Meu Refúgio (morro) II

2

Rn

Acordei bolado hoje, dia de baile é f**a, sempre tem muita coisa para resolver, eu gosto de ficar de olho em tudo, tá ligado, meus vapores já ficam na atividade, eles sabem que eu não gosto de erros, meu pai me ensinou que o bagulho tem que está tudo dentro dos conformes, Ele vai deixar saudades, todo mundo do morro Dona Marta admira o meu coroa, eu espero dá muito orgulho para ele tá ligado, meu sonho é ser um chefe tão bom quanto ele, minha mãe também é querida pra c*****o, dona Giulia, ganhou o coração de geral aqui.

Não quero correr um risco de ter invasões hoje, então já joguei o arrego no peito dos canas, pra eles não me perturbarem, tá ligado, esse é o meu baile de posse e eu quero que de tudo certo no bagulho, ano passo eu tomei dois tiros, fiquei internado 7 dias, minha mãe pensou que eu ia morrer, queria me obrigar a sair do movimento, mas eu permaneci, quem me protege não morre, nenhum inimigo vai tirar isso de mim, eles podem vir forte, que eu vou mais forte ainda, eu não arrego nem para os policiais e muito menos para a outra facção, eu deixo bem claro que quem atravessar o meu caminho vai morrer e que se f**a.

Tomei um banho, tá um calor do c*****o, eu estou cansado pra p***a, eu estava em uma p*****a ontem, do jeito que eu gosto, eu amo umas putas, eu tenho duas putas fixas, a Rita e a Maiara, as duas fodem pra c*****o, mas o f**a é que elas vivem achando que são minha dona e isso às vezes dá no saco, elas sempre embaçam meu pagode com as outras putas, e com as Paty, mesmo eu cobrando elas não adianta, elas continuam enchendo a p***a do meu saco.

Me arrumei todo tá ligado, coloquei uma bermuda preta, e uma camiseta branca, taquei minha havaiana no pé, coloquei meu cordão fininho, ostentação só mais tarde, peguei minha glock e meu fuzil, peguei minha moto e fui em direção a boca, quando chego lá já vejo várias putas perto e uma fila de moradores, eles sempre veem antes do baile, para pegar as paradas, tipo cesta básica, kit de higiene, e outras coisas que a comunidade precisa, a p***a do governo não serve para p***a nenhum, tudo de melhoria que tem aqui foi feito pelo meu pai, e eu pretendo continuar mantendo as melhorias e a paz aqui, para os merdas falarem que foi o governo, eu fico puto, mas não tem jeito.

Ligeirinho: Até que enfim colocou a cara em arrombado.

Rn: Fala direito com o teu chefe, seu filho da p**a.

Ligeirinho: Vamos tomar café?

Rn: Vamos mermo, eu estou brocado de fome.

Saímos da boca em direção à padaria que tem aqui no morro, quando chegamos lá encontramos a Lua e a Giu, minha irmã e mó gata e a Lua também, eu odeio quando os menos ficam dando em cima delas, p***a eu sei que as minas não são de bobeira, mas mesmo assim eu me incomodo pra c*****o com esses vermes.

Lua: Bom dia primo

Rn: Bom dia gata.

Ligeirinho: Bom dia, pra vocês também!!

Lua: ciumento ele kkk

Giuliana: Como estão os bagulhos pro baile mais tarde?

Rn: até agora está tudo suave.

Lua: Se precisar de ajuda é só acionar, amanhã tem baile na Rocinha.

Rn: Tô ligado pow, eu vou marcar presença.

Lua: Te aguardo lá

- Bom dia chefe_. Rita fala sentando no meu colo.

Giuliana: Se adianta, que eu quero comer em paz, e nem abre essa boca para eu não mandar raspar o teu cabelo.

A mina se levantou do meu colo e saiu com cara de b***a, todo mundo tem medo da minha irmãzinha, ela é levemente sanguinária, e ela não costuma voltar atrás das coisas que fala.

Rn: Precisava tratar ela assim?

Giuliana: p*****a de manhã me embrulha o estomago de uma maneira terrível.

Lua: Faz até m*l para saúde.

Giuliana: Eu ainda sou dona de metade desse morro, tenho direito de tomar meu café em paz!

Rn: Tem pow

Giuliana: Tá ligado que a mamãe, quer você de coleira né?

Rn: Tõ fora, eu nunca vou assumir ninguém, pe muita dor de cabeça essa p***a.

Ligeirinho: Quero só ver a hora que parecer uma mina malucona que vai mudar teu pensamento.

Rn: Falou o exemplo em pessoa kkk

Ligeirinho: Eu tô procurando uma mina maneira, só falta ela aparecer.

Giuliana: Até tem mais tu se faz de cego nessa p***a.

Rn: Tu precisa de um namorado em tá azeda logo de manhã.

Giuliana: Eu preciso é de paz.

Saímos da padaria direto para a boca, eu precisava organizar as drogas para distribuição e ainda tenho que fazer uns pagamentos, os menos já estão ligados no plantão e eu já avisei que não quero ninguém doidão de vacilação nessa p***a, tive que dobrar a quantidade de vapores na segurança porque nunca se sabe o que pode acontecer, não quero patifaria no meu baile ainda mais no dia da minha posse.

Rita apareceu na boca e eu comi ela em cima da mesa mesmo, eu estava com presa e ela queria dinheiro, dei 4 notas de cem para ela que saiu rindo, essas minas gostam muito dinheiro.

Fui para casa, tomei um banho, e decidi que vou dormir um pouco, a noite vai ser longa e eu hoje eu só saio da quadra carregado.