando no delicioso Sebastian, o tio da minha melhor amiga. Será que ele agora me olharia com outros olhos? Melhor, será que hoje me levaria para um lugar reservado para fazer o que quiser comigo? Ri sozinha feito uma doida. Ao chegar na residência dela, não liguei como fazia das outra vezes. Simplesmente apertei a campainha, esperando ansiosa para ver como ele reagiria, segundos depois o próprio Sebastian abriu a porta. O senhor charmoso de lábios carnudos focou os olhos diretamente nas minhas coxas amostra, subindo ele mapeia todo o resto do meu corpo até chegar em meu rosto, parando sério, sem demonstrar nenhuma reação visível. — Boa noite, Sebastian. Tio da Alicia. — Sorri de lado, estendendo a mão para ele que a agarrou de imediato me puxando com velocidade extrema, bruto, para dentro da casa. Fechou a porta com enorme rispidez, parecia estar possesso, e nesse processo o corpo grande dele me apertou contra a parede, seu perfume amadeirado quase me invadiu a mente ao ponto de me entorpecer, mas fui forte e não me deixei levar pela sua pressão marcante, seu rosto pairou sobre o meu enquanto que eu permaneci com o queixo empinado averiguando a feição zangada daquele rosto perfeito. O que se passava naquela cabeça? Por alguma razão desconhecida não falamos nada por um momento enquanto ele colocava uma de suas mãos escorada na parede ao lado da minha cabeça, afastando minimamente seu corpo do meu, como se quisesse se controlar. — Que cheiro bom. — Sorri ainda mais quando ele imaginou ser o seu perfume importado. — Estou falando da comida, é claro. Quis quebrar esse silêncio todo mais a sua expressão dura e misteriosa não mudava, até que se abaixou lentamente em meu ouvido, sua respiração sensual chegou feito uma tempestade em meu tímpano, fazendo a minha b****a fisgar de t***o, pela adrenalina que ele me causava. Afinal, estávamos na casa dos outros, e não em um motel. — Sua mãe deixa você sair feito uma p**a na casa da sua melhor e única amiga? Continua…
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